Anos 80: canções internacionais com nomes de garotas - I
Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 30 de novembro de 2017
Garotas sempre serviram de inspiração para música pop. Pérfidas, adoráveis, inacessíveis. (Ex-) namoradas, amigas, mães, desconhecidas. Crianças, jovens, idosas.
Que tal voltar aos anos 1980, inflacionados da canções com nomes de garotas? O critério é listar uma música por artista (o Toto, por exemplo, gravou diversas com nomes femininos no título).
Também não vale regravação, por isso, Cowboy Junkies, The Fall e Los Lobos ficaram de fora.
Sem dúvida, garotas ficarão de fora, por isso, se você lembrar de mais alguma, nos dê um toque.
Que comece a brincadeira!
A lista tem que começar com a moleca mais famosa da década, Billie Jean, que acusava o cantor de ser pai de seu filho. O álbum Thriller continua o mais vendido da história, 29 anos após seu lançamento.
Também de 82, Annie, I’m not Your Daddy, do King Creole and the Coconuts tem o mesmo tema da letra do arrasa-quarteirão de Wacko Jacko. Mistura de disco, africanidade e latinidad.
Blue Jean (1984) é bem parecido com o nome da garota de Michael Jackson. Embora a canção e o vídeo sejam delícias estilosas, a similitude é sintomática do trabalho de David Bowie nos 80’s. Sua fase como ditador de regras e caminhos acabara em 1980.
Phil Collins inventou um nome estrambólico para a menina que paquerava, mas que sequer sabia o nome dele em Sussudio (1985). A canção foi linchada pela crítica como plágio de Prince, do qual Collins era fã.
O polêmico Like a Prayer (1989) traz linda canção super-Beatles, cuja letra pede para a Querida Jessie não crescer. Madge fingindo ser mimosa. Pop é pose!
Em 83, os funkeiros do Kool & The Gang estouraram com Joanna, garota perfeita, especialmente à noite (eita!).
O Toto gravou algumas canções com nomes de atrizes da época. Em 86, a escolhida foi Lea Thompson, de De Volta Para o Futuro. Será que em alguma outra canção uma mulher foi chamada de "concertina"?
Em 1981, o gélido The Cure lançou Charlotte Sometimes, baseada num livro infantil. Típica de Robert Smith, a garota não é muito usual, ficando acordada à noite em sua cama, olhando o escuro.
Os metaleiros-farofa suecos do Europe brindaram 1986 com a gritada power ballad Carrie, sobre um cara dando um fora na dita cuja.
Em 1984, os escoceses Cocteau Twins lançaram álbum que fazia jus ao título: Treasure. As faixas têm nomes de gente e, as "letras" são cantadas no idioma inventado por Elizabeth Fraser. Uma delas é Beatrix com sua etérea beleza de estrutura "clássica".
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Anos 80: canções internacionais com nomes de garotas
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