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Dark Tranquillity: quase certeza que tocará algo inédito no Brasil

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 30 de agosto de 2017

O DARK TRANQUILLITY, banda formada pelos suecos Mikael Stanne (vocal), Johan Reinholdz (guitarra), Christopher Amott (guitarra), Anders Iwers (baixo), Martin Brändström (teclado) e Anders Jivarp (bateria), é um dos nomes mais importantes do death metal melódico mundial. O sexteto, considerado os reis do movimento "Gothenburg Sound", se apresenta neste sábado (02/09), na Clash Club, em São Paulo, e no dia seguinte, em Limeira, com um setlist que, embora promova o novo álbum, "Atoma", não deixa de fora clássicos importantes. Conversamos com o vocalista Mikael Stanne sobre o álbum, sobre o novo baixista Anders Iwers, sobre a cena em Gotenburgo (confiram e morram de inveja) e até sobre o suicídio de Chester Bennington. E, claro, como não poderia deixar de ser, também papeamos sobre os shows de Sampa e Limeira.

Dark Tranquillity - Mais Novidades

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Daniel Tavares: Vocês vão voltar ao Brasil para dois shows, em São Paulo e Limeira, no começo de setembro. Como é voltar ao nosso país?

Mikael Stanne :Eu mal posso esperar. Vai ser incrível. Estamos morrendo de vontade de voltar. Já faz um tempo, quase três anos desde a última vez. E foi ótimo. É bom estar de volta, trazendo novas coisas, novas músicas e até novas pessoas na banda. Vai ser um ótimo show. Eu não posso estar mais empolgado. Acho que vai ser simplesmente incrível.

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Daniel Tavares: O que você mais gostou no nosso país? Existe algo que você não tenha gostado?

Mikael Stanne :O que eu mais me lembro é da plateia. Não lembro de ter sido tão bem acolhido em um novo país como aí. A paixão do público é algo que realmente gruda na gente. E, claro, todas as pessoas que conhecemos, todas as pessoas que tivemos a oportunidade de encontrar. E uma comida simplesmente deliciosa que eu me lembro muito bem. [risos] Mas, o que eu não gostei... eu não sei. Nada que me venha à mente. Eu acho que a única coisa ruim, principalmente quando estamos viajando pela América do Sul, é a quantidade de viagens que fazemos e o pouco tempo que sobra. Você realmente não tem muito tempo de apreciar completamente o país em que está, as cidades em que está. E algumas vezes você não tem tempo para realmente ver coisas que seria melhor ver, mas, esperançosamente, desta vez nós teremos um pouco mais de tempo na nossa agenda e vamos conseguir ver mais. Quem sabe? Eu espero que possamos ver mais, eu não quero simplesmente chegar, fazer o show e apenas partir para o próximo show.

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Daniel Tavares: E estão vindo com um novo baixista...

Mikael Stanne :Sim, é a primeira vez que vamos com o Ivers. Ele estava em outra banda quando nos vimos sem um baixista e perguntamos pra ele se ele topava ficar com a gente, mas ele estava realmente muito ocupado. "A gente pode fazer alguns shows", dissemos, mas já está conosco há dois anos. E nos sentimos muito bem, fizemos uma turnê e ele acabou virando nosso baixista em tempo integral. Ele é um músico fantástico. E já excursionou pelo América do Sul com o TIAMAT antes, mas há muitos lugares onde eles não foram. É legal ir a um lugar onde você já esteve uma centena de vezes, mas trazer um novo amigo é como descobrir velhos lugares com novos olhos.

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Daniel Tavares: Vocês lançaram um álbum, "Atoma", em 2016. E duas novas canções em 2017. Como você tem visto a recepção a esses lançamentos?

Mikael Stanne :Bem, tem sido incrível, na verdade. Nós estávamos tão concentrados no processo de fazer este álbum que não sabíamos o que ia sair no final. Levou muito tempo para completá-lo. Foi realmente difícil. Mas, uma vez que o álbum saiu, e saíram os dois primeiros vídeos, essas coisas, tem sido incrível. E tocar estas novas canções na turnê tem sido realmente ótimo. O público parece gostar destas novas canções. Então, eu quero dizer, eu não poderia estar mais feliz.

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Daniel Tavares: Vocês tem tocado "Atoma", "Clearing Skies", "Encircled", "Force of Hand", "Forward Momentum"...

Mikael Stanne :Na verdade um pouco mais. Nós ensaiamos algumas novas canções na semana passada e os sets devem mudar um pouco.

Daniel Tavares: Existe a chance então de vocês tocarem algo que nunca tenham tocado ao vivo quando vierem para a América do Sul?

Mikael Stanne :Eu tenho quase certeza. É o começo da turnê.

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Daniel Tavares: E quais os planos para o futuro? Depois da turnê sul-americana vocês também vão para os Estados Unidos para uma nova turnê, mas quais são os seus planos para depois disso?

Mikael Stanne :Acho que vamos fazer outra turnê na Europa no começo do ano que vem. Também devemos ir pra Austrália. E depois, devemos pensar em um novo álbum. Mas vai haver um monte de turnês antes disso. Temos muito a mostrar deste álbum e vamos tentar focar nisso. E quando acharmos que é suficiente, vamos poder pensar: oh, está certo, vamos começar a criar novamente.

Daniel Tavares: Todo mundo no mundo, especialmente na indústria da música, as pessoas que trabalham com jornalismo musical, todo mundo falou recentemente sobre Chester Bennington. E também temos falado sobre o jogo da Baleia Azul e na série do Netflix, "13 Reasons Why". Mas também temos falado sobre mais sobre a depressão e sobre o perigo da depressão desde quando Robin Williams tirou a própria vida, eu acredito. Você acha que o mundo que temos hoje faz com que as pessoas achem que esse é um caminho para fugir dos problemas ou você acha que as pessoas estão começando a ajudar mais as pessoas e prestar mais atenção nos sentimentos dos outros? O que você pensa sobre esse assunto?

Mikael Stanne :Oh, é inevitável. Obviamente, sim, eu acho que estamos falando mais sobre isso agora do que fazíamos antes. Parece que há uma melhor percepção sobre isso, quando há muita pressão nos seus ombros e você sabe que há tanta coisa que você quer fazer e quer ser e é tão fácil, tipo, olhar o que todo mundo está fazendo e se sentir que você não está fazendo o bastante ou que você se sente insignificante, que você se sente inútil. As mídias sociais tem uma função importante nisso. Outra coisa é para os músicos, sabe, especialmente alguém que está sob os holofotes e alguns de nós que ficam na frente do palco, é realmente fácil ter toda essa atenção. E aí você acorda na outra manhã e você é o mesmo velho cara de novo e com todos aqueles altos e baixos pelos quais você tem que passar, se você não está bem preparado para lidar com isso, isso pode realmente, realmente te machucar, te botar pra baixo. É algo que eu descobri nos últimos anos. É tão fácil ser pego na euforia do show e ter toda a atenção e também toda a frustração, e o tipo de empolgação que você tem quando está no palco, e quando você acorda na outra manhã e nada daquilo está lá e é realmente muito difícil descer da altura em que você está. Isso pode realmente te pegar se você tem uma tendência a ficar deprimido. Eu acho que isso é uma parte do porquê há dois lados quando você tem essa profissão criativa, sabe? Mas eu sinto que quanto mais falamos sobre isso é melhor.

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Daniel Tavares: Existe uma pergunta que eu sempre faço para todos os meus entrevistados. Existe alguma banda brasileira que você goste, que você escute na sua casa ou mesmo que tenha tido qualquer influência no seu som?

Mikael Stanne :Oh, existe uma, claro. Nós crescemos vendo o Headbangers Ball aqui na MTV e a primeira vez que eu vi o SEPULTURA, com a Vanessa Warwick os apresentando no Headbangers Ball, isso explodiu as nossas cabeças. Foi surpreendente. Abriu os nossos ouvidos para todos os tipos de coisas. Foi incrível. Eu realmente penso que também nos inspirou. Isso realmente nos inspirou. Foi incrível pra gente. Então, foi uma das maiores inspirações quando nós começamos.

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Daniel Tavares: E vocês também foram inspiração para toda uma cena, o que nós chamamos de New Wave of Swedish Death Metal, ou também de Cena de Gotenburgo. Como você se sente sobre isso e que bandas da Suécia você acha que influenciaram e que são bem famosas no seu país, mas aqui no Brasil e em outros países nós não conhecemos ainda?

Mikael Stanne :É que nós achávamos que o Heavy Metal poderia ser mais do que apenas o mais brutal. Tentamos criar o nosso próprio estilo. E hoje há várias bandas tentando fazer o mesmo. Algumas pareciam muito com a gente, mas desenvolveram também seu próprio estilo. E há toneladas de bandas que se mudaram pra cá [Gotenburgo] de outras cidades apenas para fazer parte da nossa cena musica, sabe, porque temos uma cena metal bastante boa aqui. Está meio que no DNA da cidade. Tem bandas incríveis por aqui. É uma cena em que tudo é possível, em que você pode tocar o que quiser e está tudo Ok. Não há julgamento. Eu acho que essa é uma das razões porque um monte de bandas da cidade alcançaram o sucesso. Não há competição. Há apenas encorajamento entre as bandas. E tem permanecido assim, desse jeito. É por isso que eu realmente amo a forma como a cena progride aqui.

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Daniel Tavares: Vou fazer um desafio pra você. Traga todas essas bandas em uma turnê, digamos, em 2019. Ou 2018 se você quiser.

Mikael Stanne :Nós já excursionamos com nossas bandas favoritas pela Europa. De uma delas, ninguém tinha nunca ouvido falar, mas eu amava a banda e foi um sucesso incrível. Isso é realmente algo que eu amo fazer quando tenho a chance.

Daniel Tavares: Estamos chegando ao final da entrevista. Foi um prazer falar com você.

Mikael Stanne :Contigo também, cara.

Daniel Tavares: Obrigado. Por favor, sinta-se à vontade para mandar uma mensagem e dizer o que quiser para todos os seus fãs brasileiros, especialmente aqueles que vão ver os shows de São Paulo e Limeira.

Mikael Stanne :Bem, é uma honra fazer essa turnê. Temos músicos incríveis e apenas ser capaz de dividir o palco com eles em frente de vocês é algo que estou realmente ansioso pra fazer. Venham tomar uma cerveja e ter uma excelente noite conosco.

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SERVIÇO SÃO PAULO
Liberation Tour Booking orgulhosamente apresenta Dark Tranquillity
Data: 2 de setembro de 2017 (sábado)
Local: Clash Club
End: Rua Barra Funda, 969 – próximo ao Metrô Palmeiras-Barra Funda
Hora: 18h
Imprensa: [email protected]
Infoline: (11) 3661.1500
Informações gerais: [email protected]
Classificação etária: 16 anos. Entre 14-16 anos somente munido de autorização assinada por pai ou mãe. Será necessária a apresentação do RG na entrada da casa.
Modelo da autorização:
http://www.liberationmc.com/aut_clash.pdf
Estacionamento: locais próximos sem convenio
Estrutura: ar-condicionado, acesso para deficientes, área para fumantes
Evento Fb:
https://www.facebook.com/events/251128108698738

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SETORES/VALORES
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Formas de Pagamento: dinheiro, cartões de crédito e débito Visa, MasterCard, American Express e Diners Club

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**** Para a compra de ingressos para estudantes, aposentados e professores estaduais, os mesmos devem comparecer pessoalmente portando documento na bilheteria respectiva ao show ou nos pontos de venda. Esclarecemos que a venda de meia-entrada é direta, pessoal e intransferível e está condicionada ao comparecimento do titular da carteira estudantil no ato da compra e no dia do espetáculo, munido de documento que comprove condição prevista em lei;
***** A produção do evento NÃO se responsabiliza por ingressos comprados fora do site e pontos de venda oficiais;
****** É expressamente proibida a entrada com câmeras fotográficas e filmadoras profissionais ou semi-profissionais.

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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