Alice In Chains: o cabelo de Jerry, gravações e os pais de Layne
Por Daniel Guedes
Fonte: AIC - Alice Brasil
Postado em 15 de agosto de 2013
Recentemente, William DuVall, vocalista do ALICE IN CHAINS, concedeu uma entrevista para o jornalista Michael Christopher, do site VanyaLand.com.
Entre os assuntos abordados, DuVall falou sobre o corte de cabelo do companheiro Jerry Cantrell, as gravações do novo álbum The Devil Put Dinosaurs Here, e sobre ter conhecido os pais de Layne Staley.
Confira alguns trechos da conversa logo abaixo:
Michael Christopher: "Antes de qualquer coisa, houve alguma preocupação se, durante as gravações de The Devil Put Dinosaurs Here, Jerry seria como Sansão, e perderia sua força junto do cabelo?"
William DuVall: "(RISOS) Oh, bem... logo de cara o cabelo! Você sabe de uma coisa? Nenhuma preocupação quanto a este tipo de coisa, cara. As pessoas tem que fazer o que as fazem se sentir melhor. Essa era sua decisão pessoal e todos nós a respeitamos."
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M.C.: "Pelo menos vocês não foram pelo mesmo caminho que o Metallica, em que todos cortaram o cabelo ao mesmo tempo - você conhece a reação, as pessoas abominam."
W.D.: "Há muito coisa interessante sobre esse tipo de coisa, é sempre interessante a quantidade de coisas que se pode fazer com um cabelo comprido. Eu me lembro de quando o Black Flag deixou o cabelo crescer e todos começaram a viajar."
M.C.: "Loucura isso. Ok, dado o sucesso de Black Gives Way to Blue, houve menos pressão para gravar este novo álbum?"
W.D.: "Sim, em muitos aspectos, principalmente porque não havia nenhuma montanha para escalar, como a montanha que subimos para fazer o Black Gives Way to Blue. Aquilo apresentou uma situação única que eu não desejaria a qualquer artista (risos). A força de vontade que aquilo tomou - sem trocadilhos - para encarar todos aqueles desafios, tantos internos como externos, para calar todo o barulho, o tribunal da opinião pública irado em todo o mundo, para calar isso e desenvolver uma casulo de mentalidade apenas para obter esse registro foi um feito enorme. Foi uma coisa única, que nunca mais vai acontecer, felizmente, e estou feliz que tudo deu certo. Fomos para este novo, que era muito mais sobre música, o que estou feliz em dizer."
M.C.: "E já há pressão o suficiente que vocês caras colocam em vocês mesmos quando se trata apenas de música."
W.D.: "Nós vamos passar nós mesmos através de um espremedor pra fazer qualquer coisa de qualquer maneira - é assim que somos. Somos mais duros com nós mesmos do que qualquer um de fora. Estamos sempre tentando chegou ao máximo de nossa capacidade e alcançar tudo que for necessário, para pintar o retrato mais exato de tudo o que está acontecendo em nossas vidas. Foi bom ter tudo isso apenas sobre música, e não o mundo lá fora, dizendo: 'Como se atrevem?' e 'será que ainda tem o direito de fazer isso?' Não é sobre defender o próprio direito de existir - isso é uma questão já resolvida."
M.C.: "Deve ser muito bom ter isso resolvido, para você especialmente, porque os primeiros dois anos em que você estava na banda, antes mesmo do álbum ter sido gravado, você era apenas o 'cara novo'. As pessoas gritavam para você depois dos shows 'Ei, cara novo!' Esse era o seu nome - você não era William, você era o 'Cara novo'."
W.D.: "Sim (risos)"
M.C.: "Deve ser bom se sentir mais aceito nos dias de hoje e provavelmente ajuda que as pessoas saibam o seu nome."
W.D.: "É claro, é legal, todos dizem que é bom."
M.C.: "No mês passado, o pai de Layne apareceu durante um show para dizer olá ao público. E eu me lembro de alguns anos atrás, você me contou a história de sobre a vez que tocou em Seattle e a mãe de Layne foi até você depois do show e ela estava dizendo de quão orgulhosa estava. Obviamente, estes são eventos que mexem com o emocional da banda, e eu estou supondo de que te tocou de alguma forma também."
W.D.: "Bom, com certeza. É uma coisa realmente pesada, é pessoal. Esta é a família de alguém. Eu meio que tento esconder essas coisas e ser muito sensível com toda a situação. É um monte de bons sentimentos e boas vibrações te rodeando, porque todo mundo está ciente das perdas e das tristezas. Agora, essas situações tornam-se mais exemplos de como você se move atrás de algo como isso e de como você se reergue em cima de percas. Se me tocou? Claro, tocou todos nós e todos nós apenas tentamos ser sensíveis em relação a isso."
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