A desvantagem de Jim Root no processo de composição do Slipknot, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 02 de outubro de 2024
Em entrevista publicada pela Blabbermouth, Jim Root, guitarrista do Slipknot, compartilhou detalhes sobre o atual processo de composição da banda, refletindo sobre as nuances criativas que permeiam a produção musical do grupo.
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Root destacou como a tecnologia revolucionou a maneira como os músicos compõem e gravam. "Você pode se autoproduzir em casa e fazer tudo no seu quarto agora — desde vocais até bateria, até mesmo gravar baterias acústicas. Muitos caras estão fazendo isso também, com a tecnologia que existe hoje, o que é legal," afirmou. No entanto, ele admitiu que não ser letrista o coloca em desvantagem. "Sinto que metade desse mundo está fechada para mim. É quase como não ter todos os seus sentidos de certa forma," explicou.
Quando se trata de criar arranjos, Root se vê adivinhando como o vocalista Corey Taylor poderia abordar as letras. Ele comentou: "Quando escrevo um arranjo, tenho que adivinhar o que Corey faria vocalmente. Fico tipo, 'Essa é a parte épica da música para você brilhar, e você nem mesmo cantou nela.'"
A colaboração, segundo Root, é essencial para a evolução das músicas da banda. Ele disse: "Se eu der a Corey algo que saiu da minha cabeça, ele pode estar ouvindo isso como parte de um verso, pela forma como ele pensa sobre música. Mas assim vai a evolução da nossa música." Essa troca criativa é muitas vezes acompanhada de inseguranças. "Ninguém quer receber um arranjo de alguém e depois ficar tipo, 'Sim, isso é legal,' e cortar tudo. Mas é difícil comunicar isso", ele observou, ressaltando a necessidade de ter mais sensibilidade.
Ao longo do processo, Root também enfatizou a importância de estar aberto às mudanças. "Qualquer coisa que eu escreva, assim que a coloco no mundo do Slipknot, eu tenho que saber que pode não soar nada como o que eu dei a eles," afirmou. Ele comparou o processo criativo a uma paleta de cores, onde a mistura e a remoção de elementos podem resultar em novas ideias e sonoridades.
No entanto, o músico reconhece que a verdadeira emoção por trás da música não pode ser ensinada em uma sala de aula. "Não acho que isso seja algo que você possa ensinar a alguém. É uma emoção humana," disse Root. Ele acredita que a inspiração e a criatividade surgem naturalmente no momento certo.
Por fim, Jim Root destacou a importância da confiança e da paciência no processo criativo. "Você nem sempre sabe o que é melhor. Alguém pode entrar e fazer algo que de repente faz você pensar, 'Caramba. É para isso que precisa ir,'" concluiu.
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