Carcinosi: Tiago Vargas fala sobre o retorno da banda
Por Wagner Santos
Fonte: Domini Inferi Prods.
Postado em 19 de fevereiro de 2017
Após longos anos de silencio o CARCINOSI retorna com um line-up experiente em música extrema, conversamos com Tiago Vargas sobre os objetivos da banda e o que ela almeja neste retorno, falamos também sobre os músicos que agora fazem parte da banda, sobre as mudanças na cena desde a década de 90 até o momento atual e os próximos passos da banda:
1- Após tanto tempo parado o CARCINOSI tem dois registros gravados e shows fora do RS incluindo também o Uruguai, por onde a banda pretende iniciar seus trabalhos de retorno?
Num primeiro momento iniciaremos os trabalhos no estado do Rio Grande do Sul. Mas a ideia é expandir a divulgação em território nacional, o que será aos poucos. Como foram muitos anos parados, precisamos ainda rever questões de logística, planejamento, contatos, etc.
2- Levando em conta que o CARCINOSI tem uma sonoridade única, o que irá permanecer e o que irá mudar nas composições da banda?
O que consequente muda é a "pegada", com a entrada do Jeferson assumindo a bateria a banda já soa mais brutal. E o que permanece é a particularidade de cadenciar outras levadas junto com a brutalidade do estilo, combinado a riffs expressivos e melódicos. A proposta original da banda permanece, que é esse desafio em criar uma identidade sonora diferenciada.
3- As letras terão o mesmo direcionamento dos dois trabalhos anteriores ou será adicionado outros elementos as composições?
Sim. Permanecem na mesma linha. Pois a concepção inicial desde os anos 90 já abordava uma temática abrangente, entre fronteiras do real e imaginário, dividindo-se entre temas realistas e surrealistas, que expõe percepções sofridas e vividas pelo ser humano, sobre personalidade, ódio, agressividade e ilusões, mescladas a idealizações surrealistas originadas de definições caóticas, apocalíticas, dimensões astrais desordenadas, visões virtualizadas de aberrações e atrocidades.
4- O retorno do CARCINOSI após tantas mudanças dentro do gênero (Death Metal) traz algo que possa agregar valores as novas composições da banda ou será mantido o formato e a essência da banda?
Sobre a sonoridade, desde a formação inicial sempre almejamos buscar uma identidade própria, uma característica que eu sempre insisti como músico e que trouxemos nesta nova formação. Consideramos isso o constante desafio: Manter as origens da essência do Death Metal e ao mesmo tempo trazer uma sonoridade moderna com mais cadenciamento. Temos isso como um objetivo bem delimitado, personificar uma identidade que agregue valor como diferencial à banda.
5- A banda possui um line-up de músicos já conhecidos na cena underground, nos fale um pouco sobre esta formação.
A nova formação conta com integrantes experientes o que traz ainda mais maturidade à banda nesta nova fase.
O novo Line-up é:
Jeferson Funari, baterista conhecido por tocar na Symphony Draconis,
André Cruz guitarrista que tocou na Revogar e Sky in Flames,
Marcelo Pedralli guitarrista que teve passagem pela Hermit Age e Drunk Vision.
E Tiago Vargas, membro original e fundador da CARCINOSI, que atualmente toca com a Initiate Decay, e já teve passagens por bandas fora do death metal, tal como Código Penal e 10KPNR.
6- A banda está disponibilizando algum merchandising ou aguardará o lançamento do novo trabalho?
Em breve colocaremos o material antigo para venda. Mas já compondo material novo para em breve podermos fazer um lançamento com músicas exclusivas desta nova formação.
7- Como a banda está se adaptando as redes sociais tendo em vista que muito se mudou no trabalho de divulgação de uma banda?
Essa é uma pergunta muito interessante, pois na época da primeira formação trabalhávamos muito pouco com a internet, pois não era tão difundida como é hoje. Trabalhávamos com a divulgação desde contato telefônico até correspondência. Em 2014, após a retomada da banda, o uso da internet não foi tão difícil, pios na verdade já estávamos todos familiarizados com redes sociais, e-mails, etc. a internet foi um facilitador, pois com o advento das redes sociais a divulgação se tornou mais fácil.
8- A banda possui contatos fora do pais que adquiriam material no final da década de 90, como a banda vê isso hoje na era digital?
No final dos anos 90 enviávamos CDs e até fitas K7 pelos correios. Chegamos a enviar para Grécia, Bélgica e Espanha. Além dos nossos vizinhos do Uruguai. Hoje ainda temos demandas por material físico o que nos deixa muito contente. Mas hoje, sem sombra de dúvida, a internet é um facilitador. Através da web é possível atingir a um público muito maior e de uma forma muito mais rápida. Já colocamos diversas músicas da banda no Youtube e também difundimos através da página do Facebook da banda. Tivemos um retorno bem bacana, tanto nacional quanto internacional. Isso nos deixa bem contente quanto ao legado deixado pela banda. O que também é um fator incentivador para dar os próximos passos para o próximo trabalho exclusivo.
Nós gostaríamos de expressar o nosso mais sincero agradecimento a todos que nos ajudaram a concretizar o retorno da banda CARCINOSI.
Agradecemos a todos que diretamente ou indiretamente contribuíram ou se envolveram para isso acontecer.
E eu particularmente gostaria de deixar meu eterno agradecimento, respeito e consideração aos antigos membros e grandes irmãos: Rafael Bruno, Mauricio Zettler, André Martins e Arildo Leal, que continuaram as atividades com a banda e a levaram ainda mais adiante durante o tempo que eu precisei me ausentar.
Finalizo agradecendo também, e em especial, aos meus novos irmãos: Marcelo Pedralli, André Cruz e Jeferson Funari, por toparem embarcar nessa nova jornada, na busca desafiadora de fazer a diferença nesta saga chamada Death Metal.
Pagina do Facebook:
https://www.facebook.com/carcinosi/
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