O problema do Sepultura que serviu de lição para a longevidade do Krisiun
Por Emanuel Seagal
Postado em 20 de novembro de 2024
Se aproximando de 35 anos de carreira, o Krisiun continua sendo um dos grandes nomes do metal brasileiro. Além da consistência do seu death metal, o grupo também é conhecido por suas extensas turnês, capazes de fazer músicos iniciantes no metal pensarem duas vezes em suas escolhas de carreira.
O trio gaúcho encerrou uma turnê norte-americana, realizada nos meses de setembro e outubro, onde fizeram 35 shows em 37 dias. Agora, em solo brasileiro, o Krisiun está excursionando com os chilenos do Pentagram para uma série de shows na região sul e sudeste do Brasil, promovendo "Mortem Solis", seu décimo primeiro álbum.
Alex Camargo, vocalista e baixista da banda, participou do programa Playlist, da Rádio Gaúcha, e contou um pouco sobre os bastidores da banda e seu segredo de longevidade.
"A gente formou a banda junto e faz todas as coisas juntos. Cada um tem mais ou menos as suas tarefas, então, claro, a gente se respeita, todo mundo tem a sua opinião. O importante é ter responsabilidade e não se omitir das tarefas, dos compromissos, e a gente vem levando assim há bastante tempo", explicou, dizendo que o fato dos músicos serem irmãos ajuda na hora de resolverem os problemas.
O entrevistador citou o caso do Oasis, dizendo que às vezes, quando irmãos brigam, "brigam feio", mas que parece não ser o caso do Krisiun. "Tem o caso do Sepultura também, né? Quando a banda se separou, os dois irmãos (Max e Igor Cavalera) ali, ficaram não sei quantos anos sem se falar também. Ficou um certo clima ruim, das pessoas se atacando pela Internet. Eu tô falando o caso do Max e do Igor, mas era uma coisa tão legal, uma banda, uma coisa tão forte assim, brasileira, no cenário. Isso acaba que a gente pegou como lição também", concluiu Alex.
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