Marduk: "Músicos devem ter vontade de vencer!"
Por Uamoti
Fonte: Lords Of Metal
Postado em 20 de junho de 2007
Tormentor Erich, do e-zine Holland's Lords of Metal, conduziu recentemente uma entrevista com o guitarrista do MARDUK, Morgan Steinmeyer Håkansson.
Lords of Metal: Morgan, o que você pode nos dizer sobre o título "Rom 5:12"?
Morgan: É um capítulo da bíblia. No início não sabíamos se usaríamos o título, mas ele cresceu em nós durante o processo do disco. Apesar de "Rom 5:12" não ser um disco conceitual o tema geral é a morte, especialmente a morte no período Barroco. Com este disco nós quisemos dar uma impressão sobre a morte naquele período. No fim a morte sempre estará lá. Há até uma frase no capítulo que diz tudo, é assim: "Logo, assim como o pecado entrou no mundo através de um homem, e a morte através do pecado, e assim a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram."
Lords of Metal: Na primeira música, "The Levelling Dust", o vocalista Mortuus soa como se estivesse engasgando ou estrangulado ou algo do tipo. O que você fez com ele?
Morgan: Não é preciso fazer muito pra que ele fique daquele jeito. É isso que tanto gosto nele como vocalista, ele usa sua voz pra mais que cantar, não é apenas um instrumento. Ele quer dar uma impressão ao modular sua voz.
Lords of Metal: Em "Cold Mouth Prayer" escutamos novamente o ex-vocalista do MARDUK, Joakim Gothberg. Não foi estranho gravar com ele novamente?
Morgan: De modo algum. Mantivemos contato ao longo dos anos, então não foi como se um estranho nos visitasse. Foi idéia do Mortuus convidá-lo. Ele sempre gostou do estilo do Joakim, e quando os dois estavam juntos foi como mágica. Foi como estar unido pelo sangue.
Lords of Metal: Parece que o MARDUK conhece um lugar especial onde bons bateristas esperam por vocês. Onde você achou este?
Morgan: O novo baterista é o Lars, e ele mora a umas duas horas de nós. Nós o notamos por um tempo e temos essa ideologia para a banda. Queremos que os membros estejam cem porcento comprometidos com o MARDUK. Nós dizemos o que queremos e o que esperamos, e em seguida eles têm de dar conta. O Lars concordou e se juntou a nós. Quando todos os membros trabalham desta maneira, isso te fará melhor, você pode desenvolver tuas habilidades, a confiança na banda aumentará e no fim é isto que importa. Se você não trabalhar desta maneira não funcionará.
Lords of Metal: Então é justo concluir que após dezessete anos de MARDUK, após dez discos e numerosas turnês, a banda ainda está bem viva?
Morgan: Ah sim. Tudo diz respeito à dedicação, e é por isso que o MARDUK teve tantas mudanças na formação. As pessoas devem trabalhar para a banda, elas devem ter essa visão e a vontade de triunfar, e enquanto esta vontade estiver lá isso é bom e nós podemos continuar, e eu com certeza ainda tenho essa vontade e minha visão.
Leia a entrevista completa no link abaixo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
Dave Mustaine acha que continuará fazendo música após o fim do Megadeth
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os dois discos do ELP que Carl Palmer disse que deveriam virar vasos
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
We Are One Tour 2026 anuncia data extra para São Paulo
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
A fantástica banda que estava imitando o Sabbath e Iommi teve que dar uma chamada nos caras
O dia que Lobão precisou defender Maitê Proença das investidas amorosas de Prince
Quando Humberto Gessinger não entendeu análise de Jota Quest sobre "Terra de Gigantes"


Mustaine: "tive momentos difíceis por me assumir cristão"
Axl Rose: drogas, atrasos, agradecimentos ao Nirvana e muito mais



