O guitarrista do Ozzy por quem Tommy Aldridge sentiu compaixão: "Coisas iriam desmoronar"
Por Gustavo Maiato
Postado em 23 de setembro de 2025
A entrada de Jake E. Lee na banda de Ozzy Osbourne, em 1983, representou um dos momentos mais delicados da carreira solo do Madman. Após a morte trágica de Randy Rhoads, em março de 1982, o vocalista enfrentava a pressão de provar que conseguiria seguir em frente. O guitarrista escolhido teria de lidar não apenas com a sombra de Rhoads, mas também com a expectativa de manter o nível altíssimo dos dois primeiros discos, "Blizzard of Ozz" (1980) e "Diary of a Madman" (1981).
Em entrevista ao canal Get On The Bus, transcrita pelo Ultimate Guitar, o ex-baterista de Ozzy, Tommy Aldridge, revelou ter sentido compaixão por Jake ao vê-lo assumir essa missão quase impossível. "Meu coração estava com Jake E. Lee. Ele não sabia na época, porque estava tão consumido. Eu não acho que Jake, em tempo real, tinha ideia do que estava por vir. Eu já tinha visto isso antes mesmo de entrar na banda. Eu sabia como as coisas iriam desmoronar", afirmou.
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Segundo Aldridge, o peso era inevitável. "Tive a mesma compaixão por Jake que tive por Bernie Tormé [guitarrista que fez shows emergenciais após a morte de Rhoads]. Vi que não importava: uma banda pode vender 15 milhões de cópias, e se o próximo álbum vender 5 milhões, você ainda é considerado um fracasso. Eu sei disso, eu estive lá", disse.
O baterista também comentou que até mesmo Randy Rhoads enfrentaria dificuldades se tivesse permanecido na banda. No entanto, destacou que o guitarrista já planejava seguir outro caminho antes de sua morte precoce. "No caso do Randy, isso já estava decidido. Ele iria sair bem antes de falecer. Ele não precisava morrer em um acidente de avião para se afastar daquele ambiente. Eu sei disso porque ele me disse várias vezes, em confiança. Mas no caso do Jake, ele teve que entrar no mesmo estúdio, com o mesmo engenheiro, a mesma vibe, e trazer resultados", explicou Aldridge.
Apesar da pressão, Jake E. Lee entregou um trabalho marcante em "Bark at the Moon" (1983), que rendeu a Ozzy mais um disco triplo de platina, consolidando a sobrevida da carreira solo do vocalista após a tragédia.
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