O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy
Por João Renato Alves
Postado em 21 de dezembro de 2024
Muitos conhecem a história da família que processou Ozzy Osbourne por conta de um garoto de 19 anos ter tirado a própria vida motivado por supostas mensagens subliminares na música "Suicide Solution". No entanto, esta não foi a única vez que o Madman foi envolvido em uma situação fatal com a qual não tinha nada a ver.
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Em 1983, o canadense James Jollimore, 20 anos, assassinou a facadas uma mulher de 44 anos e seus dois filhos. À época, o homem alegou ter sido motivado por "Bark at the Moon", a faixa que dá título ao álbum lançado pelo cantor naquele mesmo ano.
A letra fala sobre um lobisomem que volta dos mortos e busca vingança. Como sabemos, arquétipos de terror são uma fonte consistente de inspiração lírica para Ozzy desde os tempos do Black Sabbath. No entanto, Jollimore tentou se valer da possibilidade de aliviar a própria barra pelo crime cometido.
Diz uma matéria publicada na imprensa local: "...de acordo com o Canadian Press Wire Service, o efeito da música heavy metal rock influenciou tanto um jovem canadense chamado James Jollimore, que na véspera de Ano Novo ele saiu e esfaqueou alguém.
Um amigo do réu testemunhou que Jollimore, 20, que é acusado de assassinato em primeiro grau de uma mulher de 44 anos e seus dois filhos, se sentia estranho quando ouvia a música 'Bark at the Moon' de Ozzy Osbourne.
'Jimmy disse que toda vez que ouvia a música ele se sentia estranho por dentro', o amigo contou ao tribunal. 'Ele disse que quando a ouviu na véspera de Ano Novo, saiu e esfaqueou alguém.'"
Apesar das alegações do criminoso e defensores, a história não foi levada em consideração pela justiça. "Bark at the Moon" foi a única música do álbum homônimo a ter ganho vida longa nos setlists dos shows de Ozzy. Ela chegou ao 21º lugar na parada de singles do Reino Unido.
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