Angela Gossow: "Mulher numa banda de Metal incomoda!"
Por Daniele
Fonte: Arch Enemy Brasil
Postado em 16 de fevereiro de 2009
O Arch Enemy Brasil publicou em fevereiro de 2009 a tradução de uma entrevista com Angela Gossow concedida à revista Kerrang, onde ela fala sobre o mais novo DVD "Tyrants of the Rising Sun", turnês e ainda passa algumas dicas de vocais.
Você tem algum arqui-inimigo (tradução de Arch Enemy)?
Angela: "Não, creio que eu não tenha nenhum. Espera, deixa eu pensar... Não, não tem nenhum. Você sabe qual é o único Arch Enemy na minha vida".
Nem mesmo todas essas pessoas que te criticam? Você se acostumou com as críticas negativas?
Angela: "(risos) Não, as criticas que são aceitáveis são as construtivas, que servem para melhorar. As pessoas que criticam para aborrecer ou por qualquer outra razão, com má intenção, que querem causar dano seja lá qual for a razão... No início, isso me afetava, pois era tudo muito novo pra mim e eu era muito inocente. À medida que você vai conhecendo o mundo da música por dentro, você aprende que sempre vai ter alguém que não vai gostar do seu trabalho".
Você acha que é inveja?
Angela: "Provavelmente, não porque eu me acho, mas é verdade que sempre incomoda uma mulher na frente de uma banda de metal. Suponho que tem quem pense que canta melhor que eu porque sou uma mulher... Talvez isso seja inveja, mas garanto que não dou nem um pouco de crédito pra esses comentários".
Porque você intitulou o novo DVD como "Tyrants of the Rising Sun"?
Angela: "O último disco se chama 'Rise of the Tyrant', que é o nome de uma música do mesmo. Quando eu disse ao Michael e ao resto da banda, viram que era um nome potente e que se daria bem com o título do disco. Queríamos que o DVD tivesse alguma relação com o nome do disco".
Já que foi no Japão, você poderia ter colocado "Shogun" ("General" em Japonês) no lugar de "Tyrants"...
Angela: "(risos) Sim, era uma das possibilidades... Mas queríamos alguma relação com o disco, e 'Tyrants' soaria mais agressivo".
Sabemos que no Japão, os adoram quase como deuses. Mas creio que a Europa tem um público mais agressivo para gravar um DVD...
Angela: "Sim, é verdade que os europeus são diferentes nos shows, mas queríamos dar um toque diferente no DVD, e como o Japão é um mundo completamente diferente, com costumes que a gente se surpreende, era o melhor lugar para gravarmos. E também o DVD anterior, o 'Live Apocalypse', nós gravamos na Europa e também queríamos ter uma recordação do nosso público japonês".
No DVD não tem mudanças de roupas. Você não é uma Barbie no palco?
Angela: "(risos) Definitivamente, não. Em outras bandas, as vocalistas aparecem com dois ou três vestidos ao longo do show, mas não é meu estilo. Eu saio pra cantar e dar energia, e não me preocupo em estar mais ou menos bonita. Gosto de estar bonita porque sou feminina, acredite ou não (risos)... Mas não gosto de vestidos. Meu estilo, no palco, são calças. Fico muito mais confortável".
Confira a entrevista completa clicando aqui.
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