Mike Portnoy: Um santuário na perna para seus artistas favoritos
Por Rubens Lessa
Fonte: Classic Rock Magazine
Postado em 07 de janeiro de 2007
Seguem abaixo os comentários de Mike Portnoy sobre algumas de suas tatuagens e sobre a sua paixão por Frank Zappa para a Classic Rock Magazine em matéria de janeiro de 2007:
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"Ele é meu mestre, meu herói de todos os tempos. Tenho seu bigode tatuado na minha perna. Sério, minha perna é um santuário para meus cinco artistas favoritos: THE BEATLES, THE WHO, LED ZEPPELIN, PINK FLOYD e FRANK ZAPPA. Um pouco diferente de vestir suas influências em uma camisa né?"
"Eu descobri Zappa, primeiro, nos anos setenta, quando eu era adolescente. Era seu senso de humor que realmente me atraía. Como você poderia resistir a alguém quem tinha uma música chamada "Broken Hearts Are For Assholes" ("Corações Partidos são para os idiotas")? Eu tive que destrinchá-lo. Daí em diante, entrei de cabeça em discos como Joe’s Garage e Sheik Yerbouti (ambos de 1979). Qualquer que pudesse escrever uma música como "Crew Sluts" e "Catholic Girls" (ambas do disco Joe’s Garage) estaria bom para mim".
"Mas além do senso de humor, havia também a musicalidade, que era incrível. Frank Zappa sempre teve os melhores músicos em sua banda, de Steve Vai a Adrian Belew e Terry Bozzio. Eu fui vê-lo em sua última turnê em 1987-1988. Eu realmente o segui pela América e lembro-me de dormir do lado de fora do Beacon Theater, em Nova Iorque para comprar os ingressos do show. Hoje dia, basta você clicar num link online, mas antes era brutal para nós, fanáticos!"
"Sua diversidade também me conquistou. Do jazz clássico e eletrônicos, nada parecia ir além dele. Eu devo ter uns 60 CDs dele, só para mostrar o que ele já fez. Hoje não existe mais ninguém como ele. Talvez o Mike Patton (ex-FAITH NO MORE, ex-MR. BUNGLE e atual, FANTOMAS, TOMAHAWK, e um zilhão de outros projetos) chegue perto, contudo - ainda assim – ele não chega perto do número de material que Zappa já fez. Steve Vai também tem um certo elemento de Frank Zappa em suas performances, modo de compor e de solar. Mas ele aprendeu com o melhor, não foi?"
"Nunca me encontrei com Frank. Tive a chance de me encontrar com seu filho, Dweezil, ano passado, quando ele fazia o tributo a seu pai (Zappa Meets Zappa). Aquele foi um momento especial para mim. E conheci Steve Vai e Terry Bozzio ao longo dos anos, o que me deu um gostinho de saber um pouco mais sobre com era o grande homem (Frank Zappa)".
"Frank Zappa foi um gênio, único e um visionário. Nunca haverá alguém como ele".
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