A respeitosa opinião de Max Cavalera sobre "Master of Puppets", clássico do Metallica
Por Mateus Ribeiro
Postado em 24 de junho de 2025
De todos os trabalhos assinados pelo Metallica, "Master of Puppets" (1986) figura entre os mais celebrados. Terceiro trabalho de estúdio da banda, o disco é considerado um marco do thrash metal por reunir agressividade, velocidade, melodia e técnica com maestria. "Battery", "Welcome Home (Sanitarium)" e a icônica faixa-título tornaram-se hinos definitivos do gênero.


A influência de "Master of Puppets" transcende gerações e conquistou até músicos consagrados do heavy metal. Um deles é Max Cavalera, guitarrista e vocalista conhecido por sua trajetória no Sepultura, atualmente à frente das bandas Soulfly, Cavalera Conspiracy, Nailbomb, Killer Be Killed e Go Ahead and Die.
Em outubro de 1997, a revista Bizz publicou uma resenha especial sobre "Master of Puppets", destacando a opinião de Max. Para o músico, o disco foi uma revolução sonora que impactou diretamente sua carreira.

"Esse disco revolucionou o jeito de se fazer heavy metal. Teve uma influência muito grande no próprio Sepultura. Principalmente no ‘Schizophrenia’ [1987]. Na época, brincávamos dizendo que tínhamos um armário de riffs baseados nas palhetadas criadas pelo Metallica. Além disso, a atitude de ‘Master of Puppets’ é fantástica. Abrange assuntos mais reais, muito pouco vistos antes no metal."
Apesar de seu status lendário, "Master of Puppets" também está ligado ao momento mais trágico da história do Metallica. Durante a turnê de divulgação do álbum, o baixista Cliff Burton — presente nos três primeiros discos da banda — faleceu aos 24 anos em um acidente de ônibus na Suécia.

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