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A banda de hard rock que Erik (Watain) não podia ouvir para ser iniciado no black metal

Por Emanuel Seagal
Postado em 25 de janeiro de 2024

Ao longo de vinte e cinco anos o Watain consolidou-se como um dos grandes nomes do metal extremo mundial, acumulando sete álbuns em sua discografia, uma cota de momentos controversos, e deixando um rastro de sangue, no sentido literal, nas cidades onde tocaram.

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Foto: Shinigami Records
Foto: Shinigami Records

Os suecos lançaram "Die in Fire Live in Hell - Agony & Ectasy Over Stockholm", um registro ao vivo para celebrar o aniversário do grupo, e seu frontman, Erik Danielsson, foi entrevistado por Jonathan Selzer, da revista Metal Hammer, que abordou os primeiros contatos do músico com black metal. Confira abaixo alguns trechos da conversa.

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"Quando tinha oito ou nove anos eu estava lendo Tolkien, e isso mudou minha visão do mundo, me fez enxergar com uma espécie de brilho mágico e aventureiro. Isso é algo ótimo quando se é criança - você ainda não está apegado a padrões racionais de pensamento. Você ainda tem essa abertura onde sua fantasia pode quase tornar-se realidade. Você vai com o que sente e pensa ser verdadeiro. Isso é algo que tento manter comigo para o resto da vida, este desejo de ser um pensador livre, assim como uma criança pode ser", afirmou.

Erik tinha apenas quinze anos quando formou o Watain, mas sua introdução ao black metal ocorreu na escola, com apenas nove anos. "Foi um momento drástico na minha vida. Fiz amizade com esse garoto no colégio, que se vestia de preto, e ele tinha uma irmã mais velha, de dezesseis anos, e ela estava na Noruega o tempo todo andando com Varg e Euyronymous, e acho que Fenriz (Darkthrone) também. Ela trouxe algumas fitas e nos disse: 'Se vocês querem ouvir isso, se querem fazer parte do que está nessa fita, vocês têm que jogar fora esses discos do Guns N' Roses. Vocês não podem ouvir as duas coisas, então vocês devem escolher.' Fiz cópias e meu mundo mudou. Fui levado por aquele mistério, trevas e a maldade naquela música. A única coisa equivalente que havia visto até então eram provavelmente os vilões do Tolkien", disse.

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Aos treze anos Erik tocava bateria em uma banda punk com amigos, mas o impacto que o black metal teve em sua vida foi tão grande que seu destino estava traçado. "A introdução ao black metal que tive ocorreu de uma forma que eu não podia ignorar. Estava intrigado com a abordagem, o segredo, o perigo, no sentido literal da palavra, onde pessoas morriam e construções queimavam, e tudo perdia o controle o tempo todo. Quando encontrei Håkan (bateria) e Pelle (guitarra) fiquei feliz por finalmente conhecer pessoas que tinham a mesma abordagem e que queriam fazer isso seriamente, no sentido de levar todo o conceito a sério, sem brincar, não serem palhaços, mas contribuir com alguma coisa", concluiu.

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Com seu quarto disco, "Lawless Darkness", o Watain ganhou o Grammy sueco, e neste ano anunciaram a indicação ao Musikexportpriset, uma premiação do governo sueco, mostrando que conseguem furar a bolha do metal apenas com seu som. "Colocou uma vida nova em mim como artista e abriu novos caminhos que estavam fechados para nós, em termos do que podíamos fazer como banda, mas também internamente, como nos relacionávamos com nossa arte", explicou.

Axl Rose pode discordar, mas para Erik valeu a pena ficar sem ouvir o lado farofa do rock.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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