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Desolate

Neurosis: Steve Von Till fala do primeiro show da banda no Brasil

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 01 de dezembro de 2017

Avant-garde Metal, Post Metal, Heavy Metal, Punk Rock, Noise. É complicado rotular o som do Neurosis. O que não é complicado é entender a ansiedade dos fãs da banda americana pelo primeiro show no Brasil em mais de 30 anos de existência. A banda, formada em Oakland na Califórnia em 1985 e composta por Scott Kelly (guitarra, vocal), Steve von Till (guitarra, vocal), Dave Edwardson (baixo, sintetizador, vocal), Noah Landis (órgão, piano, samples) e Jason Roeder (bateria), fará um único show em São Paulo em 8 de dezembro, no Carioca, com realização da produtora Abraxas em parceria com a Xaninho Discos e a ALPHA OMEGA Management. Além de São Paulo, a banda toca em Buenos Aires, na Argentina, e em Santiago, no Chile. Conversei com Steve Von Till sobre o show na capital paulista, sobre a música brasileira (o NEUROSIS abraçou a banda brasileira DEAFKIDS, que lança disco por seu selo e abrirá a a apresentação) e vários outros assuntos, principalmente o seu gosto pelo diferente. "Em qualquer gênero de música eu estou constantemente procurando encontrar aquela minoria bem pequena de artistas que estão rompendo fronteiras e realmente encontrando algum som único e poderoso que entre em ressonância comigo", disse ele.

Bruce Dickinson

Daniel Tavares: Vamos começar do começo. O que os fãs da América do Sul podem esperar de um show de vocês por aqui?

Steve von Till: Nós sempre faremos o nosso melhor para trazer a mais intensa e honesta entrega da música mais emocionalmente poderosa que formos capazes.

Daniel Tavares: Como vocês tem visto a recepção a "Fires Within Fires" nos shows, pelo público que compra os seus álbuns ou os escuta em serviços de streaming?

Steve von Till: Nós tentamos não nos preocupar com o que os outros pensam de nossa arte pessoal autocentrada. A música preenche uma necessidade pessoal profunda de criar uma forma de auto expressão que nos permita permanecer sãos em um mundo insano e realmente não depende de alguém entender ou gostar. Claro que faz bem saber que outras pessoas se conectam a ela de forma significativa. As pessoas que nos apoiam e à nossa música normalmente tem conexões pessoais profundas com ela, bem como alguns álbuns se encontram na trilha sonora de suas próprias jornadas. "Fires Within Fires" tem o seu lugar igualmente entre todos.

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Daniel Tavares: Vocês tem planos para um novo disco no futuro próximo?

Steve von Till: Nós tendemos a seguir o fluxo natural de energia que nos guia. Nosso andamento tende a ser o que quer que pareça certo. No nosso entendimento do tempo, nós ainda sentimos que o "Fires Within Fires" é relativamente novo e ainda vital. Nós temos alguns poucos sons flutuando por aí, mas nada que valha a pena ainda capturar.

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Daniel Tavares: Vocês começaram como uma banda de punk rock, mas viajaram por muitos outros estilos musicais na sua carreira, sendo chamados por algumas pessoas de pais do post-metal, ou avant-garde metal. Vocês aceitam este título?

Steve von Till: Depois de 31 anos, a maioria destes termos se tornou sem significado. Eles vem e vão. Seus significados e referencias originais mudam. Nós somos música do coração e da alma. Nós vamos sempre nos ver como vindos do éthos do punk rock de "foda-se, nós fazemos o que queremos". [Nota: Ethos - conjunto dos costumes e hábitos fundamentais, no âmbito do comportamento (instituições, afazeres etc.) e da cultura (valores, ideias ou crenças), característicos de uma determinada coletividade, época ou região]. Pra nós, isso sempre significou encontrar o seu som original, criar sua própria cena, seguir o seu próprio caminho.

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Daniel Tavares: Ainda no mesmo assunto, como vocês veem uma banda que inicia um estilo musica, como os BEATLES e os STONES nos anos 60, BLACK SABBATH, DEEP PURPLE e LED ZEPPELIN nos 70, mas, também, mais recentemente, os criadores do Folk Metal, Nu Metal, etc? Vocês consideram que estão entre esses nomes?

Steve von Till: Esta seria uma forma muito egoísta de ver a nós mesmos, eu acho. Nós estamos apenas em uma jornada para encontrar o som que nos move.

Bruce Dickinson

Daniel Tavares: O que, ou como, você acha que vai acontecer com o Rock e Heavy Metal na próxima década? Vocês conseguem prever alguma coisa?

Steve von Till: A mudança é a única coisa que é constante. Eu não fingiria ter alguma ideia do que o futuro pode trazer.

Daniel Tavares: Esta questão eu sempre pergunto para todos os meus entrevistados. Existe alguma banda brasileira ou artista que tenha tido alguma influência na sua vida, ou que você goste?

Steve von Till: Nós adoramos uma banda brasileira chamada DEAFKIDS. Eles são uma das bandas mais intensas e originais que eu já ouvi por muito, muito tempo. Nós gostamos tanto deles que acabamos de lançar o álbum deles nos Estados Unidos e na Europa.

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Daniel Tavares: E que outros tipos de música, além de punk e estilos relacionados ao metal, vocês normalmente escutam?

Steve von Till: Em qualquer gênero de música eu estou constantemente procurando encontrar aquela minoria bem pequena de artistas que estão rompendo fronteiras e realmente encontrando algum som único e poderoso que entre em ressonância comigo. Ultimamante eu tenho escutado um monte de álbuns de dub, especialmente aqueles produzidos no começo dos anos 80 pelo Adrian Sherwood, assim como alguns álbuns eletrônicos do Oval, Kraftwerk e Tangerine Dream.

Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Daniel Tavares: Houve recentemente um evento em São Paulo onde as pessoas fizeram ioga ouvindo a sua música. Vocês ouviram falar disso? Vocês acham que sua música é apropriada para uma sessão de ioga?

Steve von Till: Nosso produtor acabou de me mencionar isso. Há uma coisa semelhante na costa leste dos EUA, onde um grupo chamado Black Yoga está fazendo aulas com uma atmosfera mais escura e pesada para pessoas que ressoam espiritualmente com esse tom.

Daniel Tavares: Agora, deixe uma mensagem para todos os seus fãs.

Steve von Till: Estamos muito ansiosos para chegar ao seu país em algumas semanas e conhecer irmãos e irmãs de uma parte do mundo onde nunca fomos.

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Serviço:

Neurosis em São Paulo
08/12 – Carioca Club Pinheiros (Rua Cardeal Arcoverde, 2899)
Abertura da casa: 18h

18h15: Saturndust
19h15: DEAF KIDS
20h15: Neurosis

Bruce Dickinson

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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