Por que o Pink Floyd não era tão bom assim, segundo Ian Anderson do Jethro Tull
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de abril de 2025
"Eu não diria que eram particularmente bons ao vivo." A frase é de Ian Anderson, vocalista e líder do Jethro Tull, ao relembrar suas primeiras impressões sobre o Pink Floyd no fim dos anos 1960. Para ele, as apresentações da banda ainda liderada por Syd Barrett deixavam a desejar — mesmo com certa aura psicodélica que começava a atrair atenção na cena londrina. A entrevista foi resgatada pela Far Out.
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"O Pink Floyd era aquele pré-prog psicodélico. O público assistia hipnotizado, mas logo depois saía andando pro bar", disse Anderson em entrevista recente. "Tentei conversar com o Syd Barrett na época. Conhecia os primeiros singles e o ‘Piper at the Gates of Dawn’, que tínhamos acabado de comprar. Havia alguma mágica ali, com certeza, mas não impressionava tanto."
A crítica faz parte de uma conversa mais ampla sobre as influências que moldaram o som do Jethro Tull — banda frequentemente associada ao rock progressivo, mas que sempre transbordou para o folk, o hard rock e até elementos clássicos. Anderson relembrou, por exemplo, como abrir shows do Led Zeppelin foi uma experiência transformadora.
"Eles mostraram que era possível tocar rock direto de forma poderosa e ainda misturar influências de folk, música asiática e africana. Isso teve um impacto real em nós."
O Pink Floyd, por sua vez, ainda não havia atingido o auge criativo que viria mais tarde com álbuns como "The Dark Side of the Moon" e "Wish You Were Here". Nas palavras de Anderson, havia mais estética do que substância nas performances iniciais da banda.
A opinião não é isolada. Jimi Hendrix, outro nome essencial da época, também já havia feito críticas similares ao movimento psicodélico: "Odeio quando dizem que estão tocando música psicodélica. Só jogam luzes neles e tocam Johnny B. Goode com os acordes errados. É terrível", afirmou o guitarrista certa vez.
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