O grande problema das bandas de metal moderno, segundo Jim Root do Slipknot
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de janeiro de 2025
O guitarrista do Slipknot, Jim Root, apontou o que considera o maior problema do metal moderno: o excesso de edição e polimento nas produções. Em entrevista ao The Captain do Andertons Music (via Ultimate Guitar), ele também explicou por que ainda prefere gravar com amplificadores analógicos em vez de usar simuladores digitais como o Neural DSP Quad Cortex.
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Root destacou que muitas produções atuais soam excessivamente perfeitas. "Quando ouço algum metal moderno, não consigo... É difícil para mim entender. É tudo tão perfeitamente editado", disse ele. "Se você curte math metal ou prog, talvez isso seja incrível. Mas eu sei que estão no estúdio cortando a onda sonora exatamente onde está a batida da bateria, alinhando tudo perfeitamente." Para Root, embora essas ferramentas sejam úteis, elas nem sempre são ideais. "É ótimo que tenhamos essas ferramentas. Para quem gosta disso, é legal, mas não é a minha vibe."
Jim Root revelou que utiliza um Quad Cortex em casa, mas não se vê gravando um álbum inteiro com a ferramenta. "Tenho um Quad Cortex ao lado do meu Pro Tools. Uso plugins porque, de novo, é uma ferramenta. Se houver um efeito no Quad Cortex que funcione para um disco, eu uso. Mas não consigo me imaginar gravando um álbum inteiro com ele."
Ele ressaltou a importância dos amplificadores valvulados para alcançar um som mais natural. "Quando gravamos um álbum, às vezes uso quatro amplificadores diferentes. Não estou dizendo que o simulador não pode fazer isso, mas consigo notar a diferença entre um amplificador valvulado analógico gravado e um simulador processado como esse."
Root enfatizou que manter uma qualidade orgânica é essencial para ele. "Quando é capturado na fita e você está sob aquele microscópio, é muito importante ter esse toque natural e analógico. Mesmo a transição da fita para ferramentas como Pro Tools ou Logic foi estranha para mim. Quando começa a soar tão limpo, polido e editado, tende a soar realmente artificial. Manter o máximo de naturalidade é muito importante para mim."
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