Por que quando Rob Halford foi pra reabilitação K. K. achou ser "golpe de publicidade"?
Por Gustavo Maiato
Postado em 22 de dezembro de 2023
Pouco antes do lançamento do disco "Turbo" (1986), Rob Halfrd, do Judas Priest, se internou numa clínica de reabilitação para tratar de vícios. Essa notícia pegou os companheiros da banda de surpresa, já que Halford não dava sinais de que era viciado.
Na autobiografia "Heavy Duty – Minha História no Judas Priest", o então guitarrista do grupo inglês, K. K. Downing, disse que quando recebeu a notícia chegou até mesmo a acreditar que fosse algum "golpe de publicidade" por parte do cantor. O livro está com 20% de desconto no site da editora Estética Torta com o cupom WHIPLASH20.
"Certa manhã, em algum dia de dezembro, Glenn entrou no estúdio e disse: 'Rob foi para a clínica de reabilitação'.
'Reabilitação?', indaguei, 'Pra quê?'.
'Álcool e drogas, aparentemente', respondeu Glenn.
'Não acredito', falei. 'Rob? Bebendo? Usando drogas?'.
Inicialmente pensei: 'Isso está com cara de golpe de publicidade'.
Nunca antes na minha vida eu tinha visto ou tido conhecimento de Rob Halford usando drogas. Além disso, eu nunca, jamais, tinha visto Rob comprar uma bebida que fosse num bar, tampouco visto o homem bêbado. Essas eram coisas que ele simplesmente não fazia. O mais extremo que já vi Rob fazer foi, uma vez em um show no Arizona, virar uma cerveja inteira para fazer graça. Às vezes, ele e Dave Holland se encontravam e tomavam uma vodca grande com água tônica antes de subirem no palco, mas nada além disso".
Rob Halford e drogas
Em uma entrevista ao Green Bay Press Gazette, transcrita pelo Blabbermouth, Rob Halford comentou sobre a "maior tempestade" que enfrentou em sua vida.
"A fase mais desafiadora foi o período em que lutei contra o vício em álcool e drogas, uma batalha que venci há 32 anos. A música desempenhou um papel incrivelmente importante para mim naquele momento. Foi quando eu finalmente compreendi o valor da música como um suporte nos primeiros dias sem bebida e drogas. Naquela época, ouvi mais música do que nunca e fui capaz de me conectar de uma maneira que nunca mais esqueci. A pureza da música, seu poder e, terapeuticamente falando, sua capacidade de cura são notáveis. Isso é parte do presente maravilhoso de ouvir qualquer tipo de música. A música realmente proporciona uma sensação de bem-estar. Ela está presente para nos auxiliar nos altos e baixos da vida, tanto nos momentos felizes quanto nos menos favoráveis."
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