A relação do Papa Francisco com ícone do punk rock
Por João Renato Alves
Postado em 21 de abril de 2025
O Papa Francisco estabeleceu uma relação interessante com o rock. E não, não estamos falando daquela montagem em que ele supostamente estaria trajando uma camiseta do Black Sabbath. Ao invés do heavy metal, o argentino nascido Jorge Mario Bergoglio se aproximou de uma lenda viva do punk durante o pontificado encerrado com sua morte em 21 de abril de 2025.


Tudo começou quando Patti Smith participou de uma audiência pública com o santo padre, em 2013, ano em que Francisco assumiu o Vaticano. A cantora demonstrou grande admiração ao líder espiritual, não apenas por sua fé, mas principalmente em relação à preocupação com causas ambientalistas, uma de suas bandeiras explícitas na escolha do nome que adotou após o conclave.
A relação acabou rendendo dois convites para Patti se apresentar na capital do catolicismo. A primeira aconteceu já no ano seguinte, 2014. Em 2021, com a pandemia começando a ser controlada graças ao avanço da vacinação, Smith retornou para um show natalino. A artista descreveu o Papa como alguém que lhe inspira esperança e otimismo. Ela disse ao L'Osservatore Romano, via G1:
"Quando Bento XVI anunciou sua renúncia rezei para que pudéssemos ter um papa de nome Francisco. Pensava que um papa Francisco poderia representar a ideia de um mundo mais preocupado em servir os pobres e com a natureza, assim como São Francisco. (...) E assim ocorreu. Nesse momento, eu confesso que chorei. Estava tão feliz e, por isso, prometi que viria ao Vaticano para lhe ver."

Musicista e poetisa, Patti Smith é filha de Testemunhas de Jeová, mas se converteu ao catolicismo na vida adulta. Curiosamente, ela já tem um show marcado para Roma em 2025. Ele acontece dia 21 de setembro, no Auditorium Parco della Musica.
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