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Therion: Gothic Kabbalah é um álbum acessível

Resenha - Gothic Kabbalah - Therion: Um álbum acessível

Por Rafael Lemos
Postado em 24 de maio de 2016

Nota: 4 starstarstarstar

Em Gothic Kabbalah, álbum lançado em 2007, o Therion seguiu a fórmula trilhada pelos dois álbuns anteriores, onde deixou de lado a predominância dos corais para valorizar as vozes individuais dos cantores e utilizou, também, menos passagens clássicas em valorização do lado mais Metal da banda.

As mudanças iniciadas em Lemuria e Sirius B e que estão intensificadas aqui, certamente decepcionam os fãs da fase em que o álbum Theli começou assim como o Theli representou uma decepção aos fãs dos primórdios, quando o Therion era uma banda de Death Metal.

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Antes de abordarmos as composições, é preciso falar sobre o belo encarte do cd. Este cd duplo possui um encarte farto em páginas, onde se encontram desenhos de símbolos místicos, letras das músicas, informações técnicas e até mesmo uma foto da banda (o último cd com uma foto do grupo foi em Theli, de 1996).

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Como já era de se esperar, o Therion enfatizou aqui o som do baixo, guitarra, bateria, teclado e as vozes individuais. As músicas estão menos complexas do que  nos álbuns feitos entre 1996 e 2001 (que considero a fase áurea da banda), algumas até com vocal que podemos considerar pop mas, por outro lado, algumas estão melhor trabalhadas do que nos dois últimos discos, Lamuria e Sirius B mas ainda muito abaixo do que o Therion pode fazer. Isso porque, nesses dois discos anteriores, a banda estava iniciando o experimento em utilizar vocalistas individuais e aqui parecem já estar mais confortável com essa configuração. Os solos de guitarras aqui executados estão ótimos também.

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Com essa tímida e quase que  imperceptivel melhora, Gothic Kabbalah não é um trabalho que da pra pra ser considerado bom, mas no máximo regular. Longe ele está dos melhores discos da banda, que impressionavam pela complexidade. A sonoridade mais simples aqui adotada torou a música deles comum, reducionista e simplista como se fossem qualquer banda de Heavy Metal que se rem por ai com influências clássicas. Isso significa que as músicas aqui gravadas estão totalmente acessíveis a um público de pouca erudição auditiva.

Como pode uma banda piorar tanto ? Uma das explicações possíveis pode ser o método de composição. Como se sabe, Christofer Johnsson era quem costumava realizar todas as partes instrumentais, enquanto a letra ficava a cargo de Tomas Karlsson, fundador da Dragon Rouge, uma sociedade mística e secreta que se baseia no conhecimento dracomiano, de onde vem a temática da banda. Neste álbum, os demais integrantes passaram a compor também, resultando em um album diversificado quanto a propostas musicais.

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A primeira das canções, "Der Mitternachtslöwe" é um Metal com muito peso, enquanto a faixa título que vem em seguida tem boas passagens, como no refrão, sendo um dos destaques do disco. A sombria "The perennial Sophia" é uma musica mais envolvente.

Apesar do vocal que lembra Avril Lavigne de tão pop, a música "Trul" tem alguma coisa que a salva, como o tempo todo sincopado, de algumas escalas exóticas que dão um ar levemente folclórico ao som e o belo solo de guitarra. Mesmo assim, é daquelas músicas que se ouve uma vez na vida quando se escuta o cd pela primeira vez e depois nunca mais.

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A melhor música do álbum é a que o encerra, "Adulruna Rediviva", mais carenciada e com belas partes de guitarra. Aliás, quando o álbum encerra, não é raro fizermos "Que bom que acabou !".

Outras, como "Tuna 1613", "Son of the staves of time", a desprezível "Close up the streams" (que inicia com a pior voz que se pode ouvir em um disco da banda), "The wand of abyss", "Three treasures" (que considero a pior música deles) e tantas outras que,  embora bem executadas, deixam um muito a desejar para um nível elevado de banda como o Therion tem potencial de voltar a ser: parece que falta algo nelas. São daquelas músicas e njoativas, cansativas, dos tipo que não desenrola, entende ? Gothic Kabbalah, por ter algunas musicas regulares, não é um trabalho que decepciona por completo mas, certamente, também não gera euforia e nem dá pra reconhecer esse Therion com o de um passado recente.

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Comparem a música abaixo com qualquer outra da fase grandiosa do Therion que vocês perceberão como muitas vezes não se pode mecher em time que está ganhando. A olha que essa não é a pior do álbum.

Faixas:

CD 1
01 Der Mitternachtslöwe
02 Gothic Kabbalah
03 The Perennial Sophia
04 Wisdom and the Cage
05 Son of the Staves of Time
06 Tuna 1613
07 Trul
08 Close Up the Stream

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CD 2
01 The Wand of Abaris
02 Three Treasures
03 Path to Arcady
04  TOF: The Trinity
05 Chain of Minerva
06 The Falling Stone
07 Adulruna Rediviva

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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