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Rocking Your Life: "Acho legal deixarmos o setlist como surpresa", crava Alírio Netto

Por Vagner Mastropaulo
Postado em 14 de novembro de 2021

Alírio Netto é um cara que, sem perceber, tentar ou querer, desafia as leis da física... Falando sério, ele canta no Shaman e no Avalanch, mora na Espanha, gravou seu segundo álbum solo, veio ao Brasil para promovê-lo no Blue Note há um mês e ainda voltará a São Paulo para dar uma canja na Rocking Your Life Acoustic Tour de Fabio Lione e Marcelo Barbosa no Tom Brasil em 19/11!

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Mesmo com a agenda cheia, ele separou vinte minutos para conversar conosco diretamente de Madrid sobre os assuntos acima e outros mais. Curioso? Confira o que rolou e não estranhe o fato de o vocalista às vezes antecipar os próximos temas, pois ele foi lendo as perguntas seqüencialmente enquanto ia respondendo num único áudio para nós. Divirta-se:

01) Alírio, tudo bem? Muito obrigado pela entrevista! Você é um dos convidados da Rocking Your Life Acoustic Tour. Como está sua expectativa para o giro e como você está administrando a ansiedade para futuramente voltar aos palcos de uma forma contínua?

Estou muito feliz! É uma oportunidade de fazer um show diferente com os caras que eu amo: o Barbosa, que é meu irmão; o Fabio, que dispensa comentários; e o Alberto Rionda. Um show desses, low-profile, com uma pegada acústica... Acabei tendo a oportunidade de voltar aos palcos no lançamento do meu disco, mas vai ser muito legal. E espero que agora o mundo realmente volte para a gente continuar fazendo isso.

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02) O que você pode nos revelar com relação à sua participação? Digo, você cantará quais músicas? Se não puder dizer, pelo menos quantas serão? E haverá uma palhinha com canções do Shaman?

Acho que é legal deixarmos o setlist realmente como surpresa. Talvez tenha alguma coisa do Shaman, talvez não... Vamos ver, né? Mas, sim, estamos preparando algumas surpresas e acho que a galera vai curtir demais. Mais uma vez, estou muito feliz em participar do evento. E fora que o Paulo Baron é meu amigo.

03) Estive no Blue Note para ver seu show solo de 16/10 e confesso que saí positivamente surpreso de lá, mesmo chegando com expectativas bem altas. Fico imaginando como foi para você esta noite tão especial. Conte para nós um pouco sobre tamanha emoção dividida no palco com tantos convidados.

Que legal que você esteve no Blue Note e curtiu! Foi muito legal! Eu realmente sou um cara muito afortunado por ter a oportunidade de ter tanta gente importante fazendo parte do lançamento de um disco que é um marco na minha carreira. O show foi sold out e, para um artista autoral, isso é algo muito importante, muito grande e realmente não tenho palavras para agradecer a todo mundo que estava lá, do público aos convidados que estavam lá para realmente dar um suporte e isso foi algo maravilhoso, de verdade.

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04) Naquela noite, você falou sobre sua esposa, Livia Dabarian, e citou que estão morando na Espanha, porém desde quando? Cada um tem seus projetos, mas como administram a saudade do Brasil, em especial da família e dos amigos? E quais as maiores diferenças entre morar em Madrid e em São Paulo?

Sim, eu e a Livia estamos morando aqui desde dezembro do ano passado. Já tínhamos esse plano desde antes da pandemia e acabou que, na hora que ela começou, do jeito que estava a loucura no Brasil, decidimos realmente fazer isso acontecer. Obviamente temos uma parceria que é muito calcada no respeito, além do amor. Ela está no We Will Rock You, que está em cartaz aqui e foi o musical em que nos conhecemos no Brasil. Ela está fazendo a Killer Queen, que é uma vilã, e chegar aqui na Europa e com menos de um ano você já entrar de protagonista numa mega produção como We Will Rock You é realmente uma grande conquista. Estou muito orgulhoso dela, ela está arrasando, já tive a oportunidade de assisti-la e daí virão outras coisas, obviamente.

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Quanto à saudade do Brasil, obviamente, sentimos saudade da família e dos amigos, mas é claro para a gente que é uma escolha que queríamos havia muito tempo. Então fica até mais gostoso voltar ao Brasil depois disso. E é uma diferença muito grande morar em Madrid e em São Paulo. Na verdade, São Paulo é muito maior. A Espanha inteira é do tamanho do estado de São Paulo. Adoro as duas cidades, amo de paixão, mas aqui na Europa temos uma organização maior, como segurança e outras coisas que, no Brasil, não só em São Paulo, mas em outros lugares também, acabamos tendo mais dificuldade. A qualidade de vida que conseguimos ter aqui é algo muito bacana e foi uma escolha certa. Estamos muito felizes, mas sinto muita saudade de São Paulo. Adoro bastante aí.

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05) Ainda sobre o show do Blue Note, lá você revelou que "Here I Am" são seus votos de casamento à Livia, que estava te cobrando uma movimentação por já ter escrito os dela e não te via na mesma pegada. Faltou você contar o final da estória: como você fez no dia do casamento? Cantou e tocou a música ao piano? Ou somente leu a letra? E como foram as reações gerais e a dela?

Eu contei lá no dia, no final da música! Realmente "Here I Am" é uma música que foi feita para a Livia e são meus votos de casamento. Ele já estava realmente botando uma pressão: "Cadê os teus votos?", e eu falando para ela que ia improvisar, que ia inventar alguma coisa na hora e obviamente isso era para provocá-la. Então o que aconteceu foi que compus a música um dia antes, eu já estava mais ou menos com a idéia quando ela saiu de casa, porque eu precisava de um espaço e de um tempo sozinho. Então escrevi a música, cheguei no dia do casamento lá antes, passei para a banda e para a orquestra que estavam lá também, passei as partes de todo mundo e ensaiamos muito baixinho para a Livia não poder ouvir. Quem tocou a música realmente foram os músicos contratados e cantei a letra que eu tinha escrito. Escrevi a música toda: melodia, harmonia, letra, tudo! E todo mundo chorou, foi muito engraçado, realmente foi um momento muito emocionante. Eu diria um dos mais emocionantes de minha vida inteira.

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06) O título All Things Must Pass é uma clara alusão às dificuldades impostas pela pandemia e traz esperança para o final deste pesadelo. Você havia se dado conta que é o mesmo nome da maior obra solo de George Harrison, lançado como vinil triplo em 1970? Houve algum tipo de inspiração, direta ou indireta, ou foi apenas coincidência?

All Things Must Pass é uma referência ao George Harrison! Ele é um dos caras que mais amo, sou fanático pelos Beatles e por tudo que eles fizeram. Realmente é um disco que me influenciou demais, apesar de a música e o disco não terem nada a ver com o disco dele, foi uma referência e uma homenagem, um tributo a ele. Tem uma estória até engraçada que foi a seguinte: o disco saiu em 06/08, que foi, por coincidência, o dia em que eles relançaram o box de comemoração do disco do George Harrison e foi emocionante! Na hora que vi que estava rolando essa coincidência, já escrevi para a gravadora e falei para todo mundo. E realmente não foi nada pensado.

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Realmente ele tem uma influência e, sim, a música é uma alusão às dificuldades impostas, não só pela pandemia, mas pelo momento que estamos vivendo, toda essa polarização, as pessoas não terem mais empatia, cada um pensar no seu... Enfim, não gosto muito de falar dos significados da minha música porque acho que, depois que a música sai do compositor, ela pertence a quem ouve. Então, é isso aí!

07) Da edição regular do álbum, descontando-se as bonus tracks, vocês tocaram nove das dez composições no Blue Note, deixando de lado apenas "The First Time". Por que exatamente ela?

A escolha do setlist para o show... O show tem que ter uma fluência. Obviamente é uma música que adoro, senão não estaria no disco, e tentei também fazer um set que estivesse mais balanceado. Não foi só ela que deixei de tocar, também não toquei "Breeze", outra balada. Eram duas baladas que, por mais que coubessem ali, achei que, na fluência do show, naquele momento, poderíamos optar por outras duas músicas e foi o que fiz. Obviamente, em algum momento, tocarei essa música porque a adoro. Tem uma versão em espanhol dela também em que me amarro! [nota: só explicando, este escriba se pautou no tracklist do CD adquirido no dia do evento, sem "Breeze"]

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08) Por que você optou por lançar versões em espanhol para a citada "The First Time" e "You Hate", respectivamente rebatizadas "Nada Se Compara" e "Mentiras"? As letras "alternativas" também são suas?

Sempre gostei do idioma espanhol. Já morei fora do país há mais de vinte anos quando fiz o Jesus Christ Superstar no México em 2001 e lá quase lancei um disco em espanhol, gosto muito de música latina com o idioma espanhol. Agora na Espanha, senti que seria interessante e legal fazer algo para cá também. Então o que aconteceu? Escrevi todas as letras alternativas, elas são minhas também, e não me prendo muito às versões em inglês. Gosto de ter a liberdade de contar uma estória diferente a cada vez que tenho oportunidade de escrever algum texto. O lado "autor" grita muito forte em mim e isso faz com que eu tome essa liberdade. A "Nada Se Compara" até não tem tanto a ver com o que estou dizendo na "The First Time", mas a "Mentiras" tem, sim, um pouco mais a ver com o mesmo tema da "You Hate". Adoro demais essas músicas!

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09) As letras são bem diferentes nos dois idiomas. Como funciona na hora de reescrevê-las? Você chega a enlouquecer tentando reencaixar a mesma mensagem em tradução literal ou, de partida, já assume temática diferente em função da métrica e sonoridade em outra língua?

Obviamente a música já tem uma melodia. Não chego a enlouquecer, mas tomo a liberdade e nunca faço uma tradução literal – isso não existe e você acaba se perdendo, ficando até infantil às vezes, no meu ponto de vista. A letra tem que ter uma coesão: o que você está dizendo é o que vai ficar na cabeça das pessoas durante o resto da vida, então gosto de fazer algo que tenha coesão e sempre escrevo de um ponto de vista muito pessoal, o que me faz ter mais intimidade com tudo aquilo que faço. É óbvio que tenho um norte, mesmo com as letras da "You Hate" e "Mentiras", que falam basicamente sobre o mesmo tema, mas a "Nada Se Compara" não. Gosto de escrever em idiomas diferentes, falo inglês, espanhol e obviamente português, então cada um sempre tem sua característica e procuro respeitar a característica de cada idioma dentro daquela minha visão.

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10) Certamente não há dificuldade para você compor em diferentes idiomas, visto o uso combinado e complementar do inglês, português e espanhol em "Almas Unidas", com Alberto Rionda (Avalanch) no violão. Se pesquisei direito, o instrumental e a letra em espanhol são dele e você assina as partes em português e inglês. O que você poderia nos dizer sobre os bastidores de tão bela iniciativa sem fins lucrativos e visando acalentar o coração de quem sofria durante a pandemia? De quem foi a idéia? [nota: Se você curtiu o original, confira também a versão com mais músicos e pequenos trechos ainda em alemão e italiano]

Putz, que legal meu! Essa pergunta é muito bacana! Realmente gosto de me reinventar e acabei respondendo um pouco dela na pergunta anterior. Cada idioma tem sua particularidade e acho que temos que explorar isso. O lance do "Almas Unidas", quem acabou fazendo esse link com o Alberto Rionda (do Avalanch, de que também faço parte) foi o Paulo Baron, um amigo que temos em comum. O Alberto estava precisando de alguém para fazer essa versão e então o Paulo falou: "Cara, você tem que fazer com o Alírio". Acabei fazendo as versões em inglês e português da letra, tivemos vários convidados e foi muito bacana. Naquele momento ali, e na pandemia inteira, foi muito importante termos feito essa música e todos os lucros realmente foram para cuidar dessa galera que estava sofrendo durante a pandemia. Foi algo que fiquei muito feliz de fazer e foi algo que acabou sendo muito natural. Eu e o Alberto também percebemos que tínhamos algo muito especial juntos e foi daí que começamos a ter a amizade que culminou com minha entrada no Avalanch. Gosto muito da versão original e vou te dizer que acho que prefiro a outra versão que fizemos. Você colocou que há trechos em alemão e italiano com outros compositores e versionistas e acho que isso agregou muito valor artístico à música. Tenho bastante orgulhoso dela.

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11) Você mal soltou All Things Must Pass, cinco anos depois de João De Deus, e sequer teve como divulgá-lo, mas certamente sobraram idéias e você já deve ter pelo menos cogitado a possibilidade de um terceiro trabalho solo, certo? Ou nem deu tempo de considerar a hipótese?

Então, meu amigo... O que acontece? Eu componho muito e, no meu smartphone, tenho mais de quinhentas idéias de possíveis músicas. A grande maioria delas acaba não dando em nada, mas alguma outra dá sim. Tenho sobras desse disco e do João De Deus, que são músicas bem legais que talvez um dia eu venha a utilizar, ou talvez um dia não. Tem coisa que acabou entrando no disco do Shaman, por exemplo, e que entrou também no disco do Avalanch, que estamos compondo. Então já comecei a cogitar, sim, a possibilidade de um terceiro álbum solo, até porque tenho contrato com a Frontiers Records para três discos e este foi o primeiro, então com eles eu teria ainda mais dois discos deste meu trabalho solo e já tenho idéias, sim, que mais ou menos estou começando a colocar em prática para um próximo trabalho. Como esse disco é muito recente, acho que só vou começar a pensar mesmo no próximo no meio do ano que vem e começar a botar isso para funcionar mesmo.

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12) Como se estar no Shaman e ter a própria carreira não fossem suficientes, você também passou a integrar o line-up do Avalanch em março/20. Além de você nos vocais, a banda traz: Alberto Rionda e Jorge Salán (guitarras), Manuel Ramil (teclados), Dirk Schlächter (baixo) e Mike Terrana (bateria) – ou seja: um brasileiro, três espanhóis, um alemão e um norte-americano. Como vocês fazem para comunicar no dia a dia e em ensaios e qual idioma usam? Deve ser o maior barato!

[risos] Cara, muito boa essa pergunta! Eu sou maluco, né? Gosto de me prestar à arte e não gosto de me frear. Para mim, estar em projetos diferentes me faz me sentir mais vivo e tenho essa oportunidade de descobrir coisas novas, inclusive sobre mim. O Avalanch tem um line-up que só tem mega star e o piorzinho ali sou eu, né? Então você vê uma banda que tem o Alberto, Jorge Salán, Manuel Ramil (que agora está no Mägo De Oz também), Dick Schlächter e Mike Terrana, que dispensam comentários... Quando está realmente todo mundo junto, o idioma oficial da banda é o inglês porque, afinal de contas, o Dirk até fala espanhol, mas o Terrana não. Então nos comunicamos em inglês, é um pouco de loucura, mas é um caos que resulta em arte e te digo uma coisa: o disco do Avalanch vem forte aí e talvez tenhamos uma surpresa antes do final do ano também com relação a isso. Vocês podem esperar um "discaço"!

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13) Carreira solo, Shaman, Avalanch, Queen Extravaganza, eventuais shows de cover do Dream Theater (assisti uma vez no Manifesto e me lembro do Marcelo Barbosa na guitarra e do Felipe Andreoli no baixo), fora os compromissos da vida pessoal. Como você faz para gerenciar o tempo e a distância São Paulo-Madrid em meio a tantos projetos?

Cara, muito boa pergunta! Procuro fazer tudo com muita antecedência e muito planejamento. Sou um pouco "psico" sobre isso e trato, não só cada projeto em que estou, mas minha própria carreira, como uma empresa e numa empresa você tem que se organizar senão o tiro sai pela culatra. Obviamente às vezes temos alguns impasses no meio do caminho, mas procuro sempre me adiantar às coisas para que eu consiga ter um controle maior sobre toda a agenda. Então aviso para todo mundo: "Olha, tal data já está fechada, vou ter isso e aquilo". E, até agora, a coisa tem acontecido de uma maneira muito positiva, então não tenho do que reclamar. Se, em algum momento, lá na frente, realmente eu tiver que optar por outro trabalho, lá na frente eu vejo. Procuro também não sofrer por antecipação, mas me programar da melhor maneira possível porque acho que todo mundo que é profissional merece isso e amo cada projeto do qual faço parte.

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14) Essa é meio Caras, mas achei tão sensacional que preciso checar: é sério que seus cachorros se chamam Freddie e Scaramouche?

[risos] Sim, cara... Meus cachorros se chamam Freddie e Scaramouche... Inclusive, eles já saíram na revista Caras e tenho foto deles lá. Eles são duas figurinhas, dois yorkshires pequenos que mandam na casa e têm tudo a ver com minha história e com a história da Livia, desde quando nos conhecemos, ambos fanáticos pelo Queen. Não tinha outros e eles praticamente escolheram os nomes deles: chamamos "Scaramouche" e ela veio! E com o Freddie foi a mesma coisa. São umas figuras, os adoro e são os cachorros mais rock ‘n’ roll que existem!

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15) Finalizando, deixe seu abraço e convide a galera a prestigiar sua participação na Rocking Your Life Acoustic Tour em São Paulo. O espaço é seu:

Primeiramente, muito obrigado pela entrevista. Adorei as perguntas, muito maneiro mesmo! Foi um pouco diferente, e ainda bem, do que as perguntas que estou acostumado a responder. E quero deixar aqui um abraço para vocês e apareçam por lá para assistir a esse show que vai ser muito especial. Nesta semana, estive falando bastante com o Fabio e o Barbosa, além do Alberto, para que a gente possa fazer uns "bem-bolados", algumas coisas bem legais. Compareçam e assistam porque vai ser uma oportunidade única de você ter uma experiência incrível. Beleza? Muito obrigado e um abraço para vocês!

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Acompanhe os locais e datas, todas em 2021:

14/11 – São Luís (MA) – Ceprama (Rock Festival)
16/11 – Belo Horizonte (MG) – Cine Theatro Brasil Vallourec
17/11 – Sorocaba (SP) – Hangar 51
18/11 – Tupã (SP) – Estação Bar & Pub
19/11 – São Paulo (SP) – Tom Brasil
20/11 – Vila Velha (ES) – Correria Music Bar
25/11 – Belém (PA) – Botequim
26/11 – Fortaleza (CE) – Armazém
27/11 – Recife (PE) – Teatro Boa Vista
28/11 – Campina Grande (PB) – Teatro Municipal
30/11 – Porto Alegre (RS) – Bar Opinião
01/12 – Florianópolis (SC) – Stage Music Park
03/12 – Curitiba (PR) – Ópera Arte
04/12 – Goiânia (GO) – The Rock Steakhouse
05/12 – Brasília (DF) – Toinha Brasil Show

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Sobre Vagner Mastropaulo

Bacharel em Letras Inglês/Português formado pela USP em 2003; pós-graduado em Jornalismo pela Cásper Líbero em 2013; professor de inglês desde 1997; eventualmente atua como tradutor, embora não seja seu forte. Fã de música desde 1989 e contando... começou a colaborar com o site como as melhores coisas que acontecem na vida: sem planejamento algum! :)
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