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Biquini Cavadão: Entrevista exclusiva com o vocalista Bruno Gouveia

Postado em 27 de abril de 2002

O Biquini Cavadão surgiu no Rio de Janeiro e sua formação atual conta com Bruno no vocal, Miguel nos teclados, Álvaro na bateria e Coelho na guitarra. Entrevista concedida no dia 21 de abril de 2002, antes de tocarem no programa "Bem Brasil" da TV Cultura. Nesta apresentação a banda teve como convidado Marcelo Hayenna, vocalista da banda Uns e Outros.

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Por Luciana Ueda

Foto: Nana Moraes (www.biquinionline.cjb.net)


Em primeiro lugar... sobre o novo disco...

Bruno / O "80" pra gente é um disco muito especial porque nós queríamos fazer há algum tempo um disco não autoral. Começou com um projeto que nós tínhamos feito em novembro de 99: uma série de shows no Ballroom, no Rio de Janeiro, em que nós tocávamos com poesia, recitais, e ao mesmo tempo tinha participações especiais. Nisso quem participava eram Kid Abelha, Benjor, Frejat, Herbert, Zé Ramalho, os mais diferentes artistas. E eles cantavam uma música do Biquini e nós cantávamos uma música deles. Isso funcionou muito bem. E a gente viu que era legal interpretar a música dos outros e era muito legal a gente ver eles cantando nossas músicas também. Falamos "Pô, um dia a gente tem que fazer isso". Perto do Rock In Rio o Marcelo Hayenna, do Uns e Outros, fez um comentário comigo da importância das bandas dos anos 80 na formação musical da nova geração. Era verdade. Então a gente estava concluindo isso nos camarins do Rock In Rio. Quando terminou, era um festival de uma pluralidade musical muito grande, nós imaginávamos então que seria assim: nós viveríamos uma fase nova na música na qual nós teríamos mais rock e acima de tudo melhores composições, um espaço maior para bandas novas. E o que se viu foi um festival de popozuda, cachorra, funk, preparada... e foi aí que a gente viu... "Tá na nora da gente falar um pouquinho sobre uma década super importante", não por menos, é uma década que todo mundo fala: "a década de 80". Ninguém fica falando "o rock Brasil dos anos 70" ou "rock dos anos 60". Você tem os anos 80 e você tem a Jovem Guarda. São dois fenômenos do rock nacional muito claros e fortes. Não negando que você teve Raul, Rita, na década de 70, ou que você tenha tido na década de 90 grandes bandas também como o Rappa, Charlie Brown, Raimundos, Skank, Pato Fú. Foi com esse princípio que nós gravamos o disco. Agora, não é fácil fazer um disco assim. E pra fazer um disco dessa forma a gente teve que seguir um conceito. O primeiro conceito que nós fechamos foi: "só vai ter banda". Não vai ter artista solo. Não vamos gravar Lulu Santos, não vamos gravar Cazuza, apesar de serem muito importantes mesmo, a segunda metade para entender o rock dessa época. Fizemos uma coisa mais pras bandas. Segundo: "quem lançou disco recentemente, tem menos chances de entrar". Isso porque se a gente não fizesse esses filtros a gente não conseguiria gravar nunca. Iria virar um álbum triplo. Então a gente foi tirando bandas como Plebe Rude, que tinha gravado o "Enquanto a Trégua Não Vem" e o Ultrage a Rigor, que também tinha um disco ao vivo... o Ira!, o Capital. Ainda assim tiveram alguns que lançaram disco ao vivo, mas que a gente achou que valia a pena colocar. Os Engenheiros foi assim. "Dez Mil Destinos" foi ao vivo, mas a versão de "Toda Forma" da gente era tão diferente que valia a pena mostrar. Fomos fazendo esse projeto, e também tinha uma coisa: a gente não queria falar de uma época que a gente não viveu. A gente queria falar de uma época que nós vivemos. Então seria "o Biquini gravando os contemporâneos". Essencialmente o disco mostra três facetas. A primeira faceta são músicas de bandas conhecidas e de sucesso, como o caso de "Me Chama", como o caso de "Toda Forma de Poder", como o caso de "Camila, Camila". Você também tem outra faceta no disco que tem as bandas que não são tão conhecidas assim do grande público hoje, mas que lançaram músicas marcantes, as músicas mais importantes delas. Então tem Uns e Outros com "Cartas aos Missionários", tem "Armadilhas" do Finis Africae. E tem uma terceira faceta que a gente queria mostrar, que eram as músicas que talvez não sejam as mais óbvias numa escolha, mas que representam, primeiro, músicas belíssimas, e arranjos que o Biquini queria dar para essas músicas. Então, pro RPM, a gente não optou por uma opção KLB da vida. A gente quis "Juvenília", porque pra mim é a letra mais bonita que o Paulo Ricardo já fez pro RPM. Nós optamos por "Quem Me Olha Só" do Barão porque era uma parceria do Frejat com o Arnaldo muito legal. Então a gente foi escolhendo: "Estado Violência", que a gente quis dar uma coisa do "falar", sabe, de uma composição de um baterista como o Charles Gavin. A própria "Múmias" do Biquini que foi idéia de gravar uma música que a gente não tocava desde a morte do Renato. Então a gente falou "Vamos gravar essa música". A gente teve várias participações. Teve a Érika cantando "Educação Sentimental II" do Kid Abelha, o Egypcio cantando "Hoje" do Camisa de Vênus, o Suave participando em "Múmias", o Rajja, do Rajja e Cabong participando de "Quem Me Olha Só". E nós pensamos até em alguém pra fazer o vocal do Renato, que tinha gravado com a gente "Múmias" em 85 e a gente falou "Quem vai fazer a voz do Renato?" Durante a gravação foi feito um teste no estúdio com a voz dele. Pegamos a gravação original e botamos. E graças aos milagres dos computadores foi possível. E quando a gente ouviu, foi emocionante. Era como se ele estivesse vivo, entende, como se ele tivesse acabado de gravar. Do tipo "Ah, fiquem ouvindo como é que ficou". A gente ficou emocionado. "Não, é isso mesmo. Ele é insubstituível. É um cara que tem tudo a ver com isso aqui". A gente resolveu fazer com essa versão. Então a gente sentiu muita vontade de gravar, embora sempre tenha um besta escrevendo por aí bobagens sobre esse assunto. Fora o Renato, as participações foram todas de uma nova geração. Gente que cresceu ouvindo. Houve também a preocupação de espelhar o Brasil dentro disso. Quer dizer, nós gravamos Camisa de Vênus, que é da Bahia, nós gravamos Finis e Legião e demos um tour pelas principais praças onde o rock teve sua representatividade. Então foi assim que a gente fechou esse álbum, que como a gente coloca no encarte muito bem, é um disco em que retratamos uma época em que música se fazia com a cabeça, e não com a bunda.

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E no caso das músicas que foram escolhidas, o Lobão foi o único que foi colocado no meio como artista solo...

Bruno / Mas tem um detalhe...

...a música foi registrada como Lobão e os Ronaldos...

Bruno / Lobão e os Ronaldos... Foi a única hora que o Lobão teve um grupo. Então a gente falou assim "Hum... é a brecha!" Mas tinham outras músicas do Lobão muito bonitas. Dessa época tinham outros artistas também. Mas a gente tocava músicas do Lobão com muita freqüência nos shows, então a gente acabou optando por ela e ficou muito legal. O arranjo ficou simples e gostei muito. É uma das minhas favoritas.

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E como foi a reação dessas bandas que foram escolhidas? Quando vocês falaram "Vamos gravar músicas suas"...

Bruno / Foi muito legal porque todos reagiram de uma forma muito legal. O pessoal do Nenhum de Nós falou "Pô, que barato a versão". O Frejat, saiu de um show, me encontrou e falou "Cara! Só vocês pra pegarem Barão Vermelho e transformarem em reggae". O Arnaldo curtiu muito a versão também, o pessoal dos Titãs, todos que ouviram... e o Lobão reclamou, o que pra gente foi muito legal também. O Lobão chiou... Pô, se ele tivesse elogiado eu ia ficar preocupado, mas ele falou mal, então a gente falou "Que legal! Lobão, sabíamos que podíamos contar com você!"

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E parece também que vocês estão fazendo shows fora do Brasil...Como é que está...

Bruno / Não, não tamos.

...chegaram a fazer...

Bruno / Fizemos fora do Brasil. Fizemos o disco da gente... o Biquini.com.br que foi lançado em Portugal. Foi ótimo. Infelizmente o outro, o Escuta Aqui que eu acho até uma evolução, acabou não rolando lá fora. Mas a gente continua com esse trabalho. Temos contatos lá fora. E hoje em dia tem um grande barato, é que existem vários fãs portugueses que continuam acessando o site... Hoje mesmo, no site, tem um recado de alguém de Portugal. É muito bom.

E o que você acha dessa coisa dos Titãs, do próprio Lobão, de vender CDs em bancas de jornais?

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Bruno / Eu acho muito interessante, mas eu acho que as pessoas têm que ficar conscientes de que isso não é uma solução, é uma alternativa. Você não vai transformar uma banca de jornal numa loja de discos. O problema não é esse. Banca de jornal facilita porque a distribuição é melhor. Isso é legal. Mas o grande problema continua sendo preço. A gente está até fazendo preço mais barato. Isso é legal. Mas a gente questiona muito. As pessoas falam "Ah, mas se você lançasse na banca...". Eu falo "Isso não é certeza de nada". Tanto é que vários artistas lançaram em banca mas você não viu resultado. A própria Blitz lançou em banca. E Brasil tem essa coisa. O Lobão foi a pessoa certa pra lançar o disco certo na hora certa. Ele mais do que ninguém pode deflagrar uma guerra contra as gravadoras. E eu acho que, honestamente falando, com todo respeito ao Lobão, o disco dele teve mais sucesso pela situação do que exatamente pelo trabalho, embora até tenha algumas músicas bem interessantes no disco. Mas o disco teve mais marketing do que música tocando nos rádios. Se hoje você falar "pô, canta uma música de A Vida É Doce"... eu acho que as pessoas ainda não sabem muito disso.

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Mas o Lobão chegou a lançar dois discos nas bancas...

Bruno / É, o "Universo Paralelo" ele está lançando agora. E esse já não teve todo esse impacto, embora seja um disco ao vivo com sucessos. Então, é apenas uma alternativa, mas eu não acho que seja uma solução. Solução virá com discos mais baratos.

E o acústico que todo mundo está querendo? Sai algum dia?

Bruno / Sai, mas depende um pouco da própria MTV. A MTV pra esse ano já está com muita coisa. Então esse ano vai gravar RPM, Pato Fu, um monte de gente. Esperamos que, de repente, no ano que vem, a gente faça. É muito complicado, mas vontade não falta. É uma coisa natural, de qualquer artista. Nós nunca gravamos um disco ao vivo sequer, então acho que nos próximos anos nós deveremos gravar um disco acústico e um ao vivo também. E vamos gravar um inédito no meio dessa história.

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Fala mais sobre o site de vocês. Ele agora foi renovado. Ganhou novo visual...

Bruno / É, o site passou a ter uma viabilidade muito melhor...

Quem toma conta do site?

Bruno / Sou eu. (risos) Sou eu. É legal. Eu criei um site para bandas novas que é o Demos e Debuts. Que o pessoal manda... É bem legal isso. O mais importante hoje é você aproveitar bem esse canal que a Internet tem com os fãs. E sempre tornar um canal de mão dupla. O site do Biquini não está completo ainda. Nos próximos meses vai entrar um database federal em que as pessoas vão poder ter acesso a qualquer show que nós fizemos na nossa vida. Você vai saber assim "Quantas vezes a gente tocou em Quepacapá?" ou "Quantas vezes a gente tocou em Itapecerica da Serra?" Bom, Itapecerica da Serra a gente não tocou nunca. Mas um dia, quem sabe. Se o pessoal quiser conferir: www.biquini.com.br. Estou bem contente com o resultado. Tem uma parte que me orgulha muito que são os blogs que estou fazendo. Eu tenho um chamado "Traça", que é sobre livros que estou lendo e o outro que se chama "Vitrola", que é sobre os CDs que estou ouvindo. Aliás, eu viajo sempre com muitos CDs (mostra uma bolsa com vários CDs...).

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Diga aí as novidades que você tem ouvido!

Bruno / Na verdade esses são os discos que bateram na minha mão agora. Estou ouvindo muita banda nova: Terral, Mariana Davis, Fred Martins, Abraçando Jacaré, que é uma banda de choro, mas não é pra ficar tocando apanhado de cavaquinhos, os caras estão tocando composições inéditas deles, muito, muito bonito, muito legal. Para quem gosta de chorinho, Abraçando Jacaré. O novo do Maskavo, eu tô curtindo. E tem dois discos antigos. Um da Shakira que é Donde Estan Los Ladrones? que está me acompanhando já há algum tempo e o Aterciopelados, uma banda colombiana que inclusive esteve no Abril Pro Rock uns dois anos atrás. Esses são os principais. Tem ainda o novo do Zé Ramalho que eu curto pra caramba. Tem uma banda do Piauí chamada Dândi que saiu pela Abril Music, muito legal. E eu estou ouvindo, fora isso, em casa, entre os grupos novos, Barrocada, que é uma banda do interior de São Paulo, interessante. Vou escrever uma resenha sobre eles em breve no Demos e Debuts. E o meu site de porquinhos continua lá, firme e forte.

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Quantos porquinhos já?

Bruno / Perdi a conta. Na verdade, os porquinhos, quanto mais ficarem no computador, melhor, porque a minha mulher já falou "Ou eu ou os porquinhos..."

Tá virando um "chiqueiro", já?

Bruno / Pô, lá em casa é difícil. Lá em casa está brabo. Onde você olha tem porco.

No caso das bandas atuais, o que você tem achado? Você percebe que a realidade de hoje é mais violenta... está muito mais difícil gravar hoje. Você vê milhares de dificuldades e percebe também que são mais "cabeça vazia". São poucos os que se salvam.

Bruno / Olha, eu vejo um cenário que tem muitas bandas legais. Só pra citar algumas, eu gosto do som da Penélope, eu vejo trabalhos como dos Los Hermanos e fico orgulhoso de ver uma galera fazendo algo muito interessante. Tenho ouvido naturalmente o Pato Fu, gosto muito do John como compositor. Gosto do Rappa, apesar de todas essas coisas que aconteceram. Sinto uma irmandade muito boa. Vejo que com o passar do tempo o próprio pessoal está vendo que pode ocupar o espaço usando mensagens mais fortes. E gostei muito, eu me lembro, de "Não é Sério" do Charlie Brown. Acho que é uma postura interessante. O que eu sinto, que me preocupa, é que as bandas novas, e não é uma característica de hoje, querem sempre fazer um som parecido com o que as bandas atuais estão fazendo. Não adianta. Na verdade, se você parar pra pensar, a quantidade de bandas que nem chegaram a entrar numa gravadora porque eram sub-Paralamas, sub-Camisa de Vênus, sub-Titãs, sub-Legião, ou então bandas que estão agora sendo pseudo-Charlie Brown, pseudo-Raimundos. O toque que eu dou é "seja você mesmo". Acho que é o mais importante.

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Precisamos de uma nova safra assim...

Bruno / Busque ser original, mas não original por nada...

...ter uma causa, uma ideologia...

Bruno / Exatamente, é virada na forma de você cantar, na maneira de você escrever. Você pode fazer um som que tenha o mesmo punch. Talvez você faça um som tão mais pesado que Charlie Brown hoje em dia, mas você tem que diferenciar do Charlie Brown em alguma coisa. Tem que dizer uma mensagem que tenha mais a ver com isso, com sua cabeça. É nisso que cada banda se estabeleceu. Podem falar bem ou podem falar mal do Biquini, mas a verdade é que nós temos uma personalidade, nós temos nossas características, nós temos nossas influências, e isso é importante. Da mesma forma são o Legião, o Barão Vermelho, você sabe identificar. Você sabe qual é a banda que te faz...entendeu?

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