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Burn: 30 Anos de Rock'n'Roll!

Por Ben Ami Scopinho
Postado em 21 de julho de 2008

Formado em 1978, a paixão pelo ‘Rock Pauleira’ fez com que o catarinense Burn passasse por cima dos preconceitos e das dificuldades financeiras construindo seus próprios instrumentos (atentem para a foto com a guitarra vermelha de dois braços!) e usando muita criatividade para enriquecer suas apresentações ao vivo.

Mesmo com uma repercussão que nunca ultrapassou as fronteiras de Santa Catarina, é inegável que ainda hoje o Burn seja reconhecido como o maior representante do estilo, principalmente na região da Grande Florianópolis. Agora, contando com o eterno Márcio Silva (voz e guitarra), Khauê (baixo) e Carlucho (bateria), o conjunto está liberando seu terceiro registro, "Era da Paz", que vem comemorar uma trajetória de 30 anos em prol do rock pesado cantado na língua portuguesa. O Whiplash! conversou com o baterista Carlucho, que deu uma geral na carreira do grupo num bate-papo bem descontraído.

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Whiplash!: Os catarinenses, em especial os da região da grande Florianópolis, com certeza conhecem o Burn, mas provavelmente os outros estados brasileiros nunca ouviram falar da banda. Por favor, conte um pouco sobre os primórdios da história do conjunto.

Carlucho: A idéia primordial nasceu em 1974, quando os irmãos Márcio e Vítor, mais o amigo Hudson, começaram a se mexer para montar um conjunto, que acabou sendo batizado com o nome Burn em 1978. Outro detalhe importante é que, como a banda não tinha acesso a bons instrumentos, nós mesmos os fazíamos. Temos um baixo e uma guitarra de dois braços ainda berrando! Em Santa Catarina a cena de rock não existia, então o Burn foi o pioneiro.

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Whiplash!: O Burn ficou conhecido por suas apresentações memoráveis nos anos 80, que são comentadas até os dias de hoje. Vocês criaram toda uma estrutura, praticamente um empresa, e partiram à luta. Carlucho, dê mais detalhes de como funcionava tudo isso.

Carlucho: Sim, o Burn cobria quase todo o estado de Santa Catarina, tocando em cada cidade uma vez ao ano, com uma estrutura de mais de sessenta pessoas que ia de roadies, iluminador, técnico de som, etc. Sempre caprichamos nas produções, com grandes explosões e grandes cenários. Tínhamos até um avião que nós mesmos fabricamos, e que sobrevoava o público num show no SESC, se não me engano em 1984.

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Whiplash!: Além da eficiência desta estrutura toda, o fundador Márcio sempre foi um bom compositor. Por que o Burn nunca se aventurou para outros estados do Brasil?

Carlucho: Pela simples falta de oportunidade e pela panela que se formava no eixo Rio–São Paulo...

Whiplash!: O auge da popularidade do Burn ocorreu na década de 1980. Qual foi o show mais louco feito desta época? Por quê?

Carlucho: Foi o show do TAC (Teatro Álvares de Carvalho) em 1983, no qual o Burn conseguiu duplicar a capacidade do teatro quase causando uma tragédia, mas fazendo um show imperdível. Ninguém se machucou por milagre, pois imagina colocar mais de mil pessoas num lugar que só cabem 500... E a partir disso o Burn foi colocado na lista negra do teatro, ficando proibido de tocar no TAC por décadas.

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Whiplash!: O que impediu a banda de gravar seu primeiro álbum nos anos 80? Foi realmente este fato que resultou no término das atividades do Burn, por volta de 1990?

Carlucho: Mais ou menos isso. Contávamos com um apoio que na última hora amarelou.

Whiplash!: Márcio Silva retornou sozinho com o Burn em 2001. Foi um bom tempo afastado... O que motivou a voltar, ainda mais sem seu irmão e co-fundador, Vítor Celso?

Carlucho: Pelo simples fato de não conseguir viver sem o rock’n roll!

Whiplash!: Depois de tanto tempo na expectativa de debutar com um disco, qual foi a sensação de ter em mãos o ótimo "Sagrado Rock´n´Roll" em 2003?

Carlucho: Foi como um sonho realizado para a banda e para os fãs, afinal, com "Sagrado Rock´n´Roll" conseguimos resgatar grandes clássicos das antigas com algumas composições novas.

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Whiplash!: Seu segundo disco, "Tempos Perdidos" (07), está bem mais melódico que seu antecessor e, por que não dizer, passa certa sensação de saudosismo ao ouvinte. Como foi a reação dos antigos fãs em face desta mudança?

Carlucho: A reação foi boa, inclusive a partir desse trabalho começamos a ganhar um outro tipo de público, mais maduro e mais interessado nas letras, que passam na maioria das vezes mensagens bem positivas e inteligentes. O Burn sempre contou com letras bem bacanas, mas com esse segundo e terceiro trabalho isso foi superado.

Whiplash!: Falando em letras, "Nigrai Nuboi" é cantada em esperanto e ficou espetacular! Qual é a idéia por trás desta canção?

Carlucho: A idéia foi, além de abranger o nosso público, alcançar o mundo, pois o esperanto hoje em dia é falado por milhões de pessoas em todos os continentes. E essa música foi adaptada da antiga canção "Nuvens Negras", que alcançou o primeiro lugar nas rádios de Florianópolis por várias semanas em 1984.

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Whiplash!: O Burn está comemorando 30 anos com seu novo disco, "Era da Paz". Como vocês encaram as duas fases da banda? No passado, um bom público e nenhum disco. E agora vocês estão com três álbuns, mantém o respeito aparentemente intacto por parte dos velhos fãs e lutam por uma fatia do público mais jovem, que encara a música de forma muito diferente da velha geração...

Carlucho: A primeira fase do Burn foi muito positiva; em matéria de shows, então, foi espetacular! Só que naquela época gravar alguma coisa era muito difícil, mas agora com essa facilidade que existe, nós queremos ganhar o 'tempo perdido' (*) - conheço essa frase de algum lugar ahahah! - e conseqüentemente os fãs antigos, e muito mais novos seguidores...

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(*) Nota do editor: 'Tempo perdido' é uma alusão ao segundo álbum do Burn, "Tempos Perdidos", gravado em 2007.

Whiplash!: A festa dos 30 anos do Burn, ocorrida no Bar Célula (11/07) foi incrível. O comentário geral – inclusive por parte do pessoal das antigas – é que foi uma das apresentações mais bacanas que viram com a banda. Pelo jeito, vocês continuam em uma ótima fase, não?

Carlucho: Nós sempre tentamos fazer o melhor, mas nesta noite tudo deu certo para fazermos algo inesquecível. A chegada do nosso novo baixista nos deu sangue novo para fazermos ainda melhor, e a participação dos convidados foi fantástica! Contamos com Renato do Brasil Papaya, Nico (ex-baixista do Burn), Gnomo do Mongrel, Coruja do Monttana, o Bruno Medieval e o Guto do Hard Rock S.A.

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Whiplash!: Nestes longos 30 anos, qual foi o pior momento para o Burn?

Carlucho: Para mim foi quando nos separamos em 2004, quando tínhamos tudo para decolar... O Márcio ficou meio desmotivado com o cenário na época, a falta de apoio, etc. E resolveu dar um tempo.

Whiplash!: OK, Carlucho! Deixo meu agradecimento pela entrevista e o espaço é seu para os comentários finais.

Carlucho: Gostaríamos de agradecer a vocês do Whiplash! pelo espaço e convidar a todos do Brasil para conhecer esta que está entre as primeiras bandas de Rock Pesado do Brasil! Valeu!

Contato:
http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/burn/
[email protected]

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Sobre Ben Ami Scopinho

Ben Ami é paulistano, porém reside em Florianópolis (SC) desde o início dos anos 1990, onde passou a trabalhar como técnico gráfico e ilustrador. Desde a década anterior, adolescente ainda, já vinha acompanhando o desenvolvimento do Heavy Metal e Hard Rock, e sua paixão pelos discos permitiu que passasse a colaborar com o Whiplash! a partir de 2004 com resenhas, entrevistas e na coluna "Hard Rock - Aqueles que ficaram para trás".
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