O beatle que John Lennon quase socou por ter insultado Yoko Ono na frente dele
Por André Garcia
Postado em 14 de fevereiro de 2025
Na década de 80, quando o The Clash já estava prestes a se desfazer pela tensão entre seus membros, o vocalista Joe Strummer derrubou com um soco na cara o guitarrista Mick Jones após o segundo dizer que o primeiro não tinha respeito pelo público da banda.
Nem em toda banda as tensões chegam ao ponto de rolar soco na cara, mas com mais frequência do que você imagina a coisa chega a passar perto disso. Até mesmo nos momentos finais dos Beatles a tensão já passou perto de escalar ao ponto de virar porrada.
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Em 1970 John Lennon deu uma entrevista para Jann Wenner, fundador da Rolling Stone, tão longa que foi eventualmente publicada na íntegra como livro. Na época, John estava no auge de seu ressentimento com os Beatles e a rejeição sofrida por Yoko.
Conforme publicado pelo livro John Lennon no Céu com Diamantes, de Lúcia Villares, publicado pela Editora Brasiliense em 1982, nessa entrevista ele revelou que por pouco não socou o zen George Harrison:
"Primeiro [Paul McCartney] cansou de dizer que detestava Yoko, depois começou a dizer que gostava. Para mim é tarde demais. Eu estou do lado de Yoko. Não sei por que ela deveria receber tanta m*rda daquela gente. E George [Harrison], p*rra, insultou ela nem em frente ao escritório da Apple [que nada tem a ver com a empresa do iPhone]. […] [Bob] Dylan e algumas outras pessoas disseram que ela tinha má reputação em Nova Iorque, e George disse que ela emitia 'más vibrações' — eu não dei uma porrada nele não sei por que. Ringo foi legal [com Yoko, e sua esposa] Maureen também, mas os outros dois…"
Na mesma entrevista John culpou os antigos colegas pelo período em que ele e Ono se viciaram em heroína:
"A gente sofreu tanto por causa de todo mundo… E jogaram tanta bosta em mim e Yoko, principalmente em Yoko. […] Usamos heroína por causa do que os Beatles e seu pessoal faziam com a gente. Mas saímos dessa depois."
Segundo o site Salon o casal começou a usar heroína depois que Yoko perdeu o filho que esperava de John em novembro de 1968. Só que ele já tinha experimentado meses antes. Ao longo de 1969 aquilo virou um vício para ambos. Eventualmente John confessou o uso da droga, mas garantiu que ele apenas cheirava, que jamais injetou.
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