PorcupineTree: Gavin Harrison é o Mike Portnoy da vez
Por Felipe Hardt Galati
Fonte: Porcupine Tree Brasil
Postado em 11 de dezembro de 2009
O inglês Gavin Harrison já tocou com todo mundo! Desde Kim Wilde até King Crimson, e de Lisa Stansfield a Iggy Pop. Mas este "músico de aluguel" anônimo somente ganhou seu espaço merecido no mundo da bateria após ingressar no Porcupine Tree em 2003.
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Votado como um dos melhores bateristas do ano em 2007, 2008 e 2009, Gavin é aclamado através de toda América e Europa por bateristas profissionais e fãs. Neil Peart (Rush), Mike Portnoy (Dream Theater) e Simon Phillips são apenas alguns nomes que Gavin Harrison superou através de sua técnica.
Como será que ele se sente após ter conquistado este respeito de tantos ilustres bateristas?
Gavin Harrison: "Honestamente, muito surpreso!"
E como o baterista descreveria a música do Porcupine Tree, uma banda dita como "A melhor banda que você nunca ouviu"?
Gavin Harrison: "Bem, acho que você pode chamar este tipo de música de moderna, adulta, experimental e edificante. É música que você realmente precisa ouvir, música com um pouco de profundidade."
Gavin Harrison: "Já fomos rotulados como 'prog rock', mas talvez isso tenha sido algo ruim. Este termo, 'prog rock', sugere que talvez sejamos algo como Yes ou Genesis - mas acredito que exploramos areas da música similares a Radiohead e Tool."
O baterista talvez discorde de mim, mas para quem já ouviu Porcupine Tree, é "fácil" dizer que o som deles é algo como Pink Floyd, Rush, Beach Boys, Metallica, Crosby Stills Nash and Young tocando juntos! Adiciona-se algum eletrônico, tempos absurdos, riffs de violão mal-assombrado e letras poéticas... é só misturar tudo isso e Porcupine Tree surgirá.
Mas talvez tudo isso ainda não faça justiça ao que a banda realmente é. Atualmente a mídia classifica Porcupine Tree como "impossível de classificar".
A banda está na arena 02, em Newcastle, promovendo o novo álbum, The Incident, o qual é Top 20 dos sucessos deste ano na Grã-Bretanha, Europa e América.
Chegando ao final da turnê que cobriu América do Norte, Europa e agora Grã-Bretanha, Gavin admite...
Gavin Harrison: "Como qualquer trabalho, isto pode se tornar cansativo após semanas na estrada. Às vezes eu fico sonhando no palco, desejando ter uma semana de folga - ou até um trabalho num escritório - mas então eu caio na real e lembro que estou fazendo algo que amo."
Você já deve ter tocado em North East (Região da Inglaterra) muitas vezes com diferentes artistas, correto?
Gavin Harrison: "Sim, também já toquei no City Hall e Whitley Bay Ice Rink."
No Withley Bay? Com quem?
Gavin Harrison: "Bem, não gostaria de falar sobre isso (risadas) ... mas pensando bem, acho que talvez tenha sido com o Bananarama! (conhecida pela música 'Venus')"
Para nós que tocamos bateria, as coisas mudaram bastante desde que o instrumento ganhou notoriedade nos anos 60 com Keith Moon (The Who), Buddy Rich e Ringo (Beattles). Gavin é reverênciado por sua técnica, movimentos precisos e suaves e manipulação do tempo.
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