Traffic: "John Barleycorn Must Die", álbum altamente recomendável
Resenha - John Barleycorn Must Die - Traffic
Por Richely Campos
Postado em 15 de fevereiro de 2016
Saindo do trabalho chateado porque o chefe não reconhece seus feitos, entra no carro rumo a sua casa que fica aproximadamente 30 minutos de distância; horário de verão, calor razoável, no Km 10 o trânsito congestiona, você pensa que demorará poucos segundos e assim se dá conta que já passou duas horas, seu corpo dolorido, cabeça uma chaminé, uma guerra urbana de buzina, palavrão, estresse, assalto, raiva, monóxido de carbono e possível sinal de chuva. No interior de sua mente as cenas do filme "UM DIA DE FÚRIA" protagonizado por MICHAEL DOUGLAS são processadas podendo gerar um estopim, na corda bamba está sua paciência, o caos externo influencia sua personalidade que inicia uma transformação oposta do seu caráter; mas você respira, seu espírito é mais forte do que este mal, você dá um sorriso, olha pra fora, pensa na sua vida, abre um sorriso, um suspiro de alívio, a tensão gerada é totalmente subestimada; calmo seu raciocínio lógico restabelece, sua inteligência se auto-regenera e segue seu destino conscientemente. Diante deste tráfego nebuloso existe outro tráfego suntuoso capaz de deixá-lo sóbrio e altamente sagaz diante da sabedoria musical encontrada; a tal sapiência é a banda TRAFFIC em seu magnífico álbum "JOHN BARLEYCORN MUST DIE" de 1970.
O álbum abre com a instrumental "GLAD" de início STEVE WINWOOD apresenta seu entusiasmo nos teclados com uma bela melodia dançante, percussão de JIM CAPALDI catalisando o ritmo, CHRIS WOOD maravilhosamente solando seu saxofone. Referência de jazz rock com R&B.
"FREEDOM RIVER" o saxofone de início expõe uma atmosfera nostálgica, o vocal de WINWOOD perfeito, as bases rítmicas consistentes, a flauta de WOOD proporciona uma estrutura catártica. Destaco a bateria de JIM CAPALDI, excelente.
"EMPTY PAGES" uma balada dançante construída sobre a base R&B. A supremacia dos teclados deixa esta canção fascinante.
"STRANGER TO HIMSELF" canção acústica agradável com bases marcantes e WINWOOD tornando a própria mais robusta com a introdução da guitarra.
"JOHN BARLEYCORN (MUST DIE)" quando ouço está canção vejo um portal se abrindo diante de mim e um mundo paralelo se mostra como espécie de vida cotidiana da literatura de J.R.R.TOLKIEN. Belíssima.
"EVERY MOTHER’S SON" é caracterizada totalmente pelo talento de STEVE WINWOOD que nesta faixa apenas não toca bateria. A canção é sobreposta por um arcabouço jazzístico primoroso mais agitado e uma linha de guitarra excelente.
Este álbum é altamente recomendado.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



"Come to Brazil" - 2026 promete ser um ano histórico para o rock e o metal no país
Welcome to Rockville 2026 divulga line-up oficial
A maneira curiosa como James Hetfield reagia aos fãs que o ofendiam por conta de "Until It Sleeps"
As 50 melhores bandas de rock da história segundo a Billboard
O melhor cantor de baladas de todos os tempos, segundo Bob Dylan
O riff do Guns N' Roses que Slash acha bem melhor do que o de "Sweet Child O' Mine"
Manowar anuncia turnê celebrando álbuns "Fighting the World" e "Kings of Metal"
Três Álbuns Seminais Lançados em 1975, nos EUA
A analogia com Iron Maiden explica decisão do Avantasia, segundo Tobias Sammet
Plantão Médico Deep Purple: 6 membros atuais e antigos que convivem com problemas de saúde
O guitarrista a quem Elvis Presley pediu aula de guitarra: "Ele ficava vendo minhas mãos"
As 3 melhores músicas do Aerosmith de todos os tempos, segundo Regis Tadeu
Gary "Mani" Mounfield, baixista do Stone Roses e Primal Scream, morre aos 63 anos
O que Chorão canta no final do refrão de "Proibida Pra Mim"? (Não é "Guerra")
Ozzy Osbourne não ouvia tanto rock pesado quanto as pessoas imaginam, revelam filhos
Os dez melhores mascotes da história do Metal, em lista da Metal Hammer
A banda de Hard Rock dos anos oitenta que para Axl Rose "ferrou com tudo"
O clássico dos anos 80 que é uma das músicas mais pesadas da história, segundo Scott Ian
O vocalista que quase entrou no Crosby, Stills & Nash no lugar de Neil Young



