Dark Tranquillity: Experimentalismos em quarto álbum
Resenha - Projector - Dark Tranquillity
Por Vitor Sobreira
Postado em 19 de agosto de 2017
A banda sueca Dark Tranquillity é uma das maiores representantes do que se convencionou a chamar de "Gottemburg Sound", e conseguiu através da qualidade de sua música uma carreira sólida, sempre atraindo mais seguidores e dividindo a opinião dos fãs. Evoluindo a cada álbum, a banda chegou ao final dos anos 90 com seu quarto disco oficial, que saiu em 10 de agosto de 1999 pela Century Media.
Dark Tranquillity - Mais Novidades
Sob o título ‘Projector’, o álbum apresentou uma musicalidade experimental em seu Death Metal Melódico, e causou espanto pelos novos elementos, como o uso de bastante vocais limpos e nuances ‘melancólicas’ que se aproximam do Gothic (as faixas "Undo Control", que conta com os vocais de Johanna Andersson, e "Auctioned" são alguns bons exemplos, caso você ainda não tenha escutado o disco).
É difícil saber com precisão o que uma banda realmente pretende fazer com sua música ao longo dos lançamentos mas o recomendável é se ouvir com calma o material diferenciado lançado, como é o caso do Dark Tranquillity com este ‘Projector’. Analisando friamente, os músicos de maneira alguma decepcionaram em suas performances muito bem executadas, e as composições não podem ser tachadas como ruins, ou mesmo a qualidade de produção deve ser desmerecida, pois apesar dos experimentalismos gritantes o álbum ainda pode chegar a surpreender, o mínimo possível.
Ainda em tempo, a velocidade foi bem reduzida, e para se ter uma ideia, sinais desse detalhe aparecem com alguma nitidez nas faixas "Freecard", que inicia o trabalho, "The Sun Fired Blanks", já com uma pegada mais próxima do som habitual dos suecos, e em alguns momentos de "On Your Time", que encerra o ‘track list’ oficial, com o dualismo entre riffs rápidos e dedilhados, e vocais guturais e limpos.
"Projector" foi relançado em 2008 – pela mesma gravadora – remasterizado, com uma nova arte de capa no slipcase e contando com quatro bônus (sendo uma a versão ao vivo de "Therein"), que também merecem uma boa audição: "Asleep in the Bandaged Light" (Instrumental), "No One" e o destaque "Exposure".
Ao contrário do que se possa imaginar com uma empreitada ousada dessas, a banda não encerrou suas atividades, mas seguiu em frente e até hoje atua no cenário, de cabeça erguida. Apenas ouça e tire suas próprias conclusões!
Banda:
Mikael Stanne (vocal);
Niklas Sundin (guitarra e arte de capa);
Michael Nicklasson (guitarra);
Martin Henriksson (baixo);
Anders Jivarp (bateria);
Participação Especial:
Johanna Andersson (Vocal)
Faixas:
01. Freecard
02. Thereln
03. Undo Control
04. Auctioned
05. To a Bitter Halt
06. The Sun Fired Blanks
07. Nether Novas
08. Day to End
09. Dobermann
10. On Your Time.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Fabio Lione e Angra comunicam fim da parceria
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de seu álbum solo
O membro do Angra que contribuiu demais para reunião da formação "Rebirth"
As duas preocupações de Rafael Bittencourt com o anúncio do show da formação "Rebirth"
A melhor banda de rock de todos os tempos, segundo Bono do U2
Mystic Festival terá cerca de 100 bandas em 4 dias de shows; confira os primeiros nomes
O cara que canta muito, mas Malcolm Young disse que jamais poderia entrar no AC/DC
Tobias Forge quer praticar mergulho para tornar uso de máscara no palco menos claustrofóbico
5 melhores momentos prog de bandas do hard rock oitentista, segundo o Loudwire
Músico toca clássico do Guns N' Roses para leões em zoológico e gera reação inesperada
"Melhor que os Beatles"; a banda que Jack Black e Dave Grohl colocam acima de todas
As duas únicas camisas de futebol permitidas nos shows do Oasis em São Paulo
Dark Tranquillity confirma show em São Paulo para janeiro de 2026


