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Entombed: "Uffe tinha problemas com álcool"

Por Marco Néo
Fonte: Blabbermouth
Postado em 06 de agosto de 2007

O vocalista do ENTOMBED, L.G. Petrov, recentemente falou com Anthony Morgan, da Lucem Fero. A conversa, dividida entre duas entrevistas, girou sobre as circunstâncias pelas quais Uffe Cederlund (atualmente no DISFEAR) saiu da banda, a entrada do baterista Olle Dahlsted (ALPHA SAFARI, ex-MISERY LOVES CO.), o motivo do título do novo álbum, "Serpent Saints", e o motivo pelo qual a banda cancelou a turnê pelos Estados Unidos em dezembro do ano passado.

Lucem Fero: De que modo o "Serpent Saints" amplia e aprofunda o que foi mostrado no EP "When in Sodom"?

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L.G. Petrov: "As músicas do EP foram compostas um pouco antes, mas de forma alguma foram feitas 'nas coxas'. Como desta vez era um álbum, nós quisemos nos concentrar um pouco mais para fazê-lo da maneira devida. Eu acho que nos demos bem, sabendo que o novo álbum já foi lançado e que muitas pessoas já o ouviram. Eles gostaram (risos). Musicalmente, foi uma volta ao que fazíamos no começo da banda com um toque do nosso estilo atual. É bom trazer aquele 'feeling' agressivo de volta.

LF: Vocês estão contentes de serem sua própria gravadora?

Petrov: "Sim. Temos mais controle, não temos que ficar discutindo muito sobre capa do disco, layout e coisas do tipo. Se nós achamos que determinada coisa se encaixa, então é sim. Não temos que ficar nos preocupando com coisas pequenas, podemos nos concentrar mais na música".

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LF: Como surgiu o título "Serpent Saints"?

Petrov: "As pessoas tentam fazer o bem, mas tudo sempre acaba em tragédia ou algo similar. (O título) pode significar qualquer coisa. Você é um santo, mas atrás de todo santo - como eu disse antes - há uma serpente rastejando. Você quer ter lucro, mas ao mesmo tempo quer tornar público que está fazendo o bem. Pode ser essa moralidade dualística inerente a todos'.

LF: Como foi que Olle entrou para o ENTOMBED?

Petrov: "Já o conhecemos faz bastante tempo. Ele é um bom baterista, é um cara legal e gosta de tocar. Nós tínhamos uma lista de candidatos só com o nome dele (risos), e ele foi a primeira pessoa em quem pensamos. Nós o chamamos e ele ficou contente de entrar para a banda. Até agora não tivemos problemas. Ele é um cara engraçado com o mesmo tipo de humor que a gente, coisas assim".

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LF: Quais as qualidades que Olle mostrou que o ENTOMBED gostou quando ele foi escolhido?

Petrov: "O som de Olle na bateria. Ele teve uma semana para aprender dezoito músicas para um show e o fez sem problemas. Quando fizemos nosso primeiro show, ele nem sequer estava nervoso, e o show foi na Holanda. Nós sentimos, 'ei, ei, esse é o cara!' e foi muito legal. Foi uma mudança tranqüila".

LF: Tudo bem se eu falar sobre o Uffe?

Petrov: "Claro, pode falar".

LF: Primeiro de tudo, você pode me falar sobre o motivo da saída do Uffe da banda?

Petrov: "É difícil porque eu não quero soar negativo, mas eu acho que ele não gostou do material em que estávamos trabalhando. Ele queria tocar um som mais alternativo, esse tipo de material. Pelo menos é isso o que eu acho. Nós somos uma banda de metal, sempre seremos. Isso eu acho que ele não aceitou muito bem".

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LF: O Uffe tentou adicionar elementos de som alternativo ao ENTOMBED?

Petrov: "Sim, ele veio com idéias de tamborins e esse tipo de coisa, que não se encaixaram muito bem com o que tínhamos em mente. Também teve uns probleminhas com álcool".

LF: Você pode me dizer exatamente o que quer dizer com isso? Você quer dizer que o Uffe tinha problemas com álcool que afetaram seu modo de tocar ou seu comprometimento com a banda?

Petrov: "Não, a forma de tocar não, ele é um grande guitarrista. Havia muitas brigas, coisas desnecessárias que surgem quando se toma álcool. Isso mais prejudicou do que ajudou".

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LF: O Uffe é um cara legal quando está sóbrio?

Petrov: "Oh sim, e eu acho que ele nem bebe mais. Porém eu não sei ao certo, basicamente ele não falou mais comigo desde que saiu da banda".

LF: Uffe disse em uma entrevista para uma revista sueca ("Close-Up", na edição de novembro de 2005) que o ENTOMBED hoje em dia era "mais um nome do que uma banda". Qual a sua resposta para isso?

Petrov: "Não tenho idéia. Eu acho que somos mais uma banda agora do que éramos antes (risos), mas as pessoas sempre têm opiniões diferentes sobre tudo. Mas isso é uma coisa com a qual eu não me importo, já que sei que não é o caso".

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LF: Por que a turnê de dezembro de 2006, que o ENTOMBED faria pela Costa Oeste dos Estados Unidos juntamente com o DISMEMBER e o GRAVE, foi cancelada?

Petrov: "Houve algumas complicações com o promotor, coisas como contrato não sendo escrito. Não há lógica em sair em turnê sem que haja um contrato. Não queremos ser enganados, então é melhor ir quando há uma certeza no negócio".

LF: Olhando pra trás, o que você acha da época em que tocou bateria no MORBID?

Petrov: "Foi ótima. Fomos uma das primeiras bandas de death metal da Suécia e o MORBID é uma banda clássica hoje em dia. Eu me sinto orgulhoso de ter feito parte dela. Foi legal tocar bateria, e talvez quisera eu ainda conseguir tocar bateria hoje em dia".

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Leia a entrevista completa neste link.

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Sobre Marco Néo

Nascido na primeira metade dos anos 70, teve seu primeiro contato com sons pesados quando o Kiss veio para o Brasil, em 83, mas não compreendeu bem o que era aquilo. A contaminação efetiva ocorreu um ano depois, quando conheceu Motörhead, Judas Priest, AC/DC, Iron Maiden. Desde então, tornou-se um apaixonado colecionador de tudo o que se refere a Metal e Rock'n'Roll, independentemente de subestilos.
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