A coerente razão para Ricardo Confessori não ter disco solo nos tempos de Angra e Shaman
Por Gustavo Maiato
Postado em 04 de novembro de 2023
Quando se fala em bateristas icônicos do metal melódico brasileiro, o de Ricardo Confessori sempre está entre os mais respeitados. Com uma carreira à frente de bandas como Angra e Shaman, Confessori surpreendeu muitos de seus fãs quando lançou sua carreira solo. Nesta entrevista a Gustavo Maiato, o músico compartilha insights sobre sua jornada solo, incluindo os motivos que o levaram a trilhar esse caminho e os planos futuros.
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Quando questionado sobre como surgiu a ideia da banda Confessori, Ricardo Confessori é rápido em apontar que não tinha planos definidos desde o início. "Eu não tinha realmente planos definidos, sabe?" ele compartilha. Na época, ele estava firmemente engajado com o Shaman, e a ideia de um projeto solo não era algo premeditado. No entanto, Ricardo destaca que sua intenção sempre foi criar algo que se encaixasse melhor com sua visão artística. Evitando qualquer tipo de conflito ou redundância com as bandas em que estava envolvido, ele via seu projeto solo como uma questão de princípio.
A abordagem de Ricardo Confessori para sua carreira solo é caracterizada pela busca constante de novas direções. Ele menciona que, mesmo quando está tocando com o Shaman, evita apresentar músicas da banda em workshops, para manter a individualidade de cada projeto. Atualmente, ele está em uma fase de lançamento de singles, como "The Dark Passenger" e "Where the Eagles Fly". Essas músicas, que ele já tinha em mente, foram incorporadas ao seu trabalho solo, mas isso não exclui a possibilidade de formar uma nova banda no futuro. "Ainda não tomei uma decisão definitiva a esse respeito," ele confessa.
Ricardo Confessori revela que pretende continuar convidando músicos para colaborar em seu trabalho solo. Além de seus guitarristas fixos, Thiago Larenttes e Affonso Júnior, ele tem a intenção de lançar singles a cada três meses, com planos de lançar um novo single em janeiro. Confessori destaca a importância da colaboração, onde ele entra com a composição e outros músicos contribuem com letras e ideias vocais. Ele menciona nomes como Dan Vasc e Bruno Sutter, cujas vozes ele admira.
Ricardo Confessori observa que a tendência atual no mundo da música é deixar de lado os álbuns físicos, uma vez que as pessoas estão cada vez mais aderindo ao streaming de música e ao consumo de merchandise. "Este é o novo formato," diz ele, "as pessoas nem têm mais aparelhos para tocar CDs." Isso reflete a mudança significativa na indústria da música, à medida que os artistas se adaptam aos novos modos de consumo de música.
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