Brant Bjork: Um estimulante para o pensamento
Resenha - Jacoozzi - Brant Bjork
Por Ricardo Cunha
Postado em 31 de maio de 2019
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Mais conhecido como o baterista da formação original do Kyuss, Brant Bjork é multi-instrumentista e produtor. Como integrante da referida banda, ajudou a fundar a cena stoner rock na Califórnia/EUA e depois a e expandi-la para o mundo. Enquanto esteve na estrada com sua banda na época (Brant Bjork and the Bros), o músico produziu e acumulou muito material que foi gravado por volta de 2010, mas somente lançado agora. Era uma época produtiva para o cara, tanto na estrada quanto no estúdio. Ao longo dos anos, tanto na carreira solo, quanto nas diversas bandas em que participou, produziu uma discografia realmente impressionante.
Jacoozzi tem 10 faixas e 46 minutos de duração. Um álbum tão despojado quanto ele nunca conseguiu fazer. Não há vocais na maior parte do disco e isso me deixou com a sensação de há muitas oportunidades perdidas para um trabalho desse nível.Mas sabe-se la as circunstâncias em que as composições foram feitas e para quem elas se destinam. De um modo geral parece que como multi-instrumentista foi tirando coisas de sua cabeça e juntando e mexendo até transformá-las em música. No final das contas, produziu um dos trabalhos mais pessoais de sua carreira. Por falar nisto, este não é um disco tradicional de Brant. Em essência, é muito mais um álbum de percussão. E você poderá concordar com isso ou não, mas observe o quantidade de momentos dedicados a bateria e percussão. Sem falar nos momentos em que ela aparece verdadeiramente em primeiro plano.
Por fim, o disco é estranho em certa medida e, para compreendê-lo no mínimo que seja, é necessário estar com os ouvidos bem abertos. Na maior parte do tempo, o exercício da audição é facilitado pela leveza das canções, mas há pontos de repetição que devem cansar rapidamente os mais impacientes. Particularmente, para este que vos escreve, trata-se de um produto que deve agradar muito aos fãs de jazz, world music e a todos os que amam experiências e experimentos de estúdio. Eu definiria o disco como um "estimulante para o pensamento".
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
Dirk Verbeuren relembra como foi seu primeiro contato com o Megadeth
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Turnês não rendem dinheiro, diz Gary Holt: "A gente toca para você vir visitar a nossa loja"
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
O megavocalista que Axl Rose teve como seu maior professor; "eu não sei onde eu estaria"
Robb Flynn defende o Bring me the Horizon da "polícia do metal"
O dia em que Romário foi assistir a um show do U2 - e não gostou do que viu
Esposa de Gene Simmons mostra "suspeito" levando presentes de Natal na porta de casa
Nergal (Behemoth) celebra o Natal? O próprio responde
Pegou pilha? Nergal rebate crítica de fãs sobre "The Shit Ov God", do Behemoth
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
A honesta resposta de Kiko Loureiro para quem o chama de arrogante e metido
Quando o Rush abriu para uma banda lendária e Alex Lifeson quase desistiu da guitarra
O profundo significado da cruz de "Appetite For Destruction", segundo Axl Rose

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



