O conselho de Dimebag Darrell aos guitarristas que não gostam de usar o dedinho
Por André Garcia
Postado em 08 de março de 2025
Todo mundo que começa a tocar guitarra sempre tem mais dificuldades em usar o dedinho, porque além de doer mais, ele tem menos força e mobilidade.
É preciso muito esforço e prática para fortalecer ele até que se equipare aos demais. Há também aqueles que (assim como o carteiro Jaiminho) preferem evitar a fadiga. Aí é um ciclo vicioso: quanto menos ele é usado, pior de usar ele fica, e menos você vai querer usar.
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Se você pertence ao segundo grupo, talvez Dimebag Darrell possa te convencer a passar para o lado claro da força.
Em sessão de perguntas e respostas para a Guitar World, Dime foi perguntado pelo leitor Scott Scholze:
"Você usa muito o dedo mindinho? Não estou usando há muito tempo e, sempre que uso o meu, a ponta dele dói muito. Mas vou trabalhar nisso, se você achar que isso vai me ajudar a tocar melhor."
E a resposta foi:
"Eu definitivamente o aconselharia a usar o dedo mindinho, mano. Eu uso o meu o tempo todo! Para ter uma extensão ampla, você precisa usar. É muito útil quando você está improvisando um riff nas cordas E e A graves também. Se você não a usa muito, experimente usar, que pode ser que surja algo legal que você nunca tenha feito antes."

"Blues em Lá menor […] seria muito difícil de tocar se você não usasse o dedo mindinho. Usar o dedo mínimo definitivamente abre mais o braço, então por que se limitar? Não seja um daqueles que dizem 'Ah, meu mindinho é fraco, não vou usar ele' Ele está lá! Então por que não usá-lo?"
Após a morte de Dimebag, seu substituto no Pantera foi Zakk Wylde — que em sessão de perguntas e respostas para a Kerrang! revelou que já quebrou a mão e teve que tocar com o Pantera usando só três dedos:
"Quebrei a mão quando estávamos na [turnê de] celebração do Pantera, fazendo a roleta no meet and greet. Eu giro a roleta e, se eles ganham [que que sair]. […] A bolinha quicou, eu fui pegar, bati a mão na mesa e quebrei ela. Tive que tocar só com três dedos pelo resto da turnê — um mês e meio! Para mim aquilo foi Dime se divertindo às minhas custas. Como se já não fosse difícil o bastante tocar o material dele. Ele deve ter pensado 'Vou acrescentar mais essa dificuldade a ele só de sacanagem!'"

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