Tobias Forge (Ghost) cita Scorpions dos anos 1970 como influência em "Satanized"
Por João Renato Alves
Postado em 12 de março de 2025
Tobias Forge, vocalista e líder do Ghost, concedeu entrevista à rádio WRIF, de Detroit, Estados Unidos. Nela, falou sobre o novo álbum da banda, "Skeletá", e especificamente sobre o primeiro single, "Satanized". A música estreou nos últimos dias, junto com o anúncio da chegada do Papa V Perpetua.
Inicialmente, o compositor deixou claro que, apesar do título, do videoclipe e das alusões na letra, o significado da canção é muito mais profundo do que se imagina. Ele contou, de acordo com repercussão do Blabbermouth: "É uma música sobre estar apaixonado e como isso pode ser potencialmente confundido com possessão demoníaca, mas na realidade essa música não tem nada a ver com possessão demoníaca."

Deixando claro que a escolha da música para o formato promocional foi da gravadora, o Papa V Perpetua mencionou a influência de uma banda alemã no resultado obtido. "Sou um grande fã da música dos anos 70. É uma maneira muito simplificada de dizer isso, mas sou um grande fã do Scorpions dos anos 80, mas também do Scorpions dos anos 70, que as pessoas de uma certa faixa etária podem não conhecer. Eles lançaram vários discos nessa época. Eles são um pouco diferentes dos gravados na década seguinte, quando se tornaram uma banda de rock de sucesso. E 'Satanized' definitivamente tem algo do Scorpions de 1977."
Sendo assim, Tobias não criou a música pensando em um hit. "Apenas coloquei na cabeça que iria fazer uma grande música, da mesma forma que aconteceu com 'Mary On A Cross', que foi uma faixa 'lado B' criada por diversão. Levou anos até que ela se tornasse o que se tornou."
O press release emitido pelo Ghost descreve "Satanized" como "uma avalanche de refrãos e harmonias contagiantes impulsionada por um movimento hipnótico, enquanto o narrador sucumbe às forças obscuras internas e externas, reconhecendo impotentemente sua própria blasfêmia e heresia enquanto elas o consomem inexoravelmente".
Tendo feito sucesso mundial com álbuns como "Blackout" (1982) e "Love at First Sting" (1984), o Scorpions teve uma fase inicial com sonoridade muito mais sofisticada e elaborada dentro dos conceitos do rock. As presenças dos guitarristas Michael Schenker e Uli Jon Roth levaram o grupo por caminhos que não seriam percorridas posteriormente, criando uma base de fãs menor, porém bastante saudosista para com o período.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A performance vocal de Freddie Mercury que Brian May diz que pouca gente valoriza
O álbum clássico do Iron Maiden inspirado em morte de médium britânica
Turnê atual do Dream Theater será encerrada no Brasil, de acordo com Jordan Rudess
O melhor álbum do Led Zeppelin segundo Dave Grohl (e talvez só ele pense assim)
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
A banda que superou Led Zeppelin e mostrou que eles não eram tão grandes assim
Andi Deris garante que a formação atual é a definitiva do Helloween
O álbum do Led que realizou um sonho de Jimmy Page; "som pesado, mas ao mesmo tempo contido"
A banda de rock favorita do Regis Tadeu; "não tem nenhuma música ruim"
Os compositores que Bob Dylan sempre louvou ao longo de sua carreira
O artista da nova geração que faz Rob Halford se lembrar de Ozzy Osbourne
Os "pais do rock" segundo Chuck Berry - e onde ele entra na história

As 50 melhores músicas de 2025 segundo a Metal Hammer
Os 15 melhores álbuns de metal de 2025 segundo a Rolling Stone
Ghost fatura disco de platina no Reino Unido com "Mary on a Cross"
Os 50 melhores discos de 2025, de acordo com a Metal Hammer
"Skeletá", do Ghost, é eleito álbum do ano pela Metal Hammer
Os 50 melhores álbuns de 2025 de acordo com a revista Kerrang!
Sarcófago: Wagner fala da banda, radicalismo, Ghost e muito mais
Ghost: bem confortável com a ideia de não ser mais anônimos


