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Anders: " O Hammerfall é a minha banda!"

Por Rafael Carnovale
Fonte: Mundo Rock
Postado em 10 de dezembro de 2006

Ano vem ano vai e o Hammerfall lança um novo CD, mantendo uma regularidade espantosa em seus lançamentos. "Threshold" é o sexto CD em 10 anos de carreira, uma marca espantosa para os dias de hoje. E como é comum a Joacim Cans (vocais), Oskar Dronjak e Stefan Elmgren (guitarras), Magnus Rosén (baixo) e Anders Johansson (bateria), o novo CD vem repleto de qualidades e com um espírito anos 80 que cativa o ouvinte. Conversamos com Anders, e aproveitamos para falar de Hammerfall, Malmsteen e inclusive de sua inusitada passagem pelo Stratovarius.

Entrevista originalmente publicada no portal Mundo Rock

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MUNDO ROCK – Vamos começar falando sobre a turnê sul-americana de 2005. A banda trouxe um bom aparato de palco e fez grandes shows, o que você pode comentar sobre esses eventos?

Anders Johansson – Foi o melhor momento do Hammerfall na América do Sul. Levamos muito da nossa produção de palco para os shows e isso os tornou mágicos. Não pudemos usar tudo em todos os shows, mas mesmo assim foi fantástico. Embora a América do Sul seja sensacional para a banda, o Brasil é o melhor local daí para o Hammerfall. Vocês são sensacionais. Esperamos voltar em 2007, mas ainda não tenho certeza.

MUNDO ROCK – "Chapter V" foi um CD aclamado pelos fãs, o que também parece acontecer com o novo "Threshold". Como você os compara?

Anders Johansson – Eu concordo que é muito bom, melhor que "Chapter V" até. Procuramos resgatar parte da energia de "Crimson Thunder", que considero outro grande trabalho nosso. Os fãs vêm apreciando muito, porque mesmo estando com nossas raízes fincadas em nossos primeiros trabalhos, conseguimos soar novos, o que é muito bom.

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MUNDO ROCK – Desta vez o Hammerfall se volta para o metal oitentista, fugindo do rótulo de metal melódico. O que você acha disso?

Anders Johansson – Devo concordar. Procuramos resgatar a aura de nossos dois primeiros álbuns ("Glory To The Brave" e "Legacy Of Kings", principalmente em músicas mais tradicionais, como "The Shadow Empire" que remete muito à própria "Legacy Of Kings".

MUNDO ROCK – "The Fire Burns Forever" é uma boa música "speed". Sabemos que o processo de composição é conduzido por Joacim Cans e Oskar Dronjak, mas como você põe suas influências nas músicas durante os ensaios?

Anders Johansson – Hummmm... (pensativo)... não muito eu acho. Mas quando começamos a preparar o material para as gravações tento por minhas influências de metal clássico e ao mesmo tempo ajudar a refinar as canções, como aconteceu em "Hearts On Fire", com mais "swing" e mais atitude. É claro que as músicas já vem fortes e grandiosas, mas se consigo por um pouco de mim nelas já fico muito satisfeito.

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MUNDO ROCK – Ao mesmo tempo "Dark Wings, Dark Woods" é uma música bem lenta, inovadora até. Como você vê essa suposta evolução?

Anders Johansson – Muito bem! Esta é uma música bem mais lenta, com letras fortes e um vocal diferenciado. Gravei minhas partes várias vezes, até atingir o resultado que a música pedia. Foi algo que fizemos várias vezes neste CD. Falando sobre evolução, não é algo premeditado. Acontece de maneira espontânea, vem de dentro de nós, é como um "feeling" que desperta de um sono e nos faz mudar.

MUNDO ROCK – A turnê começa em Janeiro de 2007 com um extenso giro europeu (com o Krokus). Já decidiram como será o "set-list"? Você tem alguma favorita?

Anders Johansson – Na verdade não me ligo muito nisso. Gosto de tocar as músicas que o pessoal quer ouvir. Joacim é quem decide o "set", mas ele procura sempre ouvir as opiniões dos fãs. Certamente abriremos o show com a faixa título (Risos). Desta vez planejo fazer um solo de bateria bem diferente.

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MUNDO ROCK – Falando sobre sua carreira, há exatos 22 anos você saía da marinha sueca para ser o baterista do então promissor guitarrista Yngwie Malmsteen. Fale sobre essa época:

Anders Johansson – 22 anos? YEAH!(Risos). Nunca tive problemas com ele. Foi uma grande época da minha vida, estava na Suécia tocando com gente muito legal. Além do que eu era muito jovem e já estava em turnê. Foi um grande período.

MUNDO ROCK – Em algumas entrevistas o próprio Malmsteen diz claramente que seria uma honra ter você e seu irmão Jens (teclados, Stratovaris) de volta a sua banda solo. Você consideraria um convite destes?

Anders Johansson – CLARO! Como disse nunca tive problemas com ele. Seria ótimo, além do que ele é um guitarrista fenomenal. Mas atualmente tanto Jens como eu estamos muito ocupados com nossas bandas. Seria algo maravilhoso, eu gostaria de tentar, mas acho difícil conciliar as agendas.

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MUNDO ROCK – Falemos agora sobre seu curto período como baterista do Stratovarius, quando Tolkki teve todos os problemas mentais que ocasionaram a crise interna da banda. Você chegou a ensaiar algo para o suposto CD chamado "Popkiller"?

Anders Johansson – Nossa! (Risos). Aquilo tudo foi muito louco. Timo estava doente, algumas brigas ocorreram e só Jens e Jari (ex-baixista) ficaram na banda. Eles queriam gravar este suposto CD e me chamaram, mas só poderia atuar como músico de estúdio, e Tolkki me queria como membro permanente. Não conseguimos chegar a um acordo, e tive que desistir.

MUNDO ROCK – Você chegou a se encontrar com Tolkki ou até mesmo com Miss K, a suposta vocalista da banda naquela época?

Anders Johansson – Com ela não. Mas falei com Tolkki algumas vezes e ele parecia bem normal. Acho que é coisa da doença que ele tem. Ele é legal , mas tem um temperamento complicado. Algumas vezes em que conversamos ele parecia eufórico, outras cansado dele e de sua vida. Agora sei que é um problema psicológico, mas ele estava meio "de lua" naquela época (Risos).

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MUNDO ROCK – Você tem um selo chamado Heptagon Records e tanto Jens como seu pai Jan Johansson já lançaram discos por ele. Você planeja mais alguma empreitada solo, ou mesmo re-ativar o projeto Johansson Brothers (com Jens) ?

Anders Johansson – Sim, claro! É só questão de tempo. Eu e Jens fizemos algumas coisas este ano, para um projeto "fusion" chamado DPA, que ficaram bem legais. É algo mais instrumental, não tão comercial. Jens estará tocando guitarra, e certamente assim que tivermos tempo levaremos adiante este projeto. Vai ficar bem diferente do que eu faço no Hammerfall, mas está sensacional.

MUNDO ROCK – Quando se juntou ao Hammerfall você atuava como músico de estúdio e contratado para turnês. Alguns bateristas ganham bastante dinheiro com isso, como Eric Singer (KISS). Porque você decidiu se juntar a uma banda, e hoje você vê o Hammerfall como seu principal projeto?

Anders Johansson – Ainda atuo como músico de estúdio, mas sentia falta de estar vinculado a uma banda, ter companheiros de banda fixos, e o Hammerfall surgiu porque eu precisava disso. Me divirto muito ainda como músico contratado, mas sinto necessidade de fazer as duas coisas, e preciso estar em uma banda. Este é meu projeto principal sem dúvidas!

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MUNDO ROCK – Há planos para outro DVD ao vivo?

Anders Johansson – (Risos) Me perguntaram isto em várias entrevistas!

MUNDO ROCK – É algo natural, já que uma turnê está para se iniciar...

Anders Johansson – Não desta vez acredito, mas estaremos gravando alguns shows. Não há nada decidido, mas quem sabe. Em 2007 nosso primeiro álbum completa 10 anos, logo podem esperar por algo bem especial.

MUNDO ROCK – Anders, obrigado pela entrevista e nos vemos no Brasil!

Anders Johansson – Eu que agradeço. Os fãs brasileiros são demais. Adoro a América do Sul como um todo, mas o Brasil e o México são os destaques. Mas se for para escolher um país só, vocês são os melhores!

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Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
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