A crítica de fã a Bruno Sutter que foi tão embasada que ele aceitou e mudou postura
Por Gustavo Maiato
Postado em 31 de julho de 2024
Lidar com críticas é uma questão complicada para muita gente, ainda mais quando são opiniões que não acrescentam nada. Por outro lado, saber ouvir sugestões de melhoria e aplicar na vida pode ser o caminho para o sucesso.
O cantor Bruno Sutter, do Massacration, participou de entrevista no Heavy Talk e comentou sobre a ocasião em que mudou de postura após um fã criticar sua atitude em um show de tributo ao Yngwie Malmsteen. Ele explicou também como se comporta com comentários de ódio na internet.
"Tenho mais de 20 anos de profissão como humorista. É curioso ver alguém que vive de zoeira não aguentar ser zoado. Para mim, é meio amador. A maioria dos artistas é muito sensível, mas sou da velha guarda. Se estou puto, desligo o celular. É assim que todo mundo deveria agir. Em ambientes corporativos, por exemplo, se você surta, pode ser mandado embora. Como artista, formador de opinião, não posso surtar."
"Eu acompanho comentários. No Google, tenho alertas para meu nome e para o Massacration, para ver o termômetro das reações. Sei distinguir críticas construtivas de trollagens e ódio. Um exemplo de crítica válida foi sobre meu tributo ao Yngwie Malmsteen com Edu Ardanuy e Felipe Andreoli. Um cara criticou o fato de eu ler a letra no teleprompter as letras. Ele tinha razão; todos se dedicaram, e eu deveria ter decorado a letra. Foi uma crítica construtiva."
"Leandro Karnal uma vez disse: se alguém te chama de careca e você é careca, não tem por que ficar puto. Você deve entender o que é hate, trollagem, crítica construtiva ou lixo. Tento não deixar isso me afetar e não surtar nas redes sociais, pois preciso dar o exemplo. Zoação é zoação, e preciso manter a postura."
Confira a entrevista completa abaixo.
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