O artista de rock que George Michael via como um "Deus" da música
Por Bruce William
Postado em 08 de agosto de 2025
George Michael ficou mundialmente conhecido como um dos grandes nomes do pop, mas sua admiração pelo rock sempre esteve presente. Ao longo de sua carreira, ele incorporou elementos de diversos estilos, como soul, R&B e música eletrônica, mas nunca deixou de acompanhar e valorizar artistas que se destacavam no universo do rock.


Entre todos, um em especial ocupava um lugar de reverência: David Bowie. Para Michael, Bowie não era apenas um músico talentoso, ele o via como algo quase mítico. Durante conversa em 2007 com o jornalista Steve Pafford, ele descreveu o britânico como um "Deus de outro mundo" e afirmou que sua obra era absolutamente genial.
Embora não se considerasse diretamente influenciado por Bowie em sua carreira, GM reconhecia que algumas faixas tiveram impacto em seu modo de pensar e criar, citando especialmente "Golden Years" e "Fame."
Essa relação de admiração coexistia com a capacidade de George Michael de reinventar sua própria imagem. Assim como Bowie construiu personagens marcantes, como Ziggy Stardust, Michael criou novas versões de si mesmo ao longo do tempo. A transição da imagem jovial dos tempos de Wham para o visual mais maduro, com barba e jaqueta de couro na era "Faith", marcou uma fase em que ele buscava transmitir algo mais sofisticado e ousado.

No fim das contas, David Bowie permaneceu para George Michael como uma inspiração distante, um ponto de referência artístico e estético. Ele sabia que não estava "no mesmo território" que Bowie, mas admitia que certas criações do roqueiro acabaram influenciando aspectos de sua própria música. Esse misto de distância e conexão ajudou a moldar a forma como Michael enxergava o papel de um artista na música.

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