Gene Simmons confessa qual foi o álbum mais "desonesto" do Kiss: "Seguimos a moda"
Por André Garcia
Postado em 10 de setembro de 2024
Quem não sente "vergonha alheia de si mesmo" por alguma fase, penteado ou roupa do passado que atire a primeira pedra. No mundo do rock há aqueles que, por exemplo, em momento do passado já largaram os discos do Black Sabbath e as camisas do Iron Maiden para cortar o cabelo e ouvir pagode para agradar à namorada.
Quando você faz parte de uma das maiores bandas de todos os tempos, sempre vai ter algum trabalho que saiu pela culatra e virou um constrangimento: "Hot Space" (Queen), "Dirty Work" (Rolling Stones), "Van Halen III" (Van Halen), "Cut the Crap" (The Clash), "Calling All Stations" (Genesis), "Nine Lives" (Aerosmith), "Give My Regards to Broad Street" (Paul McCartney), "Never Let Me Down" (David Bowie), St. Anger (Metallica)...
No caso do Kiss teve o "Carnival of Souls" (1997), onde a banda tentou embarcar na moda do grunge, mas com a volta da formação original, o projeto acabou engavetado e lançado pela gravadora contra a vontade da banda numa época onde o grunge já era passado.
Em entrevista recente para a Classic Rock Gene Simmons foi questionado sobre o pior disco que ele já gravou, e acabou respondendo também qual foi o mais "desonesto".
"[O pior foi o] 'Music from The Elder'. Eu assumo a culpa por ele, porque a ideia foi minha. [...] Até tem alguns fãs que adoram esse disco. Para mim, ele foi desonesto. Mas, na verdade, o disco mais desonesto que já fizemos foi 'Carnival Of Souls' — seguimos uma moda em vez de sermos nós mesmos."
Já sobre o melhor, ele respondeu: "Olhando em retrospecto, o Kiss nunca passava tempo suficiente no estúdio. 'Destroyer' é bom, e eu gosto do 'Revenge'... mas o Kiss sempre foi mais voltado para a experiência ao vivo."
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps