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Hamlet: Tudo sobre o Projeto William Shakespeare's Hamlet.

Postado em 26 de março de 2002

Finalmente temos o mais esperado Cd do ano: "William Shakespeare’s Hamlet". Um fabuloso trabalho que reune as melhores bandas e hard/heavy metal/thrash nacionais, as quais estão encaixadas no contexto do famoso escritor William Shakespeare.

São 27 poemas musicados esplendorosamente! A produção é fantástica e o trabalho como um todo é digníssimo de apresentação, tanto em mercados profissionais quanto nos que ainda lutam por maior profissionalização. Sem sombra de dúvidas, em toda a história brasileira de rock, é o melhor "demonstrativo" do poder brasileiro para o mundo.

Este que vos escreve, afirma: não há e nunca houve trabalho que mostrasse ao resto do mundo o quão boas são as bandas brasucas. No entanto, é importante dizer que foram necessários quase três anos para que "William Shakespeare’s Hamlet" ficasse pronto, devido ao profissionalismo impecável que o material necessitava para decolar e ganhar o Brasil o mundo.

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Para sabermos todos os segredos e detalhes, fomos entrevistar a equipe da Die Hard Records que se encarregou de elaborar todo o projeto. Os caros leitores poderão saber como as responsabilidades foram distribuídas, curiosidades sobre as bandas participantes, bem como de alguns músicos em especial, como está acontecendo a distribuição do material e muito, mas muito mais, nesta que é uma entrevista longa e merecida para um projeto deste porte. E que trabalhos deste tipo continuem a sair. Serão muito bem- vindos! Se você ainda não sabe do que se trata, após ler esta entrevista, garanta o seu Cd e deleite-se nesta obra-prima do heavy metal brasileiro!

Por André Toral [email protected]

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WHIPLASH! - Com quase três anos de início do projeto "William Shakespeare’s Hamlet", somente tivemos o lançamento oficial agora. No entanto, tudo parece ter sido fruto de um grande planejamento para que a perfeição fosse um fato. Que maiores cuidados a Die Hard teve ao longo do tempo para garantir a qualidade do material, ocasionando satisfação geral na cena do Brasil?

Fausto Mucin e André Luiz Mesquita / Nossa preocupação fundamental foi mesmo com a qualidade. Sabíamos que tínhamos uma boa idéia e para não desperdiçá-la, na execução, é que trabalhamos duro. Este cuidado foi desde a qualidade das bandas - do texto -, quando chamamos o Adriano Villa; da arte de Rodrigo Cruz; da possibilidade financeira gerenciada por André Luiz Mesquita (meu sócio), e da produção a cargo de nossos parceiros: Ale Callari, produtor e também tradutor, Flávio Borges e Mauro Fonseca, co-produtores. Estes é que, durante todo este tempo, ficaram nos pés dos responsáveis. A equipe principal se reunia uma vez por semana mas trocávamos e-mails diariamente, dia e noite. A cada detalhe que pudesse apontar um erro mesmo que no futuro, discutíamos e alinhávamos ao nosso objetivo principal.

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WHIPLASH! - "William Shakespeare’s Hamlet" usa de muita cultura e musicalidade que antes imaginávamos difícil existir no meio do rock com tanto requinte, pois a idéia tem maior desenvolvimento com estilos musicais diferentes. Neste ponto, houve muita pressão na adequação para o gênero heavy metal?

Fausto e André / Nunca imaginamos William Shakespeare´s Hamlet, musicalmente, em outro estilo musical. Forçando um pouco, talvez ópera ou música clássica apenas, mas não temos muita intimidade com este mercado, por isto talvez não tivemos nenhum problema. As bandas aceitaram naturalmente, adequando-se à parte que lhes coube; aliás, isso foi o mais importante para o resultado musical final.

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Mauro Fonseca / Não acho que não exista cultura e musicalidade no "mundo do rock", pois são estas bandas e principalmente as de Heavy Metal que sempre que fazem shows e se esmeram em fazer todas as músicas como estão nos CDs, ao contrário de outros estilos musicais que muitas vezes usam artifícios ao vivo, como o famoso "play-back". Em suma, a grande maioria dos músicos de rock e Heavy Metal são muito bons no que fazem.

WHIPLASH! - O projeto já partiu com a idéia de convidar várias bandas para que pudessem tocar em determinados poemas. Desde o início, houveram muitas mudanças na escolha de bandas devido a compromissos destas, etc.?

Fausto e André / Sim. Muitas bandas aceitaram no início - empolgadas até -, mas depois não puderam participar devido a problemas diversos. Nenhuma delas não quis participar, elas apenas não puderam, por isso agradecemos a cada uma delas e fica a proposta de trabalharmos juntos no futuro; no encarte do CD tem uma relação. As que entraram no lugar destas, se encaixaram tão bem que às vezes nos dá a impressão que elas estavam desde o início, como o Krusader, por exemplo.

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WHIPLASH! - Dos 27 poemas feito por Adriano Villa, 14 viraram música. Gostaríamos de saber qual foi o critério de distribuição às bandas convidadas e se existiu algum controle de qualidade na junção de arranjos e poemas, ou seja, o "produto final", de acordo com os propósitos do projeto.

Flávio Borges / Por incrível que pareça o critério de distribuição foi simples. Após o Alexandre ter definido quais os poemas que ficariam mais facilmente musicados, nos reunimos com o Mauro, ouvimos todas as bandas escolhidas, no momento, e distribuímos as letras relacionando a sonoridade da banda com o tema da letra. Ficaria ridiculo, por exemplo, o Nervochaos ou o Torture Squad ser inserido em um momento romântico da peça. Quanto ao controle de qualidade, sempre que algo estava sendo gravado eu, o Mauro ou o Alexandre estávamos presentes, e se necessário mexiamos em algo que consideravamos estar fora dos limites qualitativos do projeto.

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WHIPLASH! - Alexandre Callari, o tradutor oficial de "William Shakespeare’s Hamlet", fez um trabalho fenomenal, ao transformar os poemas em idioma da época às frases musicais. Assim como vários outros pontos do projeto, este nos faz concluir que parte da idéia global era definir as bases estruturais e entregar às bandas exatamente o que elas necessitariam para desenvolvimento instrumental e de vocais. Como a Die Hard analisa isso?

Alexandre / Obrigado pelo adjetivo fenomenal. Você está certo em sua análise, pois procuramos entregar tudo o mais "mastigado" possível para as bandas. Durante todo o processo de composição, eu fiquei à disposição dos músicos para auxiliar nas letras que, bem o sei, são difíceis de serem cantadas. Troquei palavras ao longo do processo, mudei frases de lugar, adequei métricas aparentemente impossíveis, fiz e desfiz rimas; tudo para garantir um melhor resultado nas partes cantadas. No final, creio que funcionou.

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WHIPLASH!- Maestro José Luiz Ribalta também teve um papel fundamental no projeto, especialmente em "To Be...", onde todos os vocalistas presentes cantam partes, incluindo André Matos (Shaman). No entanto, ele também foi responsável por definir as partes em que os vocalistas cantariam? Se sim, qual foi o critério utilizado?

Alexandre / Não, eu decidi qual vocalista deveria cantar cada frase. Isso, por um motivo bem simples: o José (o maestro) não conhecia as características de cada um dos envolvidos, logo, ele não fazia muita idéia de como ficaria o resultado final. Quando ele compôs a música, pedi para ele tomar por base a voz do André Matos (esse ele conhece), pois era necessário um parâmetro (qualquer que fosse), deixando que o resto se virasse.

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WHIPLASH! - Quando a Die Hard nomeou Philip Coloneti para coordenação de gravações, quais eram exatamente as responsabilidades principais dele?

Fausto e André / Como responsável por algumas gravações que consideramos excelentes em se tratando de Heavy Metal no Brasil, como por exemplo o primeiro trabalho da banda Symbols, escolhemos seu estúdio. E também, claro, pela capacidade técnica do próprio Philip e de seus técnicos. A ele coube apoiar o Ale Callari, que foi quem definimos como produtor.

WHIPLASH! - A produção sonora também pe outra marca registrada do álbum. Como foi o processo de masterização e mixagem por Sascha Paeth?

Alexandre / O Sascha é uma pessoa incrível, mas muito atarefada. Quando o contatamos (por intermédio do guitarrista Gustavo Carmo, do Vers’Over), acertamos tudo via fone. Mas ao chegarmos lá, ele estava tremendamente atrasado com seus trabalhos e disse lamentavelmente que não iria dar conta de tudo. Foi quando o Miro entrou na jogada. Eu nem sabia, mas eles assinam quase tudo o que fazem juntos, trabalham de maneira igual e são sócios no Gate Studio. Então, a fim de mantermos o prazo original, eles racharam a mixagem. A (fita) master, o Miro fez sozinho. Funcionou mais ou menos assim: o Philip e eu acompanhamos parte do que foi feito ainda lá na Alemanha, o resto, deixei instruções escritas sobre a sonoridade. Quando eles aprontavam algum material, nos enviavam por e-mail. Assim, definimos todo o álbum e, uma vez pronto, ele nos mandou a (fita) master final.

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WHIPLASH!- Aliás, Sascha Paeth foi o primeiro nome cotado ou ainda foram considerados outros profissionais?

Flávio / O Sascha sempre foi o primeiro nome a ser pensado quando decidimos que iriamos fazer a mix e a (fita) master na Alemanha. Não chegamos a cogitar outros nomes, uma vez que a acaeitação foi imediata.

WHIPLASH! - O brasileiro é considerado um povo que não se interessa tanto quanto deveria pela cultura advinda da leituras de livros. Neste ponto, mesmo que "William Shakespeare’s Hamlet" tenha sido lançado direcionado ao público do heavy metal, vocês acham que a música é um canal de vital importância para despertar a curiosidade cultural no povo?

Fausto e André / A filosofia da Die Hard sempre foi a arte muito natural, independente de quaisquer fronteiras culturais ou geográficas. Gostamos de artes plásticas, o que pode ser constatado em nossos anúncios e embalagens; de literatura; artes cênicas; cinema; quadrinhos; etc,. Mas consideramos a música a mais universal das artes, por isso nos dedicamos à ela. Com nossos anúncios, declarações e escolha de Shakespeare, por exemplo, queremos que tanto o público heavy se interesse por outras formas de arte também; a grande maioria de nosso público sempre se identifica. Quanto ao público não heavy, que não se idenfica, passam a perceber que headbanger não é um alienado violento que só ouve som ruidoso e alto, o que é uma distorção da realidade.

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MAURO / Acredito também que a música seja universal, pois mesmo que não se entenda a letra, você sempre pode sentar em uma bateria, pegar uma guitarra ou um contra-baixo, colocar o CD pra tocar e tentar "tirar" o som que a banda "X" ou "Y" faz. Acredito que muitas vezes o prazer de tocar te leva a tentar entender o significado da letra, ou ter uma idéia sobre o que ela estaria tentando transmitir. Sempre achei que o público brasileiro de heavy metal passa por maiores dificuldades do que as pessoas que não são headbangers, devido ao preconceito, então porque não mostrar para todos do que nós, headbanger, somos capazes? E porque não fazê-lo usando uma arte pela qual somos apaixonados, fanáticos inverterados?

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WHIPLASH! - A Die Hard tem um papel fundamental no meio nacional de heavy metal. Ao convidar todas as bandas presentes em "William Shakespeare’s Hamlet", foi como se alguma resposta direta fosse dada aos que vivem dizendo que a cena matálica brasileira é desunida. Em que sentido vocês acham que pode haver desunião?

Fausto e André / Muita gente diz o que não sabe e muitas outras repetem o que estas bestas dizem. O meio heavy é unido, é interessado, é competente, é inspirado e profissional. O que falta é um pouco de apoio, tanto de gerenciamento como financeiro, que foi o que propiciamos. O restante é conseqüência. O problema é pensar sempre em dinheiro, este é o erro. Dinheiro é, em qualquer profissão digna, o resultado de um trabalho, de uma dedicação que vem com o tempo, se merecido. É claro que tivemos problemas de desunião, de arrogância, de incompetência, mas estes não representam nem de longe nossa cena; em pouco tempo serão esquecidos.

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WHIPLASH!- Em "From Hades to Earth", tocada pelo Delpht, pude sentir alguns toques de Elegy. O que vocês pensam?

Alexandre / Não sei. Eu só conheço um disco do Elegy. Creio que, se há mesmo algo de Elegy, foi mera coincidência, pois os caras certamente não conhecem nada (ou muito pouco) dessa banda.

WHIPLASH!- Já o Santarem em "Sweet Flavour of Justification", fez questão de deixar intacto o estilo de seu primeiro álbum com composições próprias, as quais estão entre o psicodélico, hard rock e o tradicional progressivo. Isso faz pensar que atuações como esta foram devidamente planejadas no sentido de saber distribuir as idéias de forma com que estas fossem desenvolvidas por bandas mais rápidas e outras mais calmas, obedecendo os momentos. Isto procede?

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Fausto e André / Sim, as letras foram entregues a cada banda levando-se em consideração seu estilo e o momento da tragédia que elas representam. Esta é a espinha dorsal do projeto.

Alexandre / Pense, se não for pretensão demais, como se o álbum fosse uma trilha sonora. Atores no palco interpretando e a trilha rolando de fundo...

WHIPLASH!- Hammer of the Gods ao tocar "Visions of the Beyond" adicionou alguns elementos modernos que são muito destacados na cena americana de rock. Se algo fosse tão distanciado dos propósitos do projeto, haveria o risco de exclusão e até mesmo um pedido de adaptação à banda?

Fausto e André / Não, conhecemos esta banda desde o lançamento do cd deles e este é seu estilo mesmo. No projeto não tem bandas de new metal, alternative metal ou sejá lá como chamam estas bandas estilo korn. O Hammer of the Gods é uma mistura saudável, que não ofende ninguém; está entre Led Zeppelin e grunge, no bom sentido (risos). Todas as bandas foram fiéis ao que fazem, aliás, por este motivo foram convidadas. Outro estilo que não colocamos foi black, não por não gostarmos mas Shakespeare não previu isto no seu texto (mais risos).

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WHIPLASH!- No momento de maior fúria de "William Shakespeare’s Hamlet", temos o Nervochaos detonando "The Truth Appears", onde o thrash toma conta do pedaço. Outro clássico do álbum, certo?

Fausto e André / Claro. Se o momento exige peso então temos peso, o NervoChaos é uma banda que brilha no seu estilo, tanto aqui como no exterior. E eles capricharam tanto que até pessoas que não curtem mesmo este estilo adoram esta faixa.

WHIPLASH!- No mesmo meio thrash/death, o Torture Squad inseriu ótimas mudanças de andamentos em "Mandate for Freedom". Achei que o resultado foi uma pérola metálica.

Fausto e André / Esta banda é maravilhosa! Todos os cd´s deles são nota 10. Os caras são muito gente fina e o resultado não poderia ser outro. Eles adoraram a idéia desde o início e foram os que mais perguntaram durante estes anos como estava, o que faltava, o que mais eles poderiam fazer... sensacional!

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Alexandre / Adorei a música desses caras. Trash metal não é meu estilo favorito, pois não curto muito esses vocais berrados, entretanto, nessa música, os caras se superaram. Inclusive, caso você escutasse a canção antes da colocação das guitarras, acharia que a banda é de prog metal, tamanha a quebradeira de baixo e batera. Um senhor trabalho de composição.

WHIPLASH!- Vers’Over quando tocou "A Letter to Ophelia" explorou menos o seu lado progressivo presente em seu primeiro álbum, ou seja, "Love, Hate & Everything Between". O que se houve é um som mais direto e reto. Qual a opinião da Die Hard?

Fausto e André / É isto mesmo. Eles vivem tocando ao vivo por todo o estado de São Paulo, é a banda que mais faz shows ao vivo que conhecemos. O lado prog do Vers´Over está presente agora mais na técnica apuradíssima dos músicos que na composição propriamente dita. Com a entrada do novo batera ( Daniel o que???) então, o Vers´Over ficou mais power e menos prog. Digamos que mais é um power com músicos que exploram todos os limites deste estilo.

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WHIPLASH!- A cena carioca também teve espaço com o Imago Mortis detonando "Prayers in the Wind", numa mistura dosada de desespero, tristeza e melodia. A distribuição das letras também considerou o estilo de bandas?

Fausto e André / Esta banda foi, na minha opinião, a que levou mais a sério o formato ópera-rock como Jesus Christ Superstar, Tommy e Evita por exemplo. Foram imensamente felizes no resultado. E, como dissemos, as letras foram exaustivamente estudadas para a definição de quais bandas as executariam. Ale, Flávio e Mauro decidiram isto num "brainstorm" (N. do R.:equivale a "tempestade de idéias") que eles comentam até hoje; fizeram um excelente trabalho

Alexandre / Essa música também é uma das minhas favoritas. Black Sabbath na cabeça!

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Mauro / Bom a história a que o Fausto se refere é a seguinte: num Sábado, passamos pela galeria, pegamos todos os CDs disponíveis das bandas que participariam do Hamlet e fomos para a casa do Alê; compramos uma garrafa de Wisky e fomos ouvir o material. Como tinhamos em mãos a relação das letras, fomos separando as bandas de acordo com seu estilo e comparado com o conteúdo da letra e assim foi até aproximadamente umas seis horas da tarde, quando tinhamos em mãos a lista das letras com a banda que colocaria a melodia e a tranformaria em música.

WHIPLASH!- Por falar em bandas do Rio de Janeiro, achou que faltou o Dust From Misery, a qual fez um excelente trabalho em seu primeiro álbum. Não rolou um convite?

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Fausto e André / Meu, se fossemos convidar todas as bandas que gostaríamos que fizesse parte neste projeto ele seria um box com uns 20 cd´s dentro e demoraria uns 30 anos para realizá-lo (risos). William Shakespeare´s Hamlet foi apenas o primeiro projeto Graças ao seu sucesso outros virão por aí, mas demorará um pouco pois gasta-se muita grana; patrocinadores, sejam bem vindos, estamos cheio de idéias e artistas; e tempo.

WHIPLASH!- "Stormy Nights" com o Symbols também é um momento forte. Acho uma pena que uma banda tão boa tenha terminado. O que vocês pensam?

Fausto e André / Achamos que toda mudança é prá melhor, e não é só retórica não. Veja que exatamente por ser uma boa banda o Edu está na maior banda brasileira do estilo, os que não serviam mesmo para isto tomaram outros rumos e o Symbols hoje, com o Demian nos vocais, é outra promessa. Ainda bem que deixaram dois álbuns excelentes e esta música no Hamlet.

WHIPLASH!- Hangar executando "Hidden by Shadows" foi quase a mesma coisa do Vers’Over: soou menos complexo e mais reto em sua sonoridade.

Fausto e André / Não vejo assim. O Vers´Over está tomando um rumo que está agradando a todos, principalmente a eles mesmos (risos), mas são, digamos, um prog-power (estes rótulos ainda nos matarão). Já o Hangar estava concluindo o "Inside Your Soul" no meso estúdio e na mesma época, então a música deles (Hangar) soou como se fosse uma música do "Inside..." dentro do Hamlet. Penso assim.

WHIPLASH!- Fates Prophecy detonando "Trap" não fugiu de seu primeiro álbum, o "Into the Mind". Realmente foi uma pena que o André Boragina não tenha participado do projeto, e mais ainda que tenha falecido. No entanto, o vocalista que canta no "William Shakespeare’s Hamlet", Sérgio Faga, se mostrou excelente. Acho que será uma substituto a altura do ex-vocalista, o André. O que pensam?

Fausto e André / Pensamos assim também. Hoje o Sérgio está efetivado na banda. Nós sentimos muito também o falecimento do André, mesmo por que ele é era o Fates Prophecy para a gente. Claro que temos amizade com os demais que sobraram, e gostamos de seu trabalho, afinal estão em nosso projeto, mas a falta do André é irreparável.

Alexandre / Foi um choque para todos. O André já estava batalhando na cena metal havia anos, era muito boa gente, sempre simpático, educado, agradável. Não o conheci muito bem, apenas ocasionalmente, mas não tinha o que falar do cara. Era nota dez. Contudo, o outro rapaz (na minha opinião, o maior que já houve) também falecido escreveu algo assim: "The Show Must Go On!"

WHIPLASH!- A musicalidade do Tuatha de Dannan foi algo absurdamente belo em "The Last Words". Cada banda ficou livre para trabalhar da forma que quisesse, musicalmente?

Fausto e André / Desde que os convidamos dissemos que o fechamento seria deles, depois é que o Flávio deu a idéia de fecharmos com "To Be", que é uma música à parte.

Alexandre / Eles tiveram liberdade conquanto nada desagradasse nossos ouvidos. Como já disse antes, se alguém da equipe não gostava de algo, limávamos.

WHIPLASH!- Acredito que um clip seria ótimo para promover a grande obra que é "William Shakespeare’s Hamlet". E como fã, escolheria a faixa "To Be...", pelo fato desta trazer todos os vocalistas do projeto. Isso foi cogitado em algum momento?

Fausto e André / Sim, pensamos num clip e num show, mas sem patrocínio não podemos fazer mais nada. A idéia do show ainda está de pé, existem alguns profissionais batalhando a realização deste conosco. De novo aqui vou eu lembrar aos prováveis patrocinadores que estamos com muita força de vontade para produzir. Obrigado Whiplash! e André Toral por esta oportunidade de convocarmos os interessados a entrar conosco nesta batalha. Cultura no Brasil é uma luta sem fim, sem este apoio de vocês nem isso poderíamos fazer.

WHIPLASH!- Boa parte das bandas que participaram da empreitada tocam suas respetivas músicas que fazem parte de Hamlet em seus próprios shows. Isso é motivo de orgulho para vocês, idealizadores?

Fausto e André / Claro que sim. Eles entraram em nossas vidas e nós nas deles (risos).

Flávio / Claro que nos orgulha. Como exemplo: quando o Vers´Over tocou sua música na abertura do show do Edguy a galera cantou em peso, foi de arrepiar. Acho que o mesmo vai acontecer com o Delpht quando eles tocarem com o Sonata Arctica, em especial porque esta é a música mais comentada do álbum pela galera.

Mauro / Saber que de alguma forma marcamos as vidas de todos os envolvidos de tal maneira que eles continuam mostrando estas marcas para o seu público é simplesmente fantástico.

WHIPLASH!- Agora, tocando no ponto da aceitação de Hamlet, como tem sido a nível nacional e internacional?

Fausto e André / Por mais que viajássemos alto e mais alto não pensamos que isto pudesse acontecer. Claro que houveram críticas negativas, afinal Nelson Rodrigues estava corretíssimo ao dizer que toda uninimidade é burra, mas as críticas favoráveis foram a esmagadora maioria. Desde os órgãos especializados oficiais como a Roadie Crew, que nos deu uma capa, a revista Rock Brigade, o programa de rádio Backstage – Vitão Bonesso-, vocês do Whiplash! e até os fanzines mais humildes e em todo o Brasil

Alexandre / O CD vai sair no México, Chile e Argentina. Os contratos foram assinados na semana passada. Aqui no Brasil, é uma prensagem atrás da outra que esgota. Não poderíamos estar mais felizes. Tomara que toda essa galera que comprou esse CD, vá agora atrás das bandas que mais curtiu, pois o Hamlet é uma vitrine para mostrar todas elas. Dessa forma, que o metal nacional cresça cada vez mais.

WHIPLASH!- Existe uma numeração de vendagens para o mercado Brasileiro?

Fausto e André / Estamos no sexto milheiro. Em se tratando de "underground", é um sucesso!

WHIPLASH!- Internacionalmente, a distribuição tem sido planejada de que forma?

Alexandre / Conhecemos muita gente, mas não é tão fácil como parece. As dificuldades vêm de todos os lados, contudo, chegaremos lá.

Flávio / Como disse fechamos contrato de licenciamento para Argentina, Chile e México. Portanto acredito que na América tudo está indo a mil. Para Europa e Japão as coisas vão andando, assim que tivermos fechado algo com certeza voces saberão.

WHIPLASH!- A promoção tem sido toda elaborada pela Die Hard ou existe uma estrutura à parte?

Fausto e André / São duas empresas: a Die Hard Records e a Van Helsing Distribution. Somos cinco pessoas; apenas nós.

Mauro / Apenas nós é muita modéstia do Fausto, pois quando recebemos o 1O e-mail do Fausto falando dos, eu não diria erros, mas sim das coisas que não estavam do modo como ele havia imaginado, que ele tinha encontrado na prova do que viria a ser o anúncio, mandado pelo artista gráfico Rodrigo Cruz, quase morremos de rir, tamanho foram os números de mudanças a serem feitas, na reunião seguinte. Claro que ao serem passadas as mudanças para o Cruz, o anúncio ficou maravilhoso, então por livre e espontânea pressão o Fausto se tornou o responsável pelos anúncios seguintes.

WHIPLASH!- Em relação à distribuição do álbum, como os interessados podem adquirir o material, aonde e qual o valor de mercado praticado hoje?

Fausto e André / Este é nosso problema: a distribuição. A distribuidora oficial, por enquanto, somos nós mesmos. Os interessados podem escrever para [email protected] ou [email protected]; ainda podem ligar para (11) 3331-3978. O cd também é distribuído pela Lazer Company, Century Media, Hellion, Voiceprint, entre outras. O valor final para o público varia entre R$ 20,00 na Galeria do Rock, e R$ 22,00 em outras praças, devido ao frete, mas o valor final cabe mesmo à cada lojista. Viva a livre concorrência.

WHIPLASH!- Um pergunta boa para se responder: depois de tantos anos para a conclusão do Hamlet, valeu a pena?

Fausto / Claro. Paga-se o preço por ser o pioneiro, mas o resultado compensa cada segundo de apreensão e stress.

André / Valeu muito!

Alexandre / Uma pergunta boa para responder sua pergunta: porque haveria de não valer a pena? Estamos fazendo o que mais gostamos e crescendo com isso. O que mais poderíamos querer?

Flávio / Sem dúvida, abrimos inúmeras portas para a gravadora e para as bandas, e sem dúvida colaboramos bastante para exista uma qualidade técnica melhor no metal nacional. Enfim, criamos um padrão que será seguido por nós mesmos, e acredito que por muitos outros, o que nos orgulha muito.

Mauro / Acho que não mudaria uma virgula do que ocorreu, da idealização ao produto final.

WHIPLASH!- Como a Die Hard já deixou claro, "William Shakespeare’s Hamlet" é somente o primeiro passo em termos de projeto musical. Isto é sinal de que outros virão. No entanto, já se fala em algo que se chamaria "Heaven and Hell". Se isto procede, traria a mesma estruturação de Hamlet, com a mesma idéia de bandas nacionais...enfim, o que nos pode ser adiantado?

Fausto / Sim, temos muitas idéias de outros projetos da envergadura de William Shakespeare´s Hamlet, mas temos um pacto de nunca repetirmos a fórmula. Outro projeto deste porte demorará mais uns três anos ao menos, mas virá, pois já temos em mente o início. Já "Heaven and Hell" é outra coisa: é um projeto também, mas com uma produção totalmente diferente, mas não menos cuidada. Não podemos adiantar ainda muita coisa senão o impacto deixa de existir. Sairá ainda este ano; terá alguns poucos convidados ilustres e alguns músicos fixos, e o trabalho será conceitual, sob este título.

Alexandre / Sei que todos adorariam saber o que estamos aprontando. É provável que vocês vejam a capa do CD antes de saber sobre o que se trata, pois, por enquanto, é segredo total. Contudo, algumas pessoas que tocaram no Hamlet estarão lá, ao lado de muita gente que vocês certamente conhecem.

WHIPLASH!- Gostaríamos de parabenizar a Die Hard pelo ótimo empreendimento, agradecendo por elevar a níveis ainda mais profissionais e internacionais o metal Brasileiro, com um excelente projeto que mostra o que há de melhor na cena nacional. O mundo certamente agradece as gratas novidades existentes em "William Shakespeare’s Hamlet".

Fausto / Nós é que queremos agradecer imensamente o Whiplash! e, em especial, ao André Toral, por divulgar nosso trabalho e apoiar assim nossas iniciativas. Contem conosco.

André / Agradecemos ao Whiplash! pelo o apoio e interesse na divulgação.

Flávio / Se segurem que vem mais por aí

Mauro / Gostaria de agradecer imensamente ao público que nos prestigiou e continua prestigiando, e a todos que nos apoiaram.

WHIPLASH!- Por fim, deixem um recado ao site WHIPLASH!.

Fausto / Não tenho muito tempo de navegar na Internet; quando o faço é para atualizar nosso site www.diehard.com.br. Mas quando estou curtindo, sempre visito o Uol e o Whiplash!. Não se trata de demagogia, pois vocês nem precisam disto; esta declaração é para agradecer e dizer que também me sinto especial fazendo parte do conteúdo do Whiplash!. Valeu galera criativa e responsável. Abraço!!!

André / Obrigado pelo apoio e divulgação.

Alexandre / Caras, muito obrigado pelo prestígio e pela oportunidade de estarmos mais uma vez divulgando nosso material. Obrigado também por abrirem esse espaço para fazer crescer o heavy metal nacional, mantendo o maior site do país. Um abraço.

Flávio / Contimuem como estão; profissionalismo acima de tudo.

Mauro / Obrigado a vocês do Whiplash!, por nos cederem este espaço e acreditarem em nosso trabalho. Obrigado.

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