Soilwork: Um disco com o padrão de qualidade da banda
Resenha - Verkligheten - Soilwork
Por Mateus Ribeiro
Postado em 16 de janeiro de 2019
Nota: 10 ![]()
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O SOILWORK lançou seu mais novo álbum de estúdio, intitulado "Verkligheten", na sexta feira, dia 11 de janeiro.
A expectativa em torno do lançamento era alta, uma vez que estamos falando de uma banda extremamente criativa e competente.Após algumas audições, posso afirmar categoricamente que valeu a pena esperar tanto tempo por um novo lançamento, e que "Verkligheten", além de manter o costumeiro alto nível das composições, mostra inovações na sonoridade da banda, que mais uma vez, gravou um material único.
Algumas músicas já haviam sido lançadas em 2018. "Arrival", a primeira dleas, é o tipo de composição que costuma abrir os discos do Soilwork: riff complexo, bateria moendo, além de um refrão rápido, pesado e melódico. A segunda música divulgada foi "Full Moon Shoals", que depois de um início cadenciado, entra em um ritmo mais acelerado. É bem provável que se torne um dos pontos altos nos shows.
Por fim, a banda liberou o vídeo de "Stålfågel", que merece um parágrafo especial. Essa música que me deixou um pouco espantado: o início lembra o menu de algum jogo de videogame dos anos 90, o refrão me fez imaginar que o SURVIVOR estava fazendo mais uma música pra filme, e o clipe é uma mistura de X-Men com Jetsons, pelo clima futurístico. Depois do susto, ouvi mais algumas vezes, e no fim das contas, acho que o SOILWORK pulou a cerca e acabou tendo um filho (muito bonito) com o THE NIGHT FLIGHT ORCHESTRA. Vale destacar o trabalho vocal de Björn Strid, que usa a voz limpa em praticamente toda a música, que por sinal, conta com a participação de Alissa White – Gluz, vocalista do Arch Enemy.
Essas três músicas deixavam a entender que "Verkligheten" seria um disco variado. De fato, é. Tudo o que fez a banda se tornar um fenômeno está presente no álbum: peso, melodia, rapidez, e certa dose de complexidade. É bem provável que demore um pouco para entrar na cabeça, mas tem tudo para se tornar um dos grandes lançamentos da fase mais recente do SOILWORK.
Existem muitos momentos que podem ser apontados como destaque. "Bleeder Despoiler", por exemplo, poderia facilmente se passar por uma música do clássico "Natural Born Chaos". Também merecem atenção a viajante "Witan", "The Nurturing Glace", "The Ageless Whisper", "Needles And Kin" (música que conta com a participação de Tomi Joutsen, vocalista do AMORPHIS), e a caótica "When The Universe Spoke".
É desnecessário afirmar que o desempenho dos músicos é perfeita, como em todos os álbuns da banda. Porém, a participação do baterista Bastian Thusgaard é digna de aplausos. O jovem dinamarquês demonstrou uma segurança gigantesca, e tocou como se fosse um veterano. Aparentemente, os fãs não vão sentir saudade do estupendo Dirk Verbeuren.
Um disco com o padrão SOILWORK de qualidade. Se você é fã, sabe do que estou falando. Se não é, ou não conhece o trabalho da banda sueca, "Verkligheten" pode ser um ótimo cartão de visitas!
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