O pior disco do Black Sabbath, segundo o Heavy Consequence; "Uma atrocidade"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 19 de outubro de 2025
Se o heavy metal existe hoje, devemos agradecer diariamente ao Black Sabbath. Formado no final da década de 1960 por Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria), o grupo oriundo de Birmingham (Inglaterra) é considerado o criador do estilo e lançou clássicos que marcaram época, como o debut homônimo (1970), "Paranoid" (1970) e "Vol. 4" (1972).
A discografia do Sabbath, embora de extrema relevância, apresenta alguns trabalhos que são contestados por críticos e fãs. É o caso de "Forbidden" (1995), quinto e último disco da banda com o vocalista Tony Martin.
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Longe de ser uma obra memorável, "Forbidden" frequentemente é citado como um dos álbuns menos inspirados da banda fundada por Tony Iommi. Na opinião de Jon Hadusek, colaborador do site Heavy Consequence, esse é o pior registro da discografia do Sabbath.
"'Forbidden' é uma atrocidade mal feita e o pior álbum a levar o nome Black Sabbath. As músicas são mal escritas, como se tivessem sido concebidas na hora durante jam sessions", diz o autor do texto. "Para aumentar o caos, temos a produção de Ernie C., do Body Count. Há até uma colaboração com Ice T na infame música 'The Illusion of Power'. Os próprios membros da banda foram críticos em retrospecto, com Tony Martin descartando-o como um 'preenchimento' que foi usado para libertar o Black Sabbath da I.R.S. Records e do próprio cantor", complementa Hadusek.


Por muito tempo, "Forbidden" foi o último disco do Black Sabbath. Essa marca foi encerrada anos depois, quando Ozzy, Tony Iommi e Geezer Butler gravaram "13" (2013) (com a colaboração do baterista Brad Wilk), que de fato colocou um ponto final no catálogo do grupo mais importante da história do metal.

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