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Týr: entrevista com o vocalista Heri Joensen

Por Andre Smirnoff
Fonte: X-PressON!
Postado em 13 de maio de 2014

Heri Joensen gentilmente cedeu uma entrevista exclusiva antes da vinda da banda Týr ao Brasil. A banda, que virá ao lado do Korpiklaani, irá se apresentar em maio/junho no Brasil. As datas confirmadas são no dia 30 de maio em Porto Alegre, dia 31 em São Paulo (com ingressos esgotados) e no dia 1º de junho no Rio de Janeiro. A "Brothers in Army Tour" promete ser um dos melhores eventos Folk no ano de 2014. Confira abaixo a entrevista.

Primeiramente gostaríamos que você nos contasse um pouco sobre a história da banda e a transição desde os seus primórdios até os dias de hoje. Também gostaríamos de saber por que você escolheu "TYR" como o nome para a banda.

Heri Joensen: Começamos em 1998 em Copenhague, com um amigo que conhecíamos desde as Ilhas Faroé e que se mudou para Copenhague. Nosso primeiro álbum foi muito lento e obscuro . Mas, desde então nossos álbuns forma se tornando mais interessantes e atuais a cada lançamento. A única coisa que todos os nossos álbuns têm em comum é que nós usamos melodias tradicionais das Ilhas Faroé e yemas nórdicos como base para a nossa música.

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Nós escolhemos o nome Týr em parte por causa do álbum Black Sabbath com o mesmo nome, e em outra parte por causa do meu fascínio pela mitologia nórdica e do conto do encadeamento do lobo Fenrir.

Como foi tocar Heavy Metal nas Ilhas Faroé quando você formou a banda? Quero dizer, como é para você estar cercado por tantas sonoridades diferentes. Por exemplo, Black Metal da Noruega no leste, o Heavy Metal tradicional pesado do Reino Unido para o sul, e alguns Viking como SOLSTAFIR da Islândia para o norte. Quais foram as suas influências musicais?

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HJ: Como eu disse na minha resposta anterior, estávamos na Dinamarca quando começamos até 2003 em Copenhague, e nas Ilhas Faroé e a Islândia, foram apenas nos primeiros anos... Nós não sabíamos nada sobre o Black Metal, Folk Metal ou Viking Metal, quando começamos. Eu não sabia que coisas assim ainda existiam até termos alguns comentários do nosso primeiro álbum, quando fomos comparados com bandas como Bathory e Enslaved. Nossas principais influências são Black Sabbath, Iron Maiden, Metallica, Judas Priest, e Dio entre outros. Talvez também mais um pouco de Metal escandinavo pop como o Europe e Return.

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Quando se fala em influências líricas torna-se óbvio que você encontra inspiração em sua história, tradições e cultura. No entanto, o que eu sei, é que a música folclórica das Ilhas Faroé é 100% vocal, não é mesmo? Como é que surgiu com a idéia de misturar isso com Metal? Foi difícil? Qual o impacto que isso tem no seu país em primeiro lugar?

HJ: Música popular das Ilhas Faroé é só vocal. No final dos anos noventa, houve um grande sucesso nas Ilhas Faroé com um guitarrista chamado Per Gade da Dinamarca. Ele usou uma gravação antiga de uma balada das Ilhas Faroé chamado "Fuglakvæðið" e fez uma versão pesada para um canal de televisão. Eu depois de ouvi-la, imediatamente quis experimentar a mesma coisa, e assim eu venho fazendo isso desde então. É extremamente fácil de misturar os dois estilos, as músicas tradicionais das Ilhas Faroé e Metal progressivo. Os estilos têm muito em comum e se complementam muito bem. Coisas como o peso, sonoridades antigas e diferentes, frases ‘staccato’ e algumas expressões. Quando lançamos o primeiro álbum que continha a faixa "Ormurin Langi" foi um enorme sucesso imediato nas Ilhas Faroé, bem como na Islândia.

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O que você está ouvindo hoje? Quais são suas impressões sobre a cena do metal hoje em dia? Algumas pessoas dizem que está passando por uma estagnação, você acha isso também?

HJ: Eu não me mantenho totalmente atualizado com a cena em geral e o que está rolando. Eu geralmente escuto álbuns que aparecem e que eu escuto e acabo gostando. Eu escuto principalmente as mesmas coisas antigas como Iron Maiden e Judas Priest. Eu também gosto de ouvir um monte de música que não é Metal, como A-ha, Morten Harket a solo e Agneta Faltskog. Eu também gosto de ouvir musicais e música clássica. Ultimamente tenho escutado Gustav Holst Planet.

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Olhando para a sua discografia, "Land" parece ser como um álbum de mudança para um momento em que o som da banda virou-se para outra direção. Como você descreveria essa mudança e por que isso aconteceu?

HJ: Eu acho que algumas coisas no "Land" foram mudanças para melhor e alguns outros momentos foram tentativas frustradas de usar Metal Progressivo de uma forma de se escutar algo mais agradável. Eu acho que o álbum sucessor, o "By The Light Of The Northern Star", é a que trouxe a nossa nova direção dem nosso estilo. Fizemos uma transição de música excessivamente progressiva e muito trabalhada, para músicas mais interessante de se ouvir, e assim fizemos deste álbum um grande lançamento para nossa carreira. E eu acho que nós vamos continuar neste caminho, e continuar evoluindo.

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Parece que Valkyria, o seu último álbum, tornou-se o maior sucesso de sua carreira até agora. Por que você acha que isso aconteceu? O que Valkyria têm que os outros álbuns não têm?

HJ: Valkyrja tem em sua maioria, músicas sensacionais com excelentes arranjos. Bons coros e uma gravação muito boa. E tem vendido muito bem, graças a Metal Blade.

Como o contrato com a Metal Blade pode afetar o futuro da banda? Você acha que isso vai ter algum efeito em sua música de alguma forma?

HJ: A Metal Blade esta na Califórnia (EUA), e assim este passa a ser o nosso maior mercado. Estamos muito esperançosos de que isso vai ter um impacto muito positivo em nossa carreira, como já acontece com os números de vendas e nossa crescente popularidade.

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Você já tem uma idéia sobre como vai ser o seu próximo álbum?

HJ: Sim, mas preferimos guardar segredo, ainda mais porque está muito cedo e as coisas podem mudar.

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Sobre Andre Smirnoff

Fotógrafo, apresentador, responsável pelo Fanzine Mosh, Mosh Productions, Mosh XPress, Mosh Records e Mosh Travel, e ainda Chef de cozinha e Confeiteiro.
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