Regis Tadeu faz outra vítima e detona novo álbum do Bon Jovi: "Repertório fraquíssimo"
Por Gustavo Maiato
Postado em 17 de junho de 2024
O crítico Regis Tadeu fez mais uma de suas vítimas e detonou "Forever", novo álbum do Bon Jovi. Confira os principais trechos de sua análise abaixo.
"No seu 16º álbum de estúdio, o recém-lançado ‘Forever’, o Bon Jovi não joga a toalha e tenta de qualquer maneira honrar seu contrato com a gravadora Island. Infelizmente, o repertório é fraquíssimo e o vocalista Jon Bon Jovi luta contra o esgotamento vocal. Ao ouvir o álbum, algumas coisas ficaram claras. É evidente que o lançamento foi parte de um pacote que inclui a série documental ‘Thank You, Good Night’, para formar uma conexão emocional com os fãs que se preocupam com os sérios problemas vocais de Jon Bon Jovi nos últimos anos.
A ideia é erguer uma empatia fabricada para justificar as novas canções como se fossem um triunfo pessoal. Nas letras, nota-se que os versos são bastante autobiográficos, e a voz de Bon Jovi foi claramente ajustada em estúdio para corrigir semitonações, mesmo com ele cantando em registros mais baixos. As vocalizações são tão uniformes em todas as músicas que parece que as vozes guias foram usadas na versão final do álbum.
O que se salva no disco são as performances do guitarrista Phil X e do baterista Tico Torres, que tentam emprestar alguma dignidade ao repertório. Há um clima nostálgico e introspectivo ao longo do álbum, como se o tempo passado fosse um personagem importante nas confusões pessoais e na acomodação musical da banda. O trabalho do produtor pouco contribuiu para transformar as canções em capítulos interessantes de se acompanhar. No geral, ‘Forever’ é um álbum decepcionante que tenta se conectar emocionalmente com os fãs, mas falha em entregar canções memoráveis e inovadoras".
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