Lamb of God: "Nenhum de nós esperava todo esse sucesso!"
Por Daniel Nusa
Fonte: The Daily Times
Postado em 29 de outubro de 2009
Steve Wildsmith do The Daily Times entrevistou Chris Adler, baterista do LAMB OF GOD. A seguir, trechos da conversa.
Sobre os estereótipos associados a quem toca música extrema:
"Nós somos estereotipados tanto pelos fãs quanto pela nossa própria família. As pessoa acham que nós sacrificamos animais e adoramos o demônio e toda essa bobagem. A minha sogra me disse ‘Eu não entendo – por que você tem que tocar esse tipo de música?’, eu disse que se eu não tocasse eu seria um grande idiota"
"É uma coisa catártica para a banda e para os fãs. Ajuda a acalmar os demônios que todos temos dentro de nós. Mas no ônibus, nós somos como todo mundo – nós assistimos TV e bebemos algumas cervejas. Nós somos pessoas normais com um emprego incrível."
Sobre os primeiros anos do LAMB OF GOD:
"Nós não tentamos ser como nenhuma outra banda. Nós somos influenciados por muitas bandas, mas nós nunca sentamos e dissemos ‘Vamos soar como esta banda’. Mark (Morton, guitarrista) toca em uma banda de country music quando está em casa; John (Campbell, baixista) gosta de bandas como RED HOT CHILI PEPPERS; Randy (Blythe, vocalista) é um punk das antigas. Então existe uma grande variedade de coisas quando vamos fazer um disco, mas nós nunca tentamos soar de uma maneira específica."
Sobre tocar com seu irmão Willie, que é um dos guitarristas do LAMB OF GOD:
"Eu e meu irmão temos essa química há muito tempo, mas nós todos fazemos isso há tanto tempo que nós funcionamos como uma só pessoa. Nós temos aquele sexto sentido, que nos diz o que o outro vai fazer antes dele fazer. E quanto mais nós nos conhecemos mais nós ficamos melhores."
Sobre o sucesso comercial da banda:
"No fim dos anos 90, houve muita coisa comercial ou produtos musicais baseados em algum truque, e eu acho que nós baseamos o que queríamos fazer na vibração do speed metal do final dos anos 80. Obviamente que nenhum de nós esperava a atenção, os resultados e o sucesso que nós alcançamos. Eu acho que nós aparecemos fazendo uma coisa diferente quando a maior parte da música não era muito boa, e quando as pessoa se cansaram de música feita por pessoas saídas de reality shows e passaram a se interessar por música de verdade, nós estávamos lá."
Sobre a diferença entre abrir os show do METALLICA e tocar com o GWAR:
"Com o METALLICA, eles tem o privilegio de poder tocar durante uma semana e tirar a semana seguinte de folga, então nesta semana de folga nós desenvolvemos esta turnê secundária com o GWAR. Eles são da mesma cidade que a gente e somos todos grandes amigos. No ano 2000, quando laçamos nosso primeiro disco, eles nos levaram na nossa primeira turnê."
"Nós tínhamos tocado em alguns lugares, mas nós tínhamos acabado de lançar nosso primeiro disco, e eu acho que foram vendidas 60.000 cópias na primeira semana. Ninguém nos conhecia e ninguém se importava, então nós mantivemos a tradição – não que o GWAR precise da nossa ajuda, mas nós nos divertimos e eles são um grupo de pessoas bem legal."
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