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Os melhores álbuns de Thrash Metal de 1983 até 2023, um disco por ano

Por Bruce William
Postado em 25 de dezembro de 2023

Seguindo a lista dos melhores álbuns de metal progressivo desde 1983, a Loudwire também fez uma lista com o que consideram serem os melhores álbuns de thrash metal desde 1983, um disco por ano.

A matéria com comentários detalhados em inglês pode ser vista neste link. Segue a relação dos discos, com pequenos comentários extraídos do original.

Melhores e Maiores - Mais Listas

Foto: Divulgação - Encarte Kill Em All
Foto: Divulgação - Encarte Kill Em All
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1983: "Kill 'Em All" do Metallica

A voz marcante de James Hetfield e a cadência rígida das músicas definiram ainda mais esse estilo então inovador quando o Metallica entrou na cena com faixas consagradas como "Phantom Lord", "Hit the Lights", "The Four Horsemen", "Seek and Destroy" e outras.

1984: "Ride the Lightning" do Metallica

Se distanciando mais de suas influências, o Metallica continuou a desenvolver uma nova abordagem rítmica para o metal com uma saraivada de riffs devastadores em faixas como "Fight Fire With Fire".

1985: "Bonded By Blood" do Exodus

A avalanche de riffs de 'Bonded by Blood' estabeleceu o padrão com músicas avassaladoras como "Piranha", a faixa-título que arrebenta e a favorita dos fãs, "Strike of the Beast".

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1986: "Master of Puppets" do Metallica

Este foi um dos melhores anos para o metal, com o Slayer lançando 'Reign in Blood' e o Megadeth entregando 'Peace Sells ...'. No entanto, foi a estreia do Metallica em uma grande gravadora que superou todos os outros, já que 'Master of Puppets' é um disco que simplesmente não pode ser superado por nada.

1987: "The Legacy" do Testament

Inicialmente aclamados como possíveis herdeiros do trono do thrash do Metallica, o Testament ofereceu algo diferente, com um jovem Alex Skolnick exibindo uma técnica que ele desenvolveria ainda mais ao longo dos anos.

1988: "South of Heaven" do Slayer

Para onde ir depois de criar um death metal com o estonteante "Reign in Blood?" Não fazia sentido para o Slayer tentar superar essa obra-prima instantânea, então eles seguiram na direção oposta, desacelerando (na maior parte) em "South of Heaven".

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1989: "Beneath the Remains" do Sepultura

Enquanto bolsões de thrash surgiam ao redor do mundo (Baía de São Francisco, Costa Leste, Alemanha), o Brasil estava criando uma besta diferente. O Sepultura foi fundamental para estabelecer o som inicial do death metal em 'Schizophrenia' (de onde você acha que o Cannibal Corpse tirou sua influência?) e borrando as linhas entre thrash e death no "Beneath the Remains".

1990: "Rust in Peace" do Megadeth

Na época em que o thrash se expandia assumindo novas formas, Dave Mustaine reescreveu as regras no clássico "Rust in Peace". Suas estruturas de músicas sinuosas mantiveram todos em alerta máximo, prestando atenção a cada riff injetado com melodias cativantes e sendo incendiado por duelos de solos memoráveis com Marty Friedman.

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1991: "Arise" do Sepultura

Alguns chamam "Arise" de death metal, outros de thrash, e se há algo que temos certeza é que o disco sem dúvida é mais thrash do que o "Black Album" do Metallica, lançado no mesmo ano. Alguns consideram o disco essencial do Sepultura, unindo técnica com um groove truncado revivendo momentos passados da banda e também apontando o que viria no futuro no "Chaos A.D.".

1992: "Epidemic of Violence" do Demolition Hammer

Só para citar uma única música do álbum, "Skull Fracturing Nightmare", ela exibe uma intensidade avassaladora que atesta a missão desses injustamente subestimados thrashers de Nova Iorque.

1993: "Grin" do Coroner

O Coroner fazia sons imersos em uma atmosfera sombria e sombria, mesmo ao acelerar para os momentos mais tradicionais de thrash, e era bom o suficiente para ser o melhor do estilo em um ano onde o metal como gênero estava em queda.

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1994: "Low" do Testament

Enquanto seus contemporâneos lutavam para se adaptar à mudança na paisagem do metal, o Testament não dava bolas para isto e seguia seu próprio caminho, combinando força e beleza que ele mostra em "Low", um álbum diversificado com um pouco de tudo para qualquer fã de música pesada.

1995: "The Tankard" do Tankard

Os alemães entusiastas de cerveja e thrash já haviam estabelecido um legado de latas vazias, canecas efervescentes e manhãs com dor de cabeça, e também geraram como legado um thrash puro na época em que isso era mais do que necessário.

1996: "The Killing Kind" do Overkill

O Overkill não se opôs à tendência do groove, mas sempre manteve suas raízes em primeiro lugar, misturando os dois estilos em vez de ceder a esse novo som que estava tomando conta do metal.

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1997: "Fearless Undead Machines" do Deceased

Esta é, sem dúvida, a obra-prima da banda, misturando ritmos contagiantes com melodias divertidas para evocar alguns dos temas de filmes de terror com uma pegada meio sintetizada.

1998: "Thrashback" do Whiplash

Conforme se aproximava o final dos anos 90, o thrash ia cada vez mais se tornando apenas uma lembrança e o Whiplash decidiu reviver o passado, um 'Thrashback' (retorno ao thrash). Não é o álbum mais forte deles, mas supera qualquer coisa que tenha saído naquele ano.

1999: "The Gathering" do Testament

É simplesmente um dos álbuns mais agressivos do gênero, que ele ajudou a rejuvenescer com pancadas como "D.N.R.", "Fall of Sipledome" e "3 Days in Darkness".

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2000: "Supernatural Addiction" do Deceased

Depois de anos se divertindo com histórias obscuras sobre o ocultismo, mortos-vivos e outras coisas do tipo, ficou claro que o Deceased tem um espécie de "Vício no Sobrenatural", que aqui está acompanhado de um bom e contagiante thrash metal.

2001: "The Antichrist" do Destruction

Foi complicado escolher entre "The Antichrist" do Destruction e o glorioso "Violent Revolution" do Kreator. Após um debate acalorado, resolvemos ficar com este petardo do Destruction.

2002: "We Came for the Dead!!!" do Ghoul

Seu som também vai para o lado do grind e death metal, mas os riffs empolgantes têm thrash suficiente neles para que estejam aqui.

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2003: "Killbox 13" do Overkill

Em 2003, a década de noventa parecia uma lembrança distante, com muitos dos ícones do gênero de repente acordando de seus comas recheados de groove e retornando à forma clássica. O Overkill foi um dos que produziu riffs pesados em mid-tempo no "Killbox 13", apesar do groove agora fazer parte da receita.

2004: "Tempo of the Damned" do Exodus

Após a morte de Paul Baloff, o Exodus voltou a contar com Steve 'Zetro' Souza, e, por sua vez, encontrou o som clássico presente em seus três primeiros discos.

2005: "Hazardous Mutation" do Municipal Waste

No novo milênio, a onda neo-thrash surgiu quando uma nova geração de headbangers começou a professar seu amor pelo thrash, e o Municipal Waste imediatamente se destacou como um dos melhores da classe.

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2006: "Sodom" do Sodom

Cada pequena pausa, mudança de tempo e melodia acontecia exatamente nos momentos certos, enquanto o Sodom entregava hinos thrash como "Wanted Dead", "Buried in the Justice Ground" e "No Captures".

2007: "The Art of Partying" do Municipal Waste

Se você deseja transformar aquela festa que está um tédio em arte, não precisa de mais nada além deste brilhante álbum de 2007 do Municipal Waste, "The Art of Partying" ("A arte de fazer festas").

2008: "Feed the Beast" do Bonded by Blood

Não se deixe enganar pelo nome do Bonded by Blood, claramente retirado do álbum de estreia do Exodus. Se você nunca ouviu "Psychotic Pulse" está perdendo tempo desde 2008.

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2009: "Black Future" do Vektor

Vektor surgiu no finalzinho da década e marcou sua presença com este disco de estreia, "Black Future".

2010: "Ironbound" do Overkill

Esses caras de New Jersey abandonaram completamente o groove, voltando a um som thrash puramente demolidor que atingiu em cheio uma base de fãs desprevenida já a partir da faixa de abertura "The Green and Black". Sem ponto fraco no álbum, escolher isso para representar 2010 não poderia ter sido mais fácil.

2011: "Worship Music" do Anthrax

O Anthrax estava meio confuso no novo milênio, e apesar de alguns problemas nos bastidores eles acertaram finalmente trazendo Joey Belladonna de volta à banda como vocalista.

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2012: "The Electric Age" do Overkill

Dois anos depois do "Ironbound" o Overkill acertou de novo com "The Electric Age", um trabalho com o mesmo nível de qualidade.

2013: "Worse Than Dead" do Iron Reagan

Enquanto o Municipal Waste seguia mais uma linha metal / thrash, alguns caras da banda montaram o Iron Reagan como um veículo para mostrar seus gostos mais voltados para o punk.

2014: "Blood In, Blood Out" do Exodus

Com Rob Dukes fora e Steve 'Zetro' Souza de volta (pela terceira vez), os fãs do Exodus vibraram de empolgação, já que aqui três quintos da formação clássica da banda foram reunidos.

2015: "Evil Power" do Deathhammer

Você sente falta dos dias do thrash direto e no ponto? Assim também se sentia o Deathhammer! Com "Evil Power" a banda trouxe de volta o som de quando Metallica, Megadeth, Kreator e outros estavam abrindo caminho no estilo.

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2016: "For All Kings" do Anthrax

Foi um ano notável, com três dos quatro grandes do thrash lançando álbuns incríveis. O Anthrax foi o melhor do grupo com 'For All Kings', um trabalho que explora as profundezas da composição de músicas da banda.

2017: "Nightmare Logic" do Power Trip

Não há como negar que 2017 pertenceu ao Power Trip. Apesar de formada em 2008, este é apenas o segundo álbum dos nativos do Texas, e eles colocaram o thrash nas costas, consolidando-se como a banda para levar a tocha do gênero para o futuro.

2018: "Ritual" do Soulfly

Este é um dos materiais pós-Sepultura mais viscerais de Cavalera até hoje, auxiliado por Randy Blythe do Lamb of God em "Dead Behind the Eyes" e Ross Dolan do Immolation em "Under Rapture".

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2019: "The Wings of War" do Overkill

Um thrash sem limites com uma dose extra de adrenalina, cortesia de Jason Bittner, que aqui foi como uma faísca para incendiar a chama eterna de Bobby Blitz e D.D. Verni.

2020: "Quadra" do Sepultura

Finalmente a era Derrick Green do Sepultura está recebendo o reconhecimento pleno que sempre mereceu, especialmente com um aumento na qualidade dos álbuns ao longo da última década. Marcado por momentos hardcore que atravessam sua abordagem thrash acelerada, "Quadra" é agressivo tanto em termos líricos quanto musicalmente.

2021: "Persona Non Grata" do Exodus

Há muitos elementos sonoros clássicos do Exodus presentes, mas alguns ritmos de metal moderno e uma homenagem a alguns trechos estilizados pela NWOBHM ajudam a tornar esta hora de execução uma verdadeira montanha-russa, onde você sobe e desce com velocidade e emoção.

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2022: "The Sick, The Dying... And the Dead!" do Megadeth

O retorno triunfal de Dave Mustaine e sua equipe seis anos após o lançamento de "Dystopia".

2023: "72 Seasons" do Metallica

Você deve estar imaginando que escolhemos este álbum por ser uma coisa óbvia e fácil, mas garantimos que não é esse o caso. O Metallica não figura nesta lista desde 1986, então não estamos apenas distribuindo elogios para esta, que é a maior banda de metal do mundo. Mas sim, Metallica é a maior banda de metal do mundo!

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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