A resposta de Rodolfo se Brasil seria melhor se fosse majoritariamente evangélico
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de novembro de 2024
Em entrevista ao canal Inteligência Ltda., Rodolfo Abrantes compartilhou uma visão honesta e reflexiva ao ser questionado sobre a ideia de que o Brasil seria um país melhor caso se tornasse majoritariamente evangélico. Com a simplicidade e a franqueza que marcam suas declarações, o ex-vocalista do Raimundos respondeu que nunca refletiu a fundo sobre esse cenário, mas ressaltou que o essencial não é a quantidade de evangélicos, mas o impacto de cada encontro pessoal com Deus.
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"Eu nunca pensei muito sobre isso, mas vejo que não é só uma questão de número de evangélicos ou de outras religiões. O que realmente importa são as pessoas tendo um encontro com Deus. Às vezes, parece que a coisa toma rumos diferentes, que fogem ao controle, e você pensa: 'O que vai ser da próxima geração?' Aí você vê, de repente, os jovens começando a buscar uma coisa diferente, buscando luz, virtude", afirmou Rodolfo, trazendo à tona o sentido profundo da transformação espiritual.
Rodolfo pontuou que muitos dos que o criticaram no passado, quando ele decidiu sair do Raimundos e seguir uma vida voltada para a fé, acabaram encontrando entendimento ao longo dos anos. Para ele, esse é um reflexo de como as mudanças pessoais e espirituais podem reverberar nas vidas dos outros.
"Sinto isso muito, porque, como tive uma carreira musical antes de me entregar a Jesus, encontro muita gente que curtia meu som naquela época. E é impressionante o número de pessoas que me criticaram no passado e hoje entendem o que aconteceu comigo, porque elas próprias passaram a viver algo semelhante."
Referindo-se ao episódio bíblico em que Jesus pede perdão para aqueles que o crucificaram, Rodolfo destacou que, muitas vezes, as pessoas criticam sem entender a experiência alheia. "Lembra quando Jesus estava na cruz e disse: 'Perdoa, eles não sabem o que fazem'? Ele tinha todo o direito de estar revoltado, mas entendeu que eles não sabiam o que estavam fazendo", explicou. Para ele, essa lição é também um entendimento sobre as críticas que recebeu: "Às vezes, o cara que te ataca hoje, que te critica por largar uma banda, por exemplo, vai passar por dificuldades e, de repente, percebe que precisa buscar ajuda. E é nessa abertura que Deus toca o coração das pessoas."
Essa visão também reforça a ideia de que, mais do que uma sociedade religiosa, Rodolfo acredita em uma nação onde as pessoas estejam abertas ao sentido espiritual e ao contato com algo maior. Ele conclui, falando sobre o poder transformador da fé: "Às vezes, Deus está apenas usando uma situação para mostrar ao cara: 'Eu sou tudo o que você precisa.' Quando a gente encontra Jesus, a gente sabe quem somos e para onde vamos. Essa certeza faz toda a diferença. Por isso, quando eu larguei tudo, já não importava mais o que pensavam. Não sou mais eu quem vivo, é Cristo que vive em mim. Quando você entende isso, as críticas se transformam em algo insignificante. E muitas das pessoas que jogaram pedras, como o caso do Ivo, um dia vão olhar para trás e entender."
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