A pior marca de carro de todos os tempos, segundo Dave Grohl do Foo Fighters
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de maio de 2025
Durante entrevista à rádio britânica Absolute (via Ultimate Guitar), Dave Grohl falou sobre os desafios enfrentados com o lançamento do álbum "Concrete and Gold" do Foo Fighters e fez críticas ao carro elétrico da Tesla, que classificou como "insano". O vocalista também revelou detalhes sobre colaborações inesperadas surgidas durante a pandemia.
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No bate papo de 2020, Grohl contou que o grupo começou a compor o disco "quase dois anos atrás, enquanto ainda estávamos na estrada", com a expectativa de transformar 2020 no "ano do Foo Fighters". Segundo ele, "seria o nosso 25º aniversário e o nosso 10º disco, então iríamos fazer de 2020 um grande ano: turnês, vídeos, documentários e todo tipo de celebração". No entanto, a pandemia interrompeu tudo de forma abrupta.
"O álbum estava pronto, mixado e masterizado. Já tínhamos camisetas impressas, as fitas a caminho, os vinis sendo prensados, a arte finalizada. Tudo pronto! E então, em março, tudo parou", relatou. O músico confessou que ficou apreensivo com o cenário. "No começo fiquei muito nervoso, porque sou inquieto criativamente. Acordo todo dia com uma nova ideia ou música. E de repente, todo mundo foi para o seu canto. Fiquei sentado pensando: ‘Meu Deus, vou enlouquecer!’"

Para não perder a sanidade, Grohl criou uma conta no Instagram dedicada a relatos pessoais. "Comecei a escrever toneladas de histórias curtas sobre coisas que aconteceram na minha vida. Não queria fazer música, já que tínhamos acabado de terminar um disco que, pra mim, era o melhor que já fizemos."
Apesar da pausa nas atividades da banda, o período de isolamento acabou rendendo colaborações à distância com músicos de estilos diferentes. "Nos últimos seis ou sete meses comecei a receber e-mails de músicos criativamente inquietos. Diziam: ‘Estou preso nesse mesmo estilo há anos, está na hora de pirar. Quer fazer um projeto paralelo?’ São pessoas que ninguém esperaria me ver tocando junto. Estamos gravando remotamente, mandando faixas de guitarra e bateria de um lado pro outro."

Ainda sem revelar nomes, Grohl acredita que esse período vai gerar "uma onda de músicas novas e estranhas". Sobre o adiamento do disco, afirmou que por meses a banda fez reuniões para decidir o momento certo de lançar. "A gente dizia: ‘É agora?’ e respondia: ‘Não, ainda não’. Mas chegou um momento em que pensei: ‘Essa música foi feita para ser ouvida’. Mesmo que seja com uma taça de vinho na cozinha, ela precisa chegar às pessoas."
O vocalista reforçou que o objetivo da banda é simples: "Quero que vocês curtam o disco, que cantem junto, que ouçam no carro, no palco, num festival. No fim das contas, só quero que ouçam essas músicas para nos conectarmos com o público."

Em tom mais descontraído, Grohl também respondeu a perguntas baseadas em nomes de músicas do Foo Fighters. Ao ser desafiado a resumir "a maior noitada da banda" em quatro palavras, respondeu: "Cuidado com a Islândia".
Ao ser questionado sobre o pior carro que já teve, inspirado em "White Limo", foi direto: "Diria que foi um Tesla". Para Grohl, o carro elétrico é sinônimo de dor de cabeça. "Se alguma coisa dá errado, é como consertar um satélite. Você não consegue fazer nada! Nem trocar o óleo. Se quiser trocar o pneu, tem que ligar pro Elon Musk. É insano. Todos os outros carros que tive, eu me virava. Com esse... estou perdido."

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