Bruce Dickinson especula o que pode ter conservado tão bem sua voz, mesmo aos 65 anos
Por André Garcia
Postado em 04 de março de 2024
Quando entrou para o Iron Maiden em 1982, Bruce Dickinson já era conhecido pela Inglaterra como o Sirene Anti-aérea pelos poderosos agudos que deu como vocalista do Samson. Mesmo com a insana agenda de shows em meados daquela década, ele conseguia manter o alto nível de suas performances. Um dos maiores frontmen do metal britânico, ele corre e salta pelo palco até hoje, mesmo aos 65 anos, com uma jovialidade de dar inveja a muitos de vinte e poucos.
Em recente entrevista para a Songfacts, Bruce especulou sobre o que pode ter ajudado a conservar tão bem sua voz (ao contrário de tantos de seus contemporâneos).
"Eu canto com todo o meu corpo empurrando o som para fora. Acho que esse é um dos motivos pelos quais minha voz durou: minha voz recebe um grande apoio dos pulmões, do diafragma e tal."
"A maior parte [da minha voz] está surpreendentemente intacta, especialmente na parte aguda; geralmente são as notas altas que vão embora. Sempre fui um vocalista muito agudo. Há aqueles que conseguem fazer parecer que estão cantando muito agudo quando, na verdade, não estão — tudo é relativamente grave e controlado —, mas não sou esse tipo de vocalista. Eu abro a boca e [minha voz] sai, e ela tem que sacudir meu corpo da cabeça aos pés", concluiu.
Em 2015 muitos acharam que a carreira de Dickinson como vocalista estava acabada quando ele foi diagnosticado com um tumor na língua. Em entrevista ao Yahoo ele relembrou:
"Eu tinha um [tumor] de três centímetros e meio — basicamente uma bola de golfe — vivendo na base da minha língua, bem na base. Então, aquilo ficou parado por não sei quanto tempo até ficar grande o suficiente para notar."
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