Empresários: alguns dos mais marcantes do Rock
Por Samuel Coutinho
Fonte: Metal da Ilha
Postado em 01 de outubro de 2012
Se você é um viciado em música e tem algumas curiosidades ou se simplesmente ama a música, como qualquer fã de rock que goste de compartilhar pequenos momentos deste folclore cheio de loucuras envolvendo seus músicos favoritos. De Keith Moon dirigindo um conversível em uma piscina de hotel para Ozzy Osbourne mordendo a cabeça de uma pomba, essas histórias são verdadeiras montanhas de entretenimento tanto para um viciado em rock quanto para um novato.
Mas por trás de todos essa selvageria e histórias inacreditáveis está uma pessoa tão demente e excêntrica quanto os próprios músicos, seus empresários. Considere-os lobos em pele de rock 'n' roll. Considere-os excursionistas famintos por dinheiro e poder. Você pode chamá-los de tudo o que quiser, mas você tem que admitir histórias como as de LED ZEPPELIN, Peter Grant regando o equipamento de gravação com baldes de água ou Kim Fowley espalhando bosta de cachorro por tudo quanto é lado e por aí vai...
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Abaixo está uma lista das mentes mais perigosas, danificadas e intransigentes que deixaram o rock mais interessante tanto pelo seu envolvimento e loucura.
A lenda da carreira de Arden gira em torno de janelas. Quando um membro do Nashville Teens teve a coragem de pedir mais verbas a ele, ele ameaçou atira-lo da janela de seu escritório. Mais tarde, quando Arden ficou sabendo que o então empresário dos BEE GEES, Robert Stigwood, estava tentando roubar seus clientes do Small Faces, ele e alguns amigos foram para o escritório de Stigwood e penduraram-no na sua varanda até que ele reconsiderasse. Mais tarde, a filha de Arden, Sharon Osbourne, passaria a assumir uma posição tão intransigente na gestão de seu marido Ozzy Osbourne, mas não dando tanta ênfase para janelas.
A famosa Sharon Osbourne teve uma relação tensa com seu falecido pai, mas ela ainda aprendeu muito com o cara. Durante uma apresentação no Ozzfest 2005, ela bagunçou com o show do IRON MAIDEN durante vários momentos da apresentação. Ela explicou que o vocalista Bruce Dickinson era um idiota e estava desrespeitando o festival desde que começaram a turnê.
"Eu sei que você gostaria de continuar a falar sobre isso, porque isso foi o que mais deu manchete para o Iron Maiden nos EUA em 20 anos, mas vamos em frente, vamos?" Osbourne escreveu para o empresário do Maiden, Rod Smallwood, em uma carta aberta que ela mesma assinou como "A 'Verdadeira' Dama de Ferro".
Em 1966, John Sinclair era o empresário mais radical que uma banda de rock poderia ter. E para os punks de Detroit do MC5, ele era bem radical. Quando Sinclair tencionava atolar a música com muita retórica política revolucionária, a banda optou por cair no encanto do futuro empresário de Bruce Springsteen, Jon Landau. Quando Sinclair descobriu sobre a traição, ele disse à banda: 'Vocês queriam ser maior do que os Beatles, e eu queria que vocês fossem maiores do que Mao Tsé-Tung".
Não é preciso ser um neurocirurgião para dizer que Colonel Tom Parker é o maior arquétipo de todos os empresários do rock do passado e do presente. A maneira que Parker levou um menino simples do campo a fazer rios de dinheiro, deu a muitos por aí a esperança de que eles também podiam ser capazes de fazer um dinheirinho ou dois graças ao rock.
Peter Grant tinha o estilo intimidador de Don Arden, que ia desde fazer com que promotores de shows entregassem mais de 90% da receita até pessoalmente destruir qualquer loja de discos que ousasse vender um produto pirata das bandas que estavam sob sua responsabilidade. Este gigante, sozinho, fez do rock um grande negócio.
Em seu excelente livro sobre a gênese do comércio do rock intitulado "Mansion on the Hill", Fred Goodman cita Dee Anthony e três regras simples para o sucesso:
1) Pegue o dinheiro
2) Lembre-se de pegar o dinheiro
3) Não se esqueça de sempre se lembrar de pegar o dinheiro
Anthony era um nativo do Bronx e tinha o intuito de empresariar nomes como de Tony Bennett antes de ouvir o toque da caixa registradora do rock ecoando em seus ouvidos no final dos anos sessenta. Ele convenceu o então guitarrista do Humble Pie, Peter Frampton, a seguir carreira solo. Dee levou-o para a vitória acertando em cheio com o álbum ao vivo, "Frampton Comes Alive!" mas teve consequências graves que levaram Frampton a se afundar nas drogas e dívidas incapacitantes, enquanto Anthony realizava festinhas em sua casa em Beverly Hills.
Confira a lista completa (em inglês) clicando no link abaixo:
http://www.noisecreep.com/2012/09/25/10-craziest-rock-managers/
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