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Ghost: a banda é como o Batman

Resenha - Prequelle - Ghost

Por Nilton Rodrigues
Postado em 05 de junho de 2018

Nota: 9

Para entender Prequelle é preciso avaliar o cover presente no álbum, o clássico It’s a Sin, dos britânicos Pet Shop Boys. Parece uma escolha aleatória, mas a decisão dessa música estar no disco revela muito do espírito e da proposta de Tobias Forge para essa nova fase do Ghost.

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Pet Shop Boys foi (e ainda é) sucesso no mundo inteiro com sua música dançante, pegajosa e repleta de mensagens escondidas por trás de um estilo teoricamente feito apenas para as pistas de dança. Na batida eletropop da dupla existe extravagância, excelentes melodias e o melhor, mensagens para quem estiver disposto a captá-las. Assim como Prequelle.

O Ghost mirou na cartilha do espetáculo e na quebra de expectativas para seguir em frente. E isso não é nenhuma novidade. A banda sempre se apropriou dos gêneros musicais e colocou seu tempero para criar algo refrescante para o cenário musical, ainda mais para o sisudo mercado do rock/metal. Se em Opus Oponymous (2010) a regra era fazer reverência total ao occult rock setentista e ao horror metal a la Mercyful Fate, nos álbuns seguintes eles foram refinando essa fórmula, deixando tudo menos carregado e mais autoral, beirando ao escracho (o que nunca deixou de ser, na verdade. E isso é ótimo!)

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Em Prequelle a banda chegou ao momento que parecia estar sempre destinada, quer você goste ou não. É como se todos os elementos que marcaram a banda nos últimos dois anos tivessem tomado o cogumelo do Super Mario. Tudo está maior e poderoso: o charme retrô do terror setentista, o aspecto pop star do vocalista, as letras demoníacas que parecem ter saídas de um gibi pulp e principalmente o som, que abraça os anos 80 com força. Das novas músicas, poucas lembram o Ghost dos dois primeiros discos, sendo essas, principalmente Rats! e Faith.

Mas Forge sabe exatamente o que faz. Dance Macabre é brilhante dentro da sua proposta que é emular um hard rock farofa. É acessível, dançante, debochada. A instrumental Miasma é uma mistura esquizofrênica de jazz, e prog com teclados sintetizadores que parecem a abertura do desenho Pole Position do SBT. Ainda tem a radiofônica Witch Image, que lembra um The Beatles pré Rubber Soul, com suas melodias simples, porém inegavelmente cativantes. Sim, tudo isso está dentro dos diabólicos planos de Tobias Forge.

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Mas nem tudo são flores em Prequelle. Existe uma fatia muito grande de músicas lentas no álbum. Pro Memoria, Life Eternal e See The Light apesar de serem belas canções, fica a sensação de que o disco poderia pisar mais fundo no acelerador, abraçando de vez essa vibe de discoteca do inferno.

Ghost é como o Batman. O Cavaleiro das Trevas da banda pode ser encontrado em 2010. O Ano Um em 2013. Digamos que agora é a série dos anos 60. Nem melhor, nem pior, apenas belezas diferentes. Que essa reinvenção criativa continue por muitos anos ainda.

Enfim, esse é Ghost de 2018. Decepcionante para alguns, genial para outros, polêmico para todos. Mas qual seria a graça não fosse assim, não é mesmo?

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1. Ashes
2. Rats
3. Faith
4. See the Light
5. Miasma (Instrumental)
6. Dance Macabre
7. Pro Memoria
8. Witch Image
9. Helvetesfönster (Instrumental)
10. Life Eternal


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