Quando o Metal atinge um ponto que provoca risos em Serj Tankian, do SOAD
Por Bruce William
Postado em 25 de julho de 2024
Durante conversa com o podcast "Broken Record", Serj Tankian contou que, ao contrário de seus colegas de banda Daron Malakian e Shavo Odadjian, Heavy Metal não foi a primeira coisa que ele ouviu, destacando como suas influências musicais "vêm de todos os lugares". A transcrição é do Ultimate Guitar.
"Sou um estranho em todos os aspectos da minha vida, politicamente, musicalmente... Subindo nesses palcos sou um forasteiro em todos os sentidos. Mas tudo bem, consegui trazer algo novo justamente por isso; porque não tinha as mesmas influências. Mesmo quando gritava eu tentava cantar, e minhas melodias eram diferentes. Minhas letras eram diferentes", disse Serj.
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Por não ser "nativo" do gênero, ele teve que aprender como funciona o universo do Metal. E para Serj, abrir shows para o Slayer foi uma experiência particularmente importante nesse caminho: "Abrimos para o Slayer por um ano, então você acaba se integrando, aprendendo as lições. Foi como um campo de treinamento para nós. Você tinha esses fãs realmente hardcore que usariam uma faca para fazer uma tatuagem do Slayer no braço. Você aprende como lidar com isso, coisas como controlar uma plateia. É um lance mais tipo uma arte performática. Mas eu amo Metal, não me entenda mal. Eu adoro Rock, adoro Metal, mas não necessariamente adoro estes gêneros mais do que outros tipos de música. Adoro outros tipos de música também".
Comparando o Metal à música de terror, Serj admite que há um ponto em que toda a brutalidade deixa de parecer perigosa e se torna cômica. "Para mim, o Metal, se ficar muito pesado, fica engraçado. É como filmes de terror, certo? Se chegar a ser algo muito louco, muito exagerado, eu começo a rir. E o mesmo acontece com o Metal".
Serj conta ainda quando a banda fez a música 'Bounce', as letras eram completamente diferentes. "Eu queria escrever uma música de Metal muito pesada sobre pijamas, pijamas de seda, que é totalmente Dadaísta, como algo que Frank Zappa faria. Os colegas da banda me olharam com cara de reprovação. Então, sempre existiu essa coisa de 'Não ferre com o Metal', mas eu fui lá e ferrei com ele", finaliza.
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