Demitir Ozzy Osbourne foi como cortar um braço, afirma Geezer Butler
Por Mateus Ribeiro
Postado em 23 de outubro de 2024
O quarteto formado por Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward permaneceu unido por cerca de uma década. Integrantes da formação clássica do Black Sabbath, esses rapazes criaram alguns dos discos mais influentes da história da música pesada.
A escalação clássica do Black Sabbath foi desfeita no final da década de 1970, quando Ozzy Osbourne foi demitido. O cantor, que gravou verdadeiros hinos do Metal, curtia a vida adoidado, o que impediu a sua continuidade no cargo de frontman.
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Mais de 40 anos depois da demissão, Geezer Butler relembrou o fato durante participação no podcast de Bob Lefsetz (via Ultimate Classic Rock. Pelo visto, o baixista não guarda boas lembranças.
"Foi de partir o coração, porque todos nós crescemos juntos. Lutamos juntos contra as adversidades. Fizemos milagres, tornamos a banda bem-sucedida. E foi de partir o coração. É como cortar seu braço fora."
Apesar de dolorosa, a demissão de Ozzy foi necessária. Segundo Geezer, os demais membros da banda viviam perigosamente, porém, ainda conseguiam produzir, o que não estava acontecendo com o Madman.
"Todos nós estávamos usando drogas, bebendo e coisas do gênero, mas ainda conseguíamos funcionar. Já o Ozzy, ele não estava mais funcionando (...). Ozzy simplesmente não estava interessado na música que estávamos fazendo."
Por fim, Ozzy foi substituído por Ronnie James Dio. O frontman se juntou a um time talentoso e montou a banda batizada com seu nome artístico.
No final da década de 1990, os quatro integrantes do Black Sabbath voltaram a fazer um som juntos. O resultado pode ser conferido no ao vivo "Reunion".
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