Os dois maiores bateristas de todos os tempos para Lars Ulrich, do Metallica
Por Bruce William
Postado em 31 de outubro de 2025
Antes do Metallica fechar o seu próprio som, Lars Ulrich já olhava para a bateria como o ponto de partida. Nas referências que orbitavam o metal e o hard rock que ele curtia, a espinha dorsal era sempre o baterista, que era o cara que dava o pulso e organizava o resto.
Quando foi listar seus preferidos no programa de Howard Stern, em 2020, Lars citou os nomes que todo fã espera - Ian Paice, Phil Rudd - e descreveu o que mais o pega: timbre grande, sensação de sala e aquele groove levemente atrasado na caixa que empurra a música para a frente. A partir daí, a hierarquia dele fica clara.

O topo é John Bonham. Ulrich usou "When the Levee Breaks" como exemplo do som que o seduz: bateria enorme, ambiente, peso e balanço. Para ele, nada supera esse conjunto. "Você não consegue tocar bateria e não amar o Neil. Você não tem como não ser grato e respeitoso. Entre o Neil e o John, sem desrespeito, eu vou ficar com o John Bonham."
O "outro Deus" é Neil Peart. Em 2014, em um papo para a Guitar Center, Lars contou que o primeiro contato com o baterista do Rush foi por telefone - e que estava nervoso porque o via como "o Deus dos Deuses". A conversa durou "meia hora" sobre baterias Tama e terminou influenciando o kit que Ulrich usaria por décadas.
Ambos já são falecidos: Bonham morreu em 25 de setembro de 1980; Peart, em 7 de janeiro de 2020. Mas eles continuam norteando gerações de bateristas, inclusive Ulrich, que na balança de influência duradoura, reconhece a precisão, a escrita e a visão de Peart como algo que todo baterista respeita, inclusive ele. Mas o alvo inalcançável, o ideal que guia seu ouvido e seu jeito de tocar, continua sendo Bonham, relembra a Far Out: o peso, o groove e a sensação de uma banda inteira girando em torno do bumbo e da caixa.
Em resumo, os "Deuses" de Lars Ulrich têm funções diferentes no seu mapa mental: Neil Peart como o arquiteto meticuloso que inspira técnica e equipamento; John Bonham como a referência máxima de sensação e som. Quando precisa escolher, ele não hesita: Bonham fica no topo.
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